HÁ
DIFERENTES GRAUS DE DENSIDADE DO PERISPÍRITO?
Cada Espírito tem o Perispírito com a densidade correspondente ao
seu grau de evolução ou de sua qualidade moral.
O Perispírito conserva o mesmo grau de densidade enquanto o
Espírito não se melhorar moralmente.
Portanto, o grau de elevação moral do Espírito determina o grau de
depuração ou eterização do Perispírito; isto é, quanto maior a elevação moral
do Espírito, mais pura é a formação de seu Perispírito.
Dessa forma, a densidade do Perispírito varia de acordo com a
natureza dos mundos; e pode variar, também, no mesmo mundo, segundo os
indivíduos.
Mesmo os Espíritos já evoluídos, que não precisam mais habitar um
corpo material, conservam o Perispírito como envoltório; têm Perispírito mais
etéreo, que os distinguem dos Espíritos ainda inferiores.
Não ficam, no entanto, confinados aos mundos mais felizes; podem se
deslocar por toda parte com enorme facilidade.
A densidade sutil do Perispírito dos Espíritos Superiores permite
que se tornem invisíveis para os Espíritos inferiores, se julgarem útil
fazê-lo.
Espíritos Inferiores:
Por ser constituído de fluidos densos e grosseiros, o Perispírito
do Espírito inferior não consegue alterar essa densidade com a força da
vontade. Necessita conquistar maior progresso moral e depurar-se.
Essa densidade mais pesada limita as suas percepções e o mantém
afastado das coisas mais purificadas da vida espiritual, não conseguindo
transportar-se do seu mundo inferior para um mundo superior.
Assim, mesmo desencarnados, persistem nas ilusões da vida terrena,
pensam e agem como se ainda estivessem na vida física, conservando os mesmos
desejos e quase a mesma sensualidade.
Essa maior densidade perispiritual torna-os mais aptos a promoverem
as suas manifestações físicas (fenômenos físicos).
"O envoltório
perispiritual, posto que invisível e impalpável para nós, é para a alma uma
verdadeira matéria ainda muito grosseira para certas percepções. Esse
envoltório se espiritualiza a medida que a alma se eleva em moralidade. As
imperfeições da alma são como véu que obscurece sua visão; cada imperfeição que
se desfaz é um véu a menos. Mas só depois de se ter depurado completamente é
que goza da plenitude de suas faculdades.”
Allan Kardec –
Revista Espírita – Maio /1866
Nenhum comentário:
Postar um comentário