Aerobus
Em
quase todas as publicações que tratam da vida no Mundo Espiritual, temos
referências a veículos utilizados na locomoção de Espíritos, principalmente
daqueles espíritos que, ainda, não possuem a capacidade de volição
desenvolvida.
Nem
sempre os espíritos conseguem transpor os limites vibratórios do mundo físico
de forma natural, usando a volitação. Muitas vezes, o peso da matéria e a
densidade das vibrações, muito materiais, levam os desencarnados mais
esclarecidos e experientes a se utilizarem de comboios, que são veículos
construídos com matéria extrafisica, sutil. Com essas naves pode-se transportar
uma quantidade maior de espíritos, sem, o gasto excessivo de energia mental dos
responsáveis para promover a volitação. Alias, poucos conseguem volitar, devido
ao apego à matéria
O
ódio em demasia faz pesar o corpo espiritual; assim a inveja, o ciúme, a
maledicência, o orgulho e o egoísmo, de modo que a volitação fica difícil para
essas entidades, e os seus corpos ficam chumbados ao solo terreno.
Muitos
se admiram das afirmações dos repórteres do Espaço a respeito dos variados
meios de transporte utilizados nas Cidades Espirituais.
Enfim,
quanto aos tipos de transporte no Mundo Espiritual, temos veículos com as mais
variadas características. São eles utilizados para as mais diversas finalidades
no cotidiano dos Espíritos errantes: em passeios, no auxílio a necessitados,
para competições esportivas, nas excursões de estudos em outros mundos etc.
Encontramos
Espíritos angélicos que escondem sua própria iluminação, para ajudar aos que se
encontram nas sombras, transportando-os das regiões inferiores para as Casas de
reajustamento espiritual. Em determinados casos, usam meios de locomoção
primitiva. Igualmente existem aparelhos eletros-magnéticos, no mundo dos
Espíritos, que também são usados para esses trabalhos,
Na
Colônia “Nosso Lar”, escrito em 1943, já André Luiz explicava sobre a
utilização do aerobus como veículo dentro da colônia, e também nos espaços
externos para outros locais, e mesmo no umbral, sendo que ele viveu esta
experiência em 1930.
Planta
do Nosso Lar
No
mapa acima se observa as construções principais, que são o Prédio da
Governadoria ao centro, e os seis (6) Ministérios; sendo que os Ministérios de
Regeneração, Auxílio, Comunicação e Esclarecimento estão ligados às atividades
da esfera terrestre e os Ministérios de União Divina e Elevação estão ligados
ás Hierarquias Planetárias Superiores.
Da
Governadoria, este Aerobus vai parando, de 3 em 3 km, na velocidade de 30 km/h
e leva 40 minutos até o Parque das Águas.
Voltando
ao aerobus, a descrição que nos chega é de um carro suspenso do solo a uma
altura de cinco metros, do tipo funicular, em que o sistema de tração é por
meio de cabos, como os teleféricos. Constituído de material muito flexível, é
bem grande e parece ligado a fios invisíveis. Muito veloz, constituía-se o meio
de locomoção mais usado na colônia “Nosso Lar”.
A
grande diferença entre o aerobus do mundo espiritual e os que utilizados no
mundo material, é o combustível. Do lado de lá, quem o move é o fluido vital,
que faz parte da energia cósmica que permeia todo o Universo.
Os
Espíritos superiores usam a força do pensamento, também, para se deslocarem de
um lugar para o outro e sua força mental é tão grande que levam consigo outros
Espíritos que não dispõem dessa capacidade.
Podemos
dizer que o sistema de locomoção do Mundo Espiritual é o teletransporte que
consiste em se viajar pelo Espaço apenas pensando no lugar aonde deseja ir ou
na pessoa que deseja ver.Literalmente, Volição ou Volitação é
capacidade que tem um espírito, sob certas condições e de acordo com o seu grau
evolutivo de poder transportar-se, elevar-se do solo e deslocar-se numa espécie
de voo, do que se depreende a volitação ou volição (pois depende da vontade).
Sob essas circunstâncias o espírito se transporta para onde quiser ou lhe for
determinado, sob a ação e impulso da própria inteligência.
A
volitação depende de determinados processos interiores, Em violetas na Janela,
Patrícia passou por um curso que tinha cinco fases, cada fase com um instrutor;como
já havia aprendido algo com a avó, passou de inicio para a turma da terceira
fase.
Volitar
– disse vovó de Patrícia,como se tivesse decorado – é esvoaçar, volatear,
locomover-se pelo ar pelo ato da vontade. Volitar é como aprender
encarnada a andar, a pedalar uma bicicleta, ou nadar, depois que aprende a
dominar, faz automaticamente.
A
volitação depende, fundamentalmente, da força mental armazenada pela
inteligência; importa, contudo, considerar que os vôos altíssimos da alma só se
fazem possíveis quando à intelectualidade elevada se alia o amor sublime. Há
Espíritos perversos com vigorosa capacidade volitiva,
A
volitação pode ser feita de vários modos: devagar, rápido, rapidíssimo, na
vertical e na horizontal. Devagar é como se andasse, só que acima do
chão. Rápido, quando há pressa; rapidíssimo, é como se fosse desmaterializar
para se materializar em outro lugar. Na vertical, é usada para locomoção
rápida. Na horizontal, quando se quer apreciar a paisagem.
Essa
velocidade tem variações infinitas, de acordo com a evolução da alma. Existem
determinados Espíritos tão materializados, que os seus meios de locomoção são
os mesmos dos homens e, por vezes bem piores, manejam certas forças da
Natureza, mas sem característicos de sublimação no sentimento, o que lhes
impede grandes ascensões;bem corno há entidades altamente evoluídas, que viajam
grandes distâncias com a velocidade do pensamento
O
tema em questão não passou despercebido na codificação da Doutrina Espírita.
Sobre o sistema de locomoção, Allan Kardec diz: Enquanto nos arrastamos
penosamente pela terra o nosso corpo pesado e material, como o calceta as suas
correntes, o dos Espíritos, vaporoso e etéreo, transporta-se, sem fadiga, de um
lugar para o outro, rasga o espaço com a velocidade do pensamento e tudo
penetra sem encontrar qualquer obstáculo material. (Revista Espírita, de Allan
Kardec, n° 4 de abril de 1859)
O
pensamento é uma propriedade elástica do Espírito e seus poderes ultrapassam as
pálidas deduções dos homens. Dependendo de quem pensa, podem os pensamentos,
emitidos em determinados lugares, trazer de volta à mente as imagens e as
impressões do ambiente que se deseja e deste modo ficar sabendo o que se passa.
Fontes:
Web <> Livros: Aruanda - A Faxina - Violetas na Janela
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