Refletindo sobre Deus
O
evangelista Marcos relata uma ocasião em que um dos escribas se aproximou de
Jesus e perguntou sobre qual o maior dos mandamentos. O Mestre então responde:
“Amarás
o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu
entendimento e de todas as tuas forças.” (Marcos 12:30)
Jesus,
como veio dar cumprimento à lei (Mateus 05:17), não trouxe, no amar a Deus,
mandamento novo, pois esse mandamento já estava escrito no Velho Testamento, no
livro Deuteronômio. Lá, no entanto, o mandamento está simplificado, pois diz:
“Amarás
o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua
força.” (Deuteronômio 06:05)
A
diferença entre as duas citações é a passagem “de todo o teu entendimento”.
Busquemos, então, atingir um melhor entendimento sobre Deus, nosso Pai.
O que é refletir sobre Deus?
Não
é possível a nós, criaturas, definir precisamente Deus, o Criador. O que
podemos, como Jesus nos recomendou, é, pouco a pouco, melhorar o nosso
entendimento sobre Deus, a cada dia, a cada vivência, a cada estudo, se nós
estivemos atentos, despertos e dispostos a isso. Essa compreensão sobre Deus
está condicionada ao nosso aperfeiçoamento, ao nosso progresso, tanto moral
quanto intelectual, pois até mesmo quando a Ciência consegue explicar uma lei
que rege o Universo, vemos aí a inteligência de Deus que já previu todo o
fenômeno, e nós estamos, através do trabalho, do nosso esforço, compreendendo
um pouco mais a Inteligência que rege tudo. E isso falando apenas em termos
materiais... e quanto às ciências da alma, do amor? Quanto a aprender... Por
isso, preferimos utilizar o verbo refletir.
Quando
procuramos no dicionário a definição do verbo refletir, encontramos [1]:
Como
verbo transitivo indireto (verbo que precisa de complemento com preposição,
como a palavra “sobre”), refletir significa pensar maduramente, meditar,
reflexionar. Esse o sentido que pensamos inicialmente, refletir sobre Deus. No
entanto, esse verbo ainda traz um outro significado:
Como
verbo transitivo direto (verbo cujo complemento é sem preposição), percebemos
que o termo traduz nossa evoluída atitude futura, o que Jesus, como nosso
modelo, já conseguiu e veio nos ensinar, que é “refletir Deus”, ou seja, deixar
ver; revelar, mostrar, traduzir, através de nós, todo amor de Deus.
Outra
palavra que vamos utilizar nessa nossa reflexão sobre Deus é “conceito”, que,
segundo o dicionário, quer dizer: “ação de formular uma ideia por meio de
palavras; definição, caracterização. Pensamento, ideia, opinião”.
Assim,
os nossos objetivos são, primeiramente, apresentar o conceito de Deus segundo a
Doutrina Espírita, convidando à comparação desse conceito com aqueles que já
construímos; e, em sequência, refletir sobre o efeito desses conceitos em nossa
vida.
Conceitos de Deus ao longo da história da
Humanidade
O
homem primitivo, ainda muito ligado à vida material, pois tinha de sobreviver
num mundo hostil, tinha consciência íntima de Deus e transportava esse
sentimento para os fenômenos e coisas da natureza, adorando o Sol, a Lua, o
Céu, o Trovão, os Bosques...
Consideremos
a questão 06 de “O Livro dos Espíritos”. Kardec dirigiu aos Espíritos
Superiores a seguinte questão:
“O
sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da
educação, resultado de ideias adquiridas?” [2]
Ou
seja, vemos que nós já temos um sentimento íntimo da existência de Deus. Muitos
podem até não concordar com a existência de Deus como lhe é apresentado, como
um velhinho de barbas compridas, por exemplo. Mas o sentimento de que existe
algo superior, nós temos. Kardec questiona – será que nós temos esse sentimento
porque fomos ensinados a isso? Os Espíritos Superiores responderam:
“Se assim fosse, por que existiria nos vossos
selvagens esse sentimento?” [2]
É
exatamente o que acontece com o homem primitivo. Ninguém ensinou o homem das
cavernas a adorar os fenômenos da Natureza. Esse sentimento já estava presente
nele, pois ele tinha a consciência íntima de Deus; porém, o seu desenvolvimento
só comportava esse tipo de adoração às coisas materiais. Era o que ele via e
vivenciava; não havia ainda condições para maiores abstrações do pensamento.
