A reencarnação é Lei da Vida.
Impositivo estabelecido, irrefragavelmente, constitui processo de
evolução, sem o qual a felicidade seria impossível.
Programada pelo Criador, faculta os mecanismos naturais de
desenvolvimento dos valores que jazem latentes, no ser espiritual, que assim
frui, em igualdade de condições, dos direitos que a todos são concedidos.
A reencarnação favorece com dignidade os códigos da justiça divina,
demonstrando as suas qualidades de elevação e de amor.
Sem a reencarnação - que proporciona a liberdade de opção, com as
conseqüências decorrentes da escolha - a vida não teria sentido para os párias
sociais, os homens primitivos, os limitados mentais, os amargurados e
infelizes...
Sem a reencarnação, o ódio inato e o amor espontâneo constituiriam
aberração perturbadora em a natureza humana.
Da mesma forma, as tendências e propensões que comandam a maioria
dos destinos, seriam fenômenos cruéis de um determinismo absurdo, violentador
das consciências e dos sentimentos.
Sem a reencarnação, permaneceriam como incógnitas geradoras de
revolta, as razões dos infortúnios morais, das enfermidades de alto porte,
mutiladoras e degradantes, da miséria social e econômica que vergastam
expressivas massas e grupos da sociedade terrestre.
Sem a reencarnação, os laços de família se diluiriam aos primeiros
impactos defluentes dos acontecimentos danosos...
A reencarnação enseja reequilíbrio, resgate, reparação.
Faculta o prosseguimento das atividades que a morte pareceria interromper.
Proporciona restabelecimento da esperança, entrelaçando as
existências corporais que funcionam como classes para o aprendizado evolutivo
no formoso Educandário da vida terrestre.
Oferece bênçãos, liberando de qualquer fatalidade má, que candidataria
o Espírito a um estado permanente de desgraça.
A reencarnação enobrece o calceta, santifica o vilão, eleva o
caído, altera a paisagem moral do revoltado, dulcificando-o ao largo do tempo,
sem pressa, nem violência.
A reencarnação é convite ao aproveitamento da oportunidade e do
tempo, que sempre devem ser colocados a serviço do progresso espiritual e da
perfeição, etapa final da contínua busca do ser.
FRANCO, Divaldo Pereira. Responsabilidade. Pelo Espírito Joanna de
Ângelis.
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