sexta-feira, 28 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
terça-feira, 18 de março de 2014
Um ponto, um mantra, uma oração.
"A Umbanda cheira rosa, a Umbanda cheira guiné...
A Umbanda cheira rosa, a Umbanda cheira guiné...
Cheira cravo e cheira rosa, cheira flor de laranjeira...
Cheira cravo e cheira rosa, cheira flor de laranjeira."
Cheira cravo e cheira rosa, cheira flor de laranjeira...
Cheira cravo e cheira rosa, cheira flor de laranjeira."
segunda-feira, 10 de março de 2014
CONSULENTES E A ASSISTÊNCIA NA UMBANDA
Muitas pessoas chegam
aos Centros Umbandistas, assim como acontece nos diversos templos religiosos,
em busca de orientação espiritual, em busca de preencher seus corações, em
busca da compreensão sobre Deus e sobre a vida.... Mas a maioria absoluta chega
buscando auxílio. Nada mais natural do que procurarmos ajuda quando mais
necessitamos. É para isso que a Umbanda existe, pregando a caridade pura e
irrestrita!
Os Templos Umbandistas
funcionam como verdadeiros hospitais para almas machucadas. Eles são
habilitados a cuidar, tratar e, principalmente, ensinar a prevenir. Da mesma
forma que os médicos cuidam do corpo, as entidades de luz tratam das feridas de
nossas almas e procuram nos aplicar remédios que vão preencher o vazio que há
dentro de cada um de nós...
Como costumamos ouvir
por aí, existe um remédio para cada tipo de necessidade... E por mais que os
remédios, por vezes, não tenham um gosto doce como esperamos encontrar quando
precisamos, eles atuam diretamente na cura da mazela que nos incomoda, mesmo
que não consigamos enxergar. Eles fortalecem nosso corpo, dão força ao nosso
sistema imunológico, combatem os vírus e bactérias que não vemos e nos preparam
para resistirmos aos seus ataques sem que fiquemos dependentes de sua
utilização. Assim também é o tratamento espiritual.
As Entidades de Luz
enxergam em nós os sintomas que ainda não conseguimos identificar. Observam
manchas em nossos corpos fluídicos que podem dizer muito mais do que
conseguimos imaginar. E a partir do que observam, aplicam a cada um de nós o
tratamento que precisamos para curar nossos males espirituais. Nem sempre
ouvimos o que esperamos, nem sempre somos tratados como achamos que fazemos
jus... Mas com toda certeza, se formos humildes o suficiente para aceitar as
nossas limitações e tivermos a nossa fé fortalecida em nosso Pai Celestial, no
seu devido tempo, a luz Divina alcançará nossos corações e nos libertará
daquilo que não buscamos para nós mesmos.
Observem que só nos
curamos quando não buscamos o mal para nós. As entidades praticam a caridade
através da manifestação do amor. Transmitem, aos que as procuram, tudo de si e
do que sabem para auxiliar aos que necessitam. Entretanto, é parte fundamental
do tratamento, que acreditemos na cura e paremos de buscar as fontes causadoras
de nossas angústias. Boas energias são atraídas com bons pensamentos. Boas
conquistas são alcançadas com boas atitudes. Querer se curar é fundamental para
que obtenhamos bons resultados.
O tratamento na
Umbanda acontece dentro da verdade de cada um. Toda Casa de Umbanda que segue
os verdadeiros fundamentos da prática do amor e da caridade é protegida e
imantada por Entidades de Luz que guardam e cercam o local de trabalho. Elas
fazem a segurança contra a entrada de outros Espíritos que, por vezes, não
nutrem os mesmos objetivos que a corrente da casa. Porém, há algo muito respeitado
que se chama Livre Arbítrio. É esse Livre Arbítrio que nos permite decidir se
queremos a proteção que nos é generosamente ofertada quando vibramos junto com
a corrente de fé formada nos Templos ou se queremos atrair para perto de nós as
energias inferiores que estão externas à Casa.
Aí nos perguntamos...
Mas a guarda não teria que ser mais forte do que isso? Independente da minha
vontade eu não teria que ser protegido? É nesse ponto que lembro mais uma vez
do seu Livre Arbítrio. A Casa Umbandista e todos os irmãos que participam
das reuniões são e sempre serão protegidos. Contudo, se você, individualmente,
decidir por atrair más energias, pensamentos negativos ou se concentrar em
sentir algo que destoe da corrente que se forma na casa, com certeza exercerá o
seu direito de atrair para você aquilo que você procura, sem que seja permitido
emanar para os outros, o que você busca para si. É tudo uma questão de escolha
e fé.
