quinta-feira, 18 de junho de 2015

Estudo: Dores da Alma - PREOCUPAÇÃO

Livro : "As dores da alma"
AS DORES DA ALMA
(HAMMED / FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO)

7- PREOCUPAÇÃO



- Se acreditarmos que nossa felicidade ou infelicidade venha de coisas externas, do acaso ou das mãos de outras pessoas, estaremos dificultando nosso crescimento e amadurecimento interior
- A Providência Divina agindo em nós faz com que saibamos exatamente o que precisamos escolher para nosso aprimoramento interior
- As almas estão vivenciando o útil e o necessário para o desenvolvimento de suas potencialidades naturais e divinas. Podemos orientar, amar, apoiar, ajudar, mas jamais achar que sabemos melhor como as coisas devem ser e como as criaturas devem se comportar
- É importante não confundirmos preocupação com prudência ou cautela. A previdência e o planejamento para que possamos atingir um futuro promissor, são desejos naturais dos homens de bom senso. Na realidade, preocupação quer dizer aflição e imobilização do presente por causa de um suposto fato que poderá acontecer, ou ainda uma suspeita de que uma decisão poderá causar ruína ou perda
- Os preocupados têm dificuldade de concentração no momento presente e, por isso, fazem com que a consciência se desvie do foco da experiência para a periferia, isto é, vivem entorpecidos no hoje por quererem controlar, com seus pensamentos e com sua imaginação, os fatos do amanhã
- Esse desvio da atenção é uma busca deliberada de distração do indivíduo, uma forma de impedir a si próprio de ver o que precisa perceber em seu mundo interior
- Quando dizemos que nos preocupamos com os outros, quase sempre estamos nos abstraindo :
(1) Das atitudes que não temos coragem de tomar
(2) Das responsabilidades que não queremos assumir
(3) Das carências afetivas que negamos a nós mesmos
(4) Dos atos incoerentes que praticamos e não admitidos
(5) Dos bloqueios mentais que possuímos e não aceitamos
- É incontestável que a preocupação jamais nos preservará das angústias do amanhã, apenas colocará obstáculos às nossas realizações do presente
- Confiemos na Paternidade Universal que rege a todos, visto que preocupação, em síntese, é desconfiança das Leis da Vida. Não nos compete determinar ou dirigir as decisões alheias, nem mesmo temos o direito de convencer ninguém ou censurar as opções de vida de quem quer que seja
- Tudo ocorre dentro de um perfeito sincronismo tempo/espaço. Não adianta nos preocuparmos com o nosso processo de aprendizado nem com o dos outros, pois, se alguém não está conseguindo caminhar convenientemente agora, é porque lhe falta algo a fazer, ou mesmo, coisas a aprender
- No Universo, tudo obedece a um ritmo natural; as raízes de nossa evolução corporal / espiritual estão arraigadas nas íntimas relações com a Natureza. Em nível mais profundo, somos parte dela
- Há um tempo para tudo. Também nós, os espíritos domiciliados ou não na Terra física, identificamos nossos ritmos internos através das sensações da dor e do prazer, a fim de avaliarmos o “grau de acerto” de nossos atos e decisões

- Tanto os astros da abóboda celeste, como os seres microscópicos do nosso planeta, todos são regidos por uma Divina Ordem, que mantém trajetórias e órbitas perfeitamente alinhadas, como também os ritmos e os propósitos coerentes com o grau de necessidade e progresso das criaturas e das demais criações

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