Kardec
retoma essa pergunta, de um modo diferente, quando estuda as leis naturais, na
parte terceira de “O Livro dos Espíritos”, a seção que trata das leis morais,
no Capítulo II, sobre a Lei de adoração. Nesse capítulo, na questão 650,
encontramos:
“Origina-se de um sentimento inato a adoração,
ou é fruto de ensino?
Sentimento
inato, como o da existência de Deus. A consciência de sua fraqueza leva o homem
a curvar-se diante daquele que o pode proteger.” [3]
Avançando
na História, obsevamos que os povos da Antiguidade, como os sumérios,
babilônios, assírios e caldeus, eram politeístas, ou seja, acreditavam na
existência de vários deuses.
Os
gregos também eram politeístas, e pela Mitologia, cada coisa tinha o seu Deus
respectivo e cada Deus a sua tarefa e função definida, e com isso havia uma
explicação sobre certos fenômenos da vida da Terra e do Universo. Os romanos
adotaram deuses gregos como seus, apenas com a mudança dos nomes. Desta forma,
tínhamos Zeus na Grécia, que ficou sendo Júpiter em Roma, e assim por diante.
Já
os persas, através de Zoroastro, acreditavam na existência de dois poderes, o
Bem e o Mal. Percebe-se um passo em direção à ideia monoteísta, ou seja, de um
deus único, pois antes de Zoroastro, os persas também eram politeístas, como os
demais povos.
Os
egípcios tinham os seus deuses para o povo em geral, porém os sacerdotes
cultuavam, em segredo, uma Inteligência Una, regente do Cosmo.
Os
hebreus adoravam e cultuavam um Deus único, Jeová, Senhor dos Exércitos. No
livro Êxodo, do Velho Testamento, no capítulo XX, quando começa o Decálogo, ou
seja, os 10 mandamentos, vemos o primeiro mandamento que traduz a ideia de Deus
daquele povo:
“Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do
Egito, da casa da servidão. Não tereis diante de mim, outros deuses
estrangeiros – Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em
cima no céu, nem em baixo, na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a
terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano (...)”. (Êxodo
20:02-05)
Vemos,
nesse trecho, uma abordagem diferente de tudo o que tínhamos antes como ideia
de Deus. Não mais uma forma, qualquer que fosse, para o representá-lo; não mais
vários deuses, mas um só Deus.
Continuando
este breve relato histórico do conceito de Deus ao longo do tempo, temos o
ponto máximo com Jesus, que mantém a ideia de Deus único, do povo hebreu, e
estende esse entendimento para o Deus Pai.
Há
várias passagens evangélicas em que Jesus se refere a Deus como Pai, mas
destacamos a registrada por Mateus, em seu capítulo 6, versículos 09 a 13, bem
como por Lucas, no capítulo 11, versículos 02 a 04, que é a prece do Pai Nosso,
quando Jesus nos ensina a orar.
Outra
passagem que destacamos é a que Jesus conversa com a mulher samaritana e diz,
conforme o relato de João:
“Mas a hora vem, e agora é, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o
adoram o adorem em espírito e verdade.” (João 04:23-24)
É
outro salto evolutivo: entender que não precisamos de nada material para adorar
a Deus.
Finalizamos
nossa viagem histórica abordando o conceito de Deus segundo a Doutrina Espírita
[4], o qual não difere do conceito trazido por Jesus. Façamos um breve
comparativo entre o conceito de Deus segundo Moisés e segundo Jesus:
Segundo Moisés
|
Segundo Jesus
|
Deus único, Soberano Senhor e Orientador de todas as coisas
|
Deus único, Pai
|
Terrível, ciumento
|
Soberanamente justo e bom
|
Vingativo, cruel, implacável
|
Imparcial
|
Rega a terra com sangue humano
|
Deus que vê o pensamento e não se honra com a forma
|
Deus dos exércitos
|
Deus de misericórdia
|
Deus único de um único povo privilegiado
|
Pai comum de todo o gênero humano
|
Deus que quer ser temido
|
Deus que quer ser amado
|
Resumindo
esse apanhado histórico, o conceito de Deus começou relacionado a fenômenos da
Natureza — muitos deuses; passou para a representação humana desses muitos
deuses (como vemos com os gregos e romanos); com os hebreus, chegou ao
entendimento de que Deus é único e não tem forma definida, mas ainda com
sentimentos humanos (ficando com raiva e vingando-se); e Jesus nos traz o
conceito de Deus único, imaterial e com sentimentos sublimes.
