Livro : "As dores da alma"
AS DORES DA ALMA
(HAMMED / FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO)
7- PREOCUPAÇÃO
- Se acreditarmos
que nossa felicidade ou infelicidade venha de coisas externas, do acaso ou das
mãos de outras pessoas, estaremos dificultando nosso crescimento e
amadurecimento interior
- A Providência
Divina agindo em nós faz com que saibamos exatamente o que precisamos escolher
para nosso aprimoramento interior
- As almas estão
vivenciando o útil e o necessário para o desenvolvimento de suas
potencialidades naturais e divinas. Podemos orientar, amar, apoiar, ajudar, mas
jamais achar que sabemos melhor como as coisas devem ser e como as criaturas
devem se comportar
- É importante não
confundirmos preocupação com prudência ou cautela. A previdência e o
planejamento para que possamos atingir um futuro promissor, são desejos
naturais dos homens de bom senso. Na realidade, preocupação quer dizer aflição
e imobilização do presente por causa de um suposto fato que poderá acontecer,
ou ainda uma suspeita de que uma decisão poderá causar ruína ou perda
- Os preocupados
têm dificuldade de concentração no momento presente e, por isso, fazem com que
a consciência se desvie do foco da experiência para a periferia, isto é, vivem
entorpecidos no hoje por quererem controlar, com seus pensamentos e com sua
imaginação, os fatos do amanhã
- Esse desvio da
atenção é uma busca deliberada de distração do indivíduo, uma forma de impedir
a si próprio de ver o que precisa perceber em seu mundo interior
- Quando dizemos
que nos preocupamos com os outros, quase sempre estamos nos abstraindo :
(1) Das atitudes
que não temos coragem de tomar
(2) Das
responsabilidades que não queremos assumir
(3) Das carências
afetivas que negamos a nós mesmos
(4) Dos atos
incoerentes que praticamos e não admitidos
(5) Dos bloqueios
mentais que possuímos e não aceitamos
- É incontestável
que a preocupação jamais nos preservará das angústias do amanhã, apenas
colocará obstáculos às nossas realizações do presente
- Confiemos na
Paternidade Universal que rege a todos, visto que preocupação, em síntese, é
desconfiança das Leis da Vida. Não nos compete determinar ou dirigir as
decisões alheias, nem mesmo temos o direito de convencer ninguém ou censurar as
opções de vida de quem quer que seja
- Tudo ocorre
dentro de um perfeito sincronismo tempo/espaço. Não adianta nos preocuparmos
com o nosso processo de aprendizado nem com o dos outros, pois, se alguém não
está conseguindo caminhar convenientemente agora, é porque lhe falta algo a
fazer, ou mesmo, coisas a aprender
- No Universo, tudo
obedece a um ritmo natural; as raízes de nossa evolução corporal / espiritual
estão arraigadas nas íntimas relações com a Natureza. Em nível mais profundo,
somos parte dela
- Há um tempo para
tudo. Também nós, os espíritos domiciliados ou não na Terra física,
identificamos nossos ritmos internos através das sensações da dor e do prazer,
a fim de avaliarmos o “grau de acerto” de nossos atos e decisões
- Tanto os astros
da abóboda celeste, como os seres microscópicos do nosso planeta, todos são
regidos por uma Divina Ordem, que mantém trajetórias e órbitas perfeitamente
alinhadas, como também os ritmos e os propósitos coerentes com o grau de
necessidade e progresso das criaturas e das demais criações
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