quarta-feira, 4 de maio de 2016

Conhecendo mais sobre a vida no mundo espiritual - TRANSPORTE NO MUNDO ESPIRITUAL

Aerobus

Em quase todas as publicações que tratam da vida no Mundo Espiritual, temos referências a veículos utilizados na locomoção de Espíritos, principalmente daqueles espíritos que, ainda, não possuem a capacidade de volição desenvolvida.

Nem sempre os espíritos conseguem transpor os limites vibratórios do mundo físico de forma natural, usando a volitação. Muitas vezes, o peso da matéria e a densidade das vibrações, muito materiais, levam os desencarnados mais esclarecidos e experientes a se utilizarem de comboios, que são veículos construídos com matéria extrafisica, sutil. Com essas naves pode-se transportar uma quantidade maior de espíritos, sem, o gasto excessivo de energia mental dos responsáveis para promover a volitação.  Alias, poucos conseguem volitar, devido ao apego à matéria

O ódio em demasia faz pesar o corpo espiritual; assim a inveja, o ciúme, a maledicência, o orgulho e o egoísmo, de modo que a volitação fica difícil para essas entidades, e os seus corpos ficam chumbados ao solo terreno.

Muitos se admiram das afirmações dos repórteres do Espaço a respeito dos variados meios de transporte utilizados nas Cidades Espirituais.
Enfim, quanto aos tipos de transporte no Mundo Espiritual, temos veículos com as mais variadas características. São eles utilizados para as mais diversas finalidades no cotidiano dos Espíritos errantes: em passeios, no auxílio a necessitados, para competições esportivas, nas excursões de estudos em outros mundos etc.
Encontramos Espíritos angélicos que escondem sua própria iluminação, para ajudar aos que se encontram nas sombras, transportando-os das regiões inferiores para as Casas de reajustamento espiritual. Em determinados casos, usam meios de locomoção primitiva. Igualmente existem aparelhos eletros-magnéticos, no mundo dos Espíritos, que também são usados para esses trabalhos,

Na Colônia “Nosso Lar”, escrito em 1943, já André Luiz explicava sobre a utilização do aerobus como veículo dentro da colônia, e também nos espaços externos para outros locais, e mesmo no umbral, sendo que ele viveu esta experiência em 1930.

 Planta do Nosso Lar



No mapa acima se observa as construções principais, que são o Prédio da Governadoria ao centro, e os seis (6) Ministérios; sendo que os Ministérios de Regeneração, Auxílio, Comunicação e Esclarecimento estão ligados às atividades da esfera terrestre e os Ministérios de União Divina e Elevação estão ligados ás Hierarquias Planetárias Superiores.
Da Governadoria, este Aerobus vai parando, de 3 em 3 km, na velocidade de 30 km/h e leva 40 minutos até o Parque das Águas.
Voltando ao aerobus, a descrição que nos chega é de um carro suspenso do solo a uma altura de cinco metros, do tipo funicular, em que o sistema de tração é por meio de cabos, como os teleféricos. Constituído de material muito flexível, é bem grande e parece ligado a fios invisíveis. Muito veloz, constituía-se o meio de locomoção mais usado na colônia “Nosso Lar”.
A grande diferença entre o aerobus do mundo espiritual e os que utilizados no mundo material, é o combustível. Do lado de lá, quem o move é o fluido vital, que faz parte da energia cósmica que permeia todo o Universo.
Os Espíritos superiores usam a força do pensamento, também, para se deslocarem de um lugar para o outro e sua força mental é tão grande que levam consigo outros Espíritos que não dispõem dessa capacidade.

Podemos dizer que o sistema de locomoção do Mundo Espiritual é o teletransporte que consiste em se viajar pelo Espaço apenas pensando no lugar aonde deseja ir ou na pessoa que deseja ver.Literalmente, Volição ou Volitação é capacidade que tem um espírito, sob certas condições e de acordo com o seu grau evolutivo de poder transportar-se, elevar-se do solo e deslocar-se numa espécie de voo, do que se depreende a volitação ou volição (pois depende da vontade). Sob essas circunstâncias o espírito se transporta para onde quiser ou lhe for determinado, sob a ação e impulso da própria inteligência.

A volitação depende de determinados processos interiores, Em violetas na Janela, Patrícia passou por um curso que tinha cinco fases, cada fase com um instrutor;como já havia aprendido algo com a avó, passou de inicio para a turma da terceira fase.

Volitar – disse vovó de Patrícia,como se tivesse decorado – é esvoaçar, volatear, locomover-se pelo ar pelo ato da vontade.  Volitar é como aprender encarnada a andar, a pedalar uma bicicleta, ou nadar, depois que aprende a dominar, faz automaticamente.

A volitação depende, fundamentalmente, da força mental armazenada pela inteligência; importa, contudo, considerar que os vôos altíssimos da alma só se fazem possíveis quando à intelectualidade elevada se alia o amor sublime. Há Espíritos perversos com vigorosa capacidade volitiva,

A volitação pode ser feita de vários modos: devagar, rápido, rapidíssimo, na vertical e na horizontal.  Devagar é como se andasse, só que acima do chão. Rápido, quando há pressa; rapidíssimo, é como se fosse desmaterializar para se materializar em outro lugar.  Na vertical, é usada para locomoção rápida. Na horizontal, quando se quer apreciar a paisagem.

Essa velocidade tem variações infinitas, de acordo com a evolução da alma. Existem determinados Espíritos tão materializados, que os seus meios de locomoção são os mesmos dos homens e, por vezes bem piores, manejam certas forças da Natureza, mas sem característicos de sublimação no sentimento, o que lhes impede grandes ascensões;bem corno há entidades altamente evoluídas, que viajam grandes distâncias com a velocidade do pensamento

O tema em questão não passou despercebido na codificação da Doutrina Espírita. Sobre o sistema de locomoção, Allan Kardec diz: Enquanto nos arrastamos penosamente pela terra o nosso corpo pesado e material, como o calceta as suas correntes, o dos Espíritos, vaporoso e etéreo, transporta-se, sem fadiga, de um lugar para o outro, rasga o espaço com a velocidade do pensamento e tudo penetra sem encontrar qualquer obstáculo material. (Revista Espírita, de Allan Kardec, n° 4 de abril de 1859)

O pensamento é uma propriedade elástica do Espírito e seus poderes ultrapassam as pálidas deduções dos homens. Dependendo de quem pensa, podem os pensamentos, emitidos em determinados lugares, trazer de volta à mente as imagens e as impressões do ambiente que se deseja e deste modo ficar sabendo o que se passa.





Fontes: Web <> Livros: Aruanda - A Faxina - Violetas na Janela




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