Qual o nosso entendimento sobre Deus?
Kardec,
no estudo que faz na Gênese, ainda no capítulo I, Caráter da Revelação
Espírita, conclui, dizendo:
“Toda a doutrina do Cristo se funda no caráter
que ele atribui à Divindade. Com um Deus imparcial, soberanamente justo, bom e
misericordioso, ele fez do amor de Deus e da caridade para com o próximo a
condição indeclinável da salvação, dizendo: Amai a Deus sobre todas as
coisas e o vosso próximo como a vós mesmos; nisto estão toda a lei e os
profetas; não existe outra lei.” [4]
Se
Jesus nos disse que devemos amar a Deus de todo o nosso entendimento, qual é o
nosso entendimento de Deus, hoje? Meditemos a respeito; não é necessário
comentar com ninguém, é algo só nosso, para que, de forma escrita ou no
pensamento, possamos refletir qual é o nosso, pessoal e intransferível,
entendimento sobre Deus.
O Consolador relembra e complementa os
ensinos de Jesus sobre Deus
João
registrou em seu Evangelho, que Jesus afirmou não ter podido trazer um conjunto
completo de esclarecimentos:
“Tenho
ainda muito que vos dizer, mas não o podeis suportar agora.”(João 16:12)
“Mais
tarde, porém, enviar-vos-ei o Consolador, o Espírito de Verdade, que
restabelecerá todas as coisas e vo-las explicará todas.”(João 14:16, 17 e 26)
Nós
também estamos evoluindo ao longo do tempo. Coisas que na época de Jesus eram
desconhecidas ou inexplicáveis, hoje a Ciência veio nos explicar e
compreendemos e, principalmente, usufruímos. Da mesma forma, o ensino de Jesus,
como Ele mesmo previu, seria deturpado, se afastaria da pureza inicial, e
deveria ser restabelecido. E, entre esses ensinos, o próprio entendimento de
Deus.
E qual é o Consolador Prometido? O
Espiritismo.
“O
Espiritismo, partindo das próprias palavras do Cristo, como este partiu das de
Moisés, é consequência direta da sua doutrina. (...) Pelo Espiritismo, o homem
sabe donde vem, para onde vai, por que está na Terra, por que sofre
temporariamente e vê por toda parte a justiça de Deus.(...)” [5]
A
partir desse entendimento, como Kardec estruturou todo o conhecimento que
obteve através dos questionamentos aos Espíritos e o estudo de suas respostas?
Qual foi a base?
Observemos
que, no primeiro livro da Codificação Espírita – “O Livro dos Espíritos”, na 1ª
Parte – Das causas primárias, primeiro capítulo – De Deus, a primeira pergunta
dirigida aos Espíritos Superiores é:
“Que é Deus?” [6]
Por
que essa preocupação em começar com o entendimento acerca de Deus? Porque, a
partir desse entendimento, se desenvolvem toda a filosofia e toda a religião.
Aqueles que não entenderam Deus como o ser onipotente, ou seja, com todo o
poder, tiveram que imaginar muitos deuses. Aqueles que não entenderam Deus como
a suprema bondade e justiça, tiveram de imaginar um Deus colérico, parcial,
vingativo. E, principalmente, porque, de acordo com a ideia que fazemos de
Deus, pautamos a nossa vida.
Kardec
demonstra, assim, que o Espiritismo tem na existência de Deus o seu primeiro
princípio basilar.
A
primeira pergunta de Kardec já traz um entendimento importante: Deus não é uma
pessoa, pois, caso contrário, Kardec teria perguntado quem é Deus.