Todos aqueles que
chegam a uma Casa Umbandista fundamentada e se sentam na assistência da mesma,
fazem parte da corrente energética da Casa. Porém, como já nos ensinou o Mentor
de Chico, Emmanuel, é preciso sempre atentar para três questões muito
importantes: a Disciplina, a Disciplina e a Disciplina. Por isso, em uma Casa
Umbandista, mesmo que você sinta que seus guias espirituais estão próximos de
você (pois eles com certeza estão), eles não serão indisciplinados para querer
que você incorpore se não for orientado a isso pela Dirigência da Casa ou pelos
Guias Chefes.
Todos nós temos o controle
sobre nosso corpo e sobre as sensações que percebemos. Sentir aproximação
espiritual é bastante normal quando fazemos parte da corrente de um Centro
Espírita, alguns sentem mais, outros menos. Portanto, se você está sentado na
assistência, tenha certeza de que está protegido e de que os seus guias
espirituais, dado o grau evolutivo bastante avançado que possuem, respeitarão a
disciplina da Casa e incorporarão quando e se for dado permissão pela Casa.
Nesse momento então, você será chamado pelas entidades para adentrar o salão de
gira e elas pedirão que você se concentre para que haja a incorporação. Isso
não acontece sem a sua vontade e nem muito menos, sem a permissão da Casa.
Outra situação que
algumas vezes observamos nos dias de atendimento é o consulente chegar dizendo
que não está se sentindo bem e não conter a sua ansiedade para que chegue a
hora de ser tratado. Entretanto, como diz nossa Guia espiritual, Vovó
Antonieta, “Alguém já viu um atestado de óbito em que na causa da morte esteja
escrito: ESPÍRITO?” Acho muito improvável, não é? Todos nós podemos aguardar o
momento de sermos chamados para tratamento. E, além disso, quando há algo que
realmente não possa esperar (o que realmente pode acontecer), a própria Casa se
encarrega de socorrer imediatamente, sob a orientação dos Guias de Luz. Por
isso, temos que confiar na Casa que frequentamos, nas Entidades de Luz que se
manifestam em nome de Deus, nos Médiuns da corrente e na firmeza da Guarda
Espiritual que nos cerca.
Quando qualquer pessoa
chega à Casa Umbandista, automaticamente ela já está sendo tratada. A casa é
firmada e protegida para que nenhuma energia inferior possa atuar sobre quem
não esteja procurando por isso. Se você busca por auxílio, aprenda a aguardar
pelo remédio... Aquilo que você acha que precisa, nem sempre é o que você
realmente precisa. Se você vai ao médico tratar um problema de saúde, não deve
esperar que ele aplique a você o tratamento que você acha que funciona... Se
não pra que ir ao médico se você já sabe o seu tratamento, não é mesmo?
Por diversas vezes já
vi em Nossa Casa, pessoas chegarem à assistência e começarem a manifestar algo
que afirmam ser uma incorporação, começarem a sacudir seus corpos como se uma
força do além tomasse conta delas contra sua própria vontade... Mas como vimos,
nada acontece contra a vontade de ninguém. Se você ficar atraindo energias para
você, com certeza elas se aproximarão e, com certeza, você as sentirá! Contudo,
não esqueça do alto nível de disciplina que os Bons Espíritos possuem e no
respeito à Casa que com certeza têm... Baseados nisso, entendemos que se algo
fugir ao que permite a Casa, não são os Espíritos de Luz que estão atuando
sobre você! Nesse caso, como Vovó costuma nos ensinar, aquele Espírito que não
respeita o solo sagrado que adentra, não merece atenção dos que trabalham pelo
bem. No mesmo momento em que tenta chamar atenção com suas más condutas, não
merece receber atenção daqueles que se dispõem à prática despretensiosa do bem.
E assim, acabam por desistir de seus intentos...
Então você está
querendo dizer que não há como Espíritos inferiores entrarem na Casa se um
médium não ficar atraindo sua energia para si? Não foi isso que disse. Um
Templo Umbandista, por ser um pronto-socorro espiritual, atende tanto aos
encarnados quanto aos Espíritos que precisam de tratamento. Todavia, quando
eles precisam de tratamento, são trazidos pelos próprios Espíritos de Luz, que
visam alcançar a melhora das condições desses seres ainda tão materializados e
ligados às energias terrenas e também daquelas pessoas que eles possam estar
obsidiando (o famoso encosto). Assim, recebem a permissão de adentrarem a Casa
e, nas mãos das entidades da Casa, se apresentam para que possam ser tratados e
conduzidos aos seus lugares de destino. Esses Espíritos inferiores, sim, tem a
permissão de estar dentro do Templo, por tempo determinado e com uma finalidade
específica. De outra forma, não.
Bom irmãos, espero ter
ajudado na compreensão desse aspecto tão importante da nossa religião. Espero
que compreendamos a graça de sermos tratados pelas entidades de Luz e que
tenhamos sempre humildade suficiente para aceitar o tratamento que nos for
designado, com bastante fé, alegria e resignação.
domingo, 9 de março de 2014
QUARESMA E UMBANDA
Falar de Umbanda e
Quaresma é um tema instigante e polêmico na medida em que a Quaresma, em si,
não é ritual que faça parte de nossa religião. No entanto, em virtude do sincretismo
religioso, muitas casas umbandistas adotam esse período como época de fechar a
Casa e suspender o atendimento de consulentes e prática da caridade.
Esse fator histórico
teve origem durante o Brasil Colonial, quando os senhores de engenho e de escravos
tendo como base suas crenças na Igreja Apostólica Romana, durante a quaresma
adotavam a prática de cobrir suas imagens e fechar suas Igrejas, entrando em introspecção
pelo período representativo da caminhada de Jesus pelo deserto.
Pelo fato dos escravos
serem obrigados a esconder seu culto aos Orixás através do sincretismo,
convencionou-se que durante a quaresma como não havia culto aos santos católicos,
também não havia culto aos Orixás, passando com o tempo a Umbanda a incorporar
essa tradição, baseando algumas casas a explicação no fato de que durante a quaresma
os espíritos de luz e entidades de Umbanda afastam-se do plano Terra, razão pela
qual as casas umbandistas ficariam impossibilitadas de praticarem a caridade.
Era assim que os
Terreiros fechavam na gira que precede o Carnaval, cruzando seus filhos com
pemba e com cinza, a fim de proteger a todos dos fluidos negativos e espíritos inferiores
que circulavam pelo ambiente astral do planeta, só reabrindo na Sexta-Feira Santa
com a cerimônia do amaci e batismo. Fechava-se o Congá com cortinas, e cobriam-se
as imagens com panos brancos ou roxos, conforme a tradição católica.
A palavra Quaresma vem
do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias
que antecede a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada
no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV. Cerca de
duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a
festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano
350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim
surgiu a Quaresma.
Na Bíblia, o número
quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo
de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da
Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens
dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo
deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias
que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que
durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre
antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um
clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
As celebrações da
quaresma têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de
Jesus, o começo da Semana Santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja,
Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.
Depois, celebra-se a
Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira santa, conhecida também como o lava
pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e, portanto, o resgate
dos pecadores. Depois, vem a celebração da Sexta-feira da Paixão, também conhecida
como sexta-feira santa, que celebra a morte do Senhor, às 15 horas. Na sexta à noite
geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das
14 passagens da vida de Jesus. No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é
celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio
Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó
viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus.
Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no domingo, data da
ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.
Essa é a seqüência de
atos perpetrados pela Religião Católica nos rituais que envolvem a quaresma e a
Páscoa. Dessa forma, por mais que esses hábitos estejam arraigados em nossa
cultura, devemos ter em mente que essas práticas são católicas, não pertencendo
à Umbanda.
Para nós umbandistas o
que importa é que nossa casa deve estar aberta para atendimento àqueles que
necessitam do socorro espiritual de nossos guias e entidades. Pelo fato de ter se
convencionado que a quaresma é um período onde as entidades superiores não trabalham,
acaba sendo criado um ambiente propício à instalação de energias deletérias e nocivas,
próprias de espíritos atrasados espiritualmente. É por força, portanto dessa mentalização
e crendice popular que necessitamos da proteção, amparo e esclarecimento das
entidades que nos guardam e às nossas casas umbandistas. Não pode haver pausa
no socorro espiritual, uma vez que aqueles que praticam o uso de energias
negativas não tiram férias.
Temos que compreender,
aprender e praticar melhor nossa religiosidade, sem nos deixarmos influenciar pela
religiosidade e costumes religioso de outras religiões. “A tradição de se
fechar os Templos de Umbanda quando não havia liberdade de crença, não tem
razão de ser no mundo atual. Muito ao contrário, é nessa época que NÃO DEVEMOS
PARAR, é nessa época em que a quimbanda maligna trabalha à vontade, que o
Templo deve estar preparado para, com o auxílio das Entidades de Luz, denunciar
qualquer trabalho negativo que tenha sido feito para atrapalhar seus Filhos de
Fé ou frequentadores. Atualmente, interromper os trabalhos do Templo na
Quaresma é descabido, é ingenuidade, é desconhecer que os inimigos trabalham
nas trevas e que, se não temos o Preto-Velho, o Caboclo ou qualquer entidade
que possa nos avisar do mau feito, estaremos desprotegidos, descobertos, ou seja,
nas mãos dos inimigos. É preciso URGENTEMENTE esclarecer que a Quaresma não é
Afro, é hebraico-europeia, e que já não é preciso se esconder de ninguém, pois
nossa Constituição nos assegura o direito à liberdade de crença e os padres já
não podem mais nos queimar nas fogueiras da inquisição. Por isso, vamos abrir
nossos Templos de Umbanda na Quaresma e cuidar com amor dos nossos Filhos de
Fé.
