Na Terra quase ninguém cogita
seriamente de conhecer a importância da água. André Luiz em Nosso Lar ensina
que todo serviço precisa de energias e braços para ser convenientemente mantido.
Sabem que a água é veículo dos mais poderosos para os fluidos de qualquer natureza.
Em Nosso Lar ela é empregada como alimento e remédio. Há repartições no Ministério
do Auxílio absolutamente consagradas à manipulação de água pura, com certos princípios suscetíveis de serem
captados na luz do Sol e no magnetismo espiritual. André Luiz informa que um
dia o Homem compreenderá que a água, como fluido criador, absorve em cada lar,
as características mentais de seus moradores. A água, no mundo, não somente
carreia os resíduos dos corpos, mas também as expressões de nossa vida mental.
Será nociva nas mãos perversas, útil nas mãos generosas.
Os Espíritos valorizam as plantas e
seu magnetismo como um fator da mais natural proximidade ligando o homem à
harmonia do meio. Os Espíritos vêem na energia das plantas uma poderosa
ferramenta auxiliar de cura, mormente se conduzida por eles próprios, mais aptos
a enxergar as suas ações e reações no vivo, é – como dizem os Espíritos
Superiores – um irmão secundando a escala evolutiva do homem.
Há uma injustificada reação
contrária das correntes espíritas que às vezes negligenciam o fato de que o
Universo é um todo de complexas manifestações energéticas, cujo intercâmbio harmônico
é, antes que uma questão ideológica, uma questão de vida, de sobrevivência, de saúde,
e isto em todos os planos de manifestações do princípio inteligente.
O tratamento com remédios vegetais é
um processo natural: esses remédios entram no corpo na forma de alimento em
estado natural e estimulam uma reação salutar que pode produzir efeito
curativo.
Os remédios vegetais são coisas
vivas.
Cada ser vivo emite vibrações e uma
forma concentrada de energia que armazena. Essa energia vibratória produz a
força vital, que, acreditamos é inerente a tudo o que é vivo.
Os vegetais como individualidades
cujo princípio inteligente administra reações numa complexa teia da variedade
de espécies e no qual o dinamismo magnético é uma energia sutil que acoplada ao
princípio vital influi na fitoterapia. Em suma, o vegetal é um ser vivo que compartilha
com o homem um processo evolutivo que exige uma mútua dependência de vida e
reclama uma equilibrada e inteligente interação de existir, de coexistir e
unificar e não de distanciar e separar.
A água é um ótimo condutor de força
eletromagnética e absorverá os fluidos sobre ela projetados, os conservará e os
transmitirá ao organismo doente quando ingerida.
Basta ter amor e acreditar, dentro
do potencial de nossa própria fé, lembrando que Deus nos legou essa imensa e
pródiga natureza para que dela nos sirvamos como a um bálsamo de alívio e cura
a todos os males.
Disse-nos Emmanuel “Jesus quando se
referia à benção do copo de água fria, em seu nome, não apenas se reportava a
compaixão rotineira que sacia a sede comum. Detinha-se o Mestre no exame de
valores espirituais mais profundos. A água é dos corpos mais simples e
receptivos da Terra. É como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser
impressa através de recursos substanciais de
assistência ao corpo e à alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.”
A prece intercessora e o pensamento
da bondade representam irradiações de nossas melhores energias. A criatura que
ora ou medita, exterioriza poderes, emanações e fluidos que por enquanto
escapam à analise da inteligência vulgar. A linfa potável recebe-nos a
influenciação de modo claro condensando linhas de força magnética e princípios
elétricos, que aliviam e sustentam, ajudam e curam. A fonte
que procede do coração a Terra e a rogativa que flui do imo d’alma, quando se
unem na difusão do bem oferecem resultados benéficos.
O Espírito que se eleva em direção
ao Céu é antena viva, captando potências da natureza superior, podendo
distribui-las a benefício de todos os que lhe seguem a marcha. Para auxiliar a
outrem e a si mesmo, bastam a boa vontade e a confiança positiva.
Reconheçamos, pois, que o Mestre,
quando se referiu à água simples, doada em nome de sua memória, reportava-se ao
valor da providência a benefício da carne e do espírito, sempre que estacionem
através de zonas enfermiças. O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido, com
raios de benção e estará então consagrando o sublime ensinamento do corpo de
água pura, abençoado nos Céus.”
Bibliografia
Entre a Terra e o Céