Livro :
"As dores da alma"
AS DORES DA
ALMA
(HAMMED /
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO)
2 – ORGULHO
- Nosso orgulho
quer transformar-nos em super-homens, fazendo-nos sentir “heroicamente
estressados”, induzindo-nos a ser cuidadores e juízes dos métodos de evolução
da Vida Excelsa e, com arrogância, nomear os outros como desprezíveis, ociosos,
improdutivos e inúteis, podendo “agir no processo”, nunca “forçar o processo”
ou criticar o seu andamento;
- Não devemos
ditar novas regras aos indivíduos, mas fazer com que eles tomem consciência de
seus valores internos (senso, emoções e sentimentos);
- Os indivíduos
portadores de uma personalidade orgulhosa se apoiam em um princípio de total
submissão às
regras e costumes sociais, bem como os defendem energicamente;
- Eles
utilizam-se de um impetuoso interesse por tudo aquilo que se convencionou
chamar de certo e errado, porque isso lhe proporciona uma fictícia “cartilha do
bem”, em que, ao manuseá-la, possam encontrar os instrumentos para manipular e
dominar e, assim, se sintam ocupando uma posição de inquestionável autoridade;
- Nos meios
religiosos, não somente representam papéis de virtuosos, como também acreditam
que o são;
- Exigem e
esperam obediência absoluta, são super preocupados com exatidão, ordem e
disciplina,
irritando-se
com pequenos gestos que fujam aos padrões preestabelecidos;
- Possuem uma
inclinação compulsiva ao puritanismo e a compulsão de querer controlar a vida
alheia é fruto do nosso orgulho;
- Muitos de nós
convivemos com indivíduos que tentam cuidar de nosso desenvolvimento
espiritual, impondo controle excessivo e disciplina perfeccionista. São
“censuradores morais”, incapazes de compreender as dificuldades alheias.
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