Livro : "As
dores da alma"
AS DORES DA ALMA
(HAMMED / FRANCISCO
DO ESPÍRITO SANTO NETO)
1 - AS DORES DA
ALMA (Hammed)
- Em nossos
apontamentos, denominamos os “Sete Pecados Capitais” como as “dores da alma”.
São eles: o orgulho, a preguiça, a raiva, a inveja, a gula, a luxúria e a
avareza. E verdade, os “pecadores precisam mais de autoanálise, reparação e
tratamento do que de condenação, repressão ou castigo”.
-Entendemos que as
“dores da alma” são fases naturais da evolução terrena, nas quais estagiam
todos os seres em crescimento espiritual, aprendendo a usar, convenientemente,
seus impulsos inatos ou forças interiores.
1
- CRUELDADE
- De todas as
violências que padecemos, as que fazemos contra nós são
as que mais nos fazem sofrer;
- Em razão de nossa
fragilidade interior e de nossos sentimentos de inferioridade, aparece o temor,
que nos impede de expressar nossas mais íntimas convicções, dificultando-nos
falar, pensar e agir com espontaneidade ou descontração;
- Essa atmosfera
virtuosa que envolve os que buscam ser sempre admirados e aceitos deve-se ao
papel que representam incessantemente de satisfazer e de contentar a todos, em
quaisquer circunstâncias;
- A timidez pode
ser considerada uma auto crueldade, pois o acanhado vigia-se e, ao mesmo tempo
vigia os outros, vivendo numa auto prisão;
-Em razão de ser
aceito por todos, ele não defende sua vontade, mas sim a vontade das pessoas;
-Pensando que há
algo de errado com ele, não desenvolve a autoconfiança e, continuamente, se
esconde por inibição;
- É preciso
estabelecermos padrões de auto respeito, aprendendo a dizer “não sei”, “não
compreendo” , “não concordo” e “não me importo”;
- Esquecem-se de
que os erros são significativas formas de aprendizagem das coisas;
- Quem busca
consenso, crédito e popularidade não julgam seus comportamentos por si mesmo,
mas procura, ansiosamente, as palmas dos outros;
- O único modo de
alcançar a felicidade é viver, particularmente, a própria vida. “Pertencer-se a
mesmo”, é exercer a liberdade de não precisar conciliar as opiniões dos homens
e de livrar-se das amarras da tirania social, da escravidão do convencionalismo
religioso, das vulgaridades do consumismo, da constrição de ser dependente,
enfim, do medo do que dirão os outros;
- A solução para a
auto crueldade será a nossa tomada de consciência de que temos a liberdade por “direito
que vem da natureza”;
- Não poderíamos
deixar de registrar o fanatismo e o autoritarismo da “Santa Inquisição”, também
conhecida como o “Santo Ofício”, criada em 1233 pelo papa Gregório IX, que
entrou para a história como uma das mais brutais demonstrações de ferocidade e
violência contra os direitos humanos;
- As faculdades do
homem estão em estado latente, em essência somos todos unos com a perfeição divina
que habita em nós. Um traço comum em toda a natureza é a evolução, pois evoluir
é a grande da vida;
- Cada ato de
agressividade que ocorre neste mundo tem como origem básica uma criatura que
ainda não aprendeu a amar e por trás de todo o ato de crueldade, sempre existe
um pedido de socorro. Precisamos escutar esse apelo inarticulado e dissolver a
violência com nossos gestos de amor.
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