Interessante notar que Kardec não perguntou “Quem é Deus?”, pois se assim
fizesse, já estaria induzindo uma resposta, estaria dando um sentido de
personificação, uma ideia antropomórfica, ou seja, estaria imaginando Deus com
a figura de um homem, velho ou jovem. Ao longo do tempo, nós trouxemos Deus até
a nossa pequenez, demos-lhe até a forma humana... Mas com Moisés e Jesus já
temos o entendimento de que somos nós que devemos nos esforçar para subir até
Ele — nós é que precisamos nos aproximar de Deus, e não humanizar Deus.
Também
Kardec não perguntou “O que é Deus?”, regido por artigo, porque aí estaria
“coisificando” Deus, já que o artigo definido masculino singular é utilizado
para definir coisas. Até a pergunta tem a sua ciência, e fica o convite de,
sempre que possível, em nossos estudos, prestarmos atenção não só à resposta,
mas também à pergunta que Allan Kardec elaborou, pacientemente, com sabedoria,
para obter a resposta mais completa, mais alinhada com o que ele queria
realmente saber. “Que é Deus” deixa aos Espíritos a liberdade de responderem
sem induções, sem ideias pré-concebidas.
Abrindo
“O Livro dos Espíritos”, então, à primeira questão, os Espíritos Superiores
responderam, em síntese brilhante:
“Deus é a inteligência suprema, causa primária
de todas as coisas.” [6]
Sendo
Causa Primária, é o criador de tudo. E sendo a Inteligência Suprema, nossa
inteligência, ainda não desenvolvida, não tem condições de alcançá-Lo e
entendê-Lo em plenitude.
Kardec
continua:
“Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?” [7]
Lembremos
que o infinito tem relação com aquilo que desconhecemos. É como se
inventássemos uma palavra nova, uma palavra que não tem sentido para nós porque
não conhecemos, e quiséssemos dizer que Deus é esta palavra. Não estaríamos
esclarecendo nada, porque desconhecemos o sentido do novo termo. Assim também
os Espíritos respondem, à questão 02 de “O Livro dos Espíritos”, que dizer que
Deus é o infinito é uma pobreza de linguagem humana, uma definição
insuficiente, incompleta, que não consegue definir o que está acima da
linguagem humana.
Kardec
apresenta um comentário a essa resposta. Ele diz:
“Deus é infinito em suas perfeições, mas o
infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma
coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma
outra que não o está mais do que a primeira.” [7]
Deus
é o máximo em tudo que podemos imaginar. Mas não podemos dizer que Ele é o
infinito; seria tomar o atributo, a qualidade, pela coisa mesma. Assim, ser
infinito é uma das qualidades ou atributos de Deus e não podemos definir “algo”
por seus atributos.
Acompanhemos
mais algumas questões sobre Deus:
“Pode o homem compreender a natureza íntima de
Deus?
Não;
falta-lhe para isso o sentido.”
“Será
dado um dia ao homem compreender o mistério da Divindade?
Quando
não mais tiver o espírito obscurecido pela matéria.
Quando,
pela sua perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá.”
[8]
Para
compreender a Deus plenamente, falta-nos o sentido, que só poderá ser adquirido
por meio da completa depuração do Espírito, ou seja, quando formos evoluídos.
Então
isso significa que nosso entendimento de Deus deve ser nulo? Definitivamente
não deve ser assim, daí o nosso esforço para, dentro das nossas possibilidades,
formar a ideia mais clara e mais verdadeira de Deus. Essa foi a mesma
preocupação de Kardec, quando perguntou:
“Embora
não possamos compreender a natureza íntima de Deus, podemos formar ideia de
algumas de suas perfeições?
De
algumas, sim. O homem as compreende melhor à proporção que se eleva acima da
matéria. Entrevê-as pelo pensamento.”
“Quando dizemos que Deus é eterno, infinito,
imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos ideia
completa de seus atributos?
Do
vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há
coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a
vossa linguagem, restrita às vossas ideias e sensações, não tem meios de
exprimir. A razão, com efeito, vos diz que Deus deve possuir em grau supremo
essas perfeições, porquanto, se uma lhe faltasse, ou não fosse infinita, já ele
não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte, Deus. Para estar acima
de todas as coisas, Deus tem que se achar isento de qualquer vicissitude e de
qualquer das imperfeições que a imaginação possa conceber.” [9]
Deus é:
A
suprema e soberana inteligência – a inteligência do homem é limitada, pois
não pode compreender tudo o que existe. A de Deus, tem de ser infinita.