(Babalaô Ronaldo
Antônio Linares - Federação Umbandista do Grande ABC)”
Autor: Lara Lannes
Equipe Genuína Umbanda
www.genuinaumbanda.com.br
sexta-feira, 7 de março de 2014
Por Que Dormis?
"E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai,
para que não entreis em tentação." - (LUCAS, capítulo 22, versículo 46.)
Nos ensinos fundamentais de Jesus, é imperioso evitar as situações
acomodatícias, em detrimento das atividades do bem.
O Evangelho de Lucas, nesta passagem, conta que os discípulos
"dormiam de tristeza", enquanto o Mestre orava fervorosamente no
Horto. Vê-se, pois, que o Senhor não justificou nem mesmo a inatividade oriunda
do choque ante as grandes dores.
O aprendiz figurará o mundo como sendo o campo de trabalho do
Reino, onde se esforçará, operoso e vigilante, compreendendo que o Cristo
prossegue em serviço redentor para o resgate total das criaturas.,
Recordando a prece em Getsemani, somos obrigados a lembrar que
inúmeras comunidades de alicerces cristãos permanecem dormindo nas convi
vências pessoais, nos mesquinhos interesses, nas vaidades efêmeras. Falam do
Cristo, referem-se à sua imperecivel exemplificação, como se fossem sonâmbulos,
inconscientes do que dizem e do que fazem, para despertarem tão-só no instante
da morte corporal, em soluços tardios.
Ouçamos a interrogação do Salvador e busquemos a edificação e o
trabalho, onde não existem lugares vagos para o que seja inútil e ruinoso
àconsciência.
Quanto a ti, que ainda te encontras na carne, não durmas em
espírito, desatendendo aos interesses do Redentor. Levanta-te e esforça-te,
porque é no sono da alma que se encontram as mais perigosas tentações, através
de pesadelos ou fantasias.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito
Emmanuel.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Considerando a Reencarnação
A reencarnação é Lei da Vida.
Impositivo estabelecido, irrefragavelmente, constitui processo de
evolução, sem o qual a felicidade seria impossível.
Programada pelo Criador, faculta os mecanismos naturais de
desenvolvimento dos valores que jazem latentes, no ser espiritual, que assim
frui, em igualdade de condições, dos direitos que a todos são concedidos.
A reencarnação favorece com dignidade os códigos da justiça divina,
demonstrando as suas qualidades de elevação e de amor.
Sem a reencarnação - que proporciona a liberdade de opção, com as
conseqüências decorrentes da escolha - a vida não teria sentido para os párias
sociais, os homens primitivos, os limitados mentais, os amargurados e
infelizes...
Sem a reencarnação, o ódio inato e o amor espontâneo constituiriam
aberração perturbadora em a natureza humana.
Da mesma forma, as tendências e propensões que comandam a maioria
dos destinos, seriam fenômenos cruéis de um determinismo absurdo, violentador
das consciências e dos sentimentos.
Sem a reencarnação, permaneceriam como incógnitas geradoras de
revolta, as razões dos infortúnios morais, das enfermidades de alto porte,
mutiladoras e degradantes, da miséria social e econômica que vergastam
expressivas massas e grupos da sociedade terrestre.
Sem a reencarnação, os laços de família se diluiriam aos primeiros
impactos defluentes dos acontecimentos danosos...
A reencarnação enseja reequilíbrio, resgate, reparação.
Faculta o prosseguimento das atividades que a morte pareceria interromper.
Proporciona restabelecimento da esperança, entrelaçando as
existências corporais que funcionam como classes para o aprendizado evolutivo
no formoso Educandário da vida terrestre.
Oferece bênçãos, liberando de qualquer fatalidade má, que candidataria
o Espírito a um estado permanente de desgraça.
A reencarnação enobrece o calceta, santifica o vilão, eleva o
caído, altera a paisagem moral do revoltado, dulcificando-o ao largo do tempo,
sem pressa, nem violência.
A reencarnação é convite ao aproveitamento da oportunidade e do
tempo, que sempre devem ser colocados a serviço do progresso espiritual e da
perfeição, etapa final da contínua busca do ser.
FRANCO, Divaldo Pereira. Responsabilidade. Pelo Espírito Joanna de
Ângelis.
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