Eterno–
sem começo e sem fim.
Imutável–
se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma
estabilidade teriam.
Imaterial–
sua natureza difere de tudo o que chamamos de matéria. Se fosse material, não
seria imutável.
Único–
se muitos deuses houvesse, não haveria unidade no Universo.
Onipotente–
se não possuísse o poder supremo, sempre se poderia conceber um ser mais
poderoso, até o fim da escala. Esse ser seria Deus.
Soberanamente
justo e bom– a sabedoria das leis divinas se revela em tudo, nas pequenas e nas
grandes coisas.
Infinitamente
perfeito– é impossível conceber-se Deus sem o infinito das perfeições, sem o
que sempre se poderia conceber um ser que possuísse o que lhe faltasse.
“As descobertas que a Ciência realiza, longe
de o rebaixarem, glorificam a Deus; unicamente destroem o que os homens
edificaram sobre as falsas ideias que formaram de Deus.” [10]
Refletir sobre Deus...
Tomemos
um ou mais dos atributos de Deus, listados acima, e pensemos, com nossas
próprias palavras, ideias e valores, em sua importância para nossas vidas.
Alguns exemplos:
Quando
penso na imutabilidade de Deus, considero que suas leis também são imutáveis e
que sou eu que devo esforçar-me por compreendê-las e cumpri-las. Quem precisa
se transformar sou eu. A imutabilidade de Deus é um ponto de segurança em meio
a mutabilidade de tudo na vida.
Como Deus é imutável, eu transformo-me, aprimoro-me, para aproximar-me cada vez mais de Deus.
Como Deus é imutável, eu transformo-me, aprimoro-me, para aproximar-me cada vez mais de Deus.
Quando
penso que Deus é soberanamente justo e bom, considero que tudo o que ocorre é
para meu aprimoramento, mesmo o que nos parece negativo neste momento. Tudo são
lições para sermos melhores.
Como Deus é soberanamente justo e bom, eu preciso desenvolver minha fé para sentir-me
amparada(o) em todos os momentos.
Que
Jesus continue protegendo-nos e fortalecendo-nos para, cada vez com mais
decisão e coragem, seguirmos o caminho que nos levará a Deus.
Referências:
[1] FERREIRA, Aurélio
Buarque de Holanda. “Novo Aurélio Século XXI”, 1999, verbetes Refletir e
Conceito.
[2] KARDEC, Allan. “O Livro dos Espíritos”. 66ª ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1987. Questão 06.
[3] Ibidem. Questão 650.
[4] KARDEC, Allan. “A Gênese”. 34.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1991. Capítulo I (“Caráter da Revelação Espírita”), itens 21 a 25.
[5] Ibidem, item 30.
[6] KARDEC, Allan. “O Livro dos Espíritos”. 66ª ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1987. Questão 01.
[7] Ibidem. Questão 03.
[8] Ibidem. Questões 10 e 11.
[9] Ibidem. Questões 12 e 13.
[10] KARDEC, Allan. “A Gênese”. 34.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1991. Capítulo I (“Caráter da Revelação Espírita”), item 55.
[2] KARDEC, Allan. “O Livro dos Espíritos”. 66ª ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1987. Questão 06.
[3] Ibidem. Questão 650.
[4] KARDEC, Allan. “A Gênese”. 34.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1991. Capítulo I (“Caráter da Revelação Espírita”), itens 21 a 25.
[5] Ibidem, item 30.
[6] KARDEC, Allan. “O Livro dos Espíritos”. 66ª ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1987. Questão 01.
[7] Ibidem. Questão 03.
[8] Ibidem. Questões 10 e 11.
[9] Ibidem. Questões 12 e 13.
[10] KARDEC, Allan. “A Gênese”. 34.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1991. Capítulo I (“Caráter da Revelação Espírita”), item 55.
Fonte: Espiritualizando com
a Umbanda
Nenhum comentário:
Postar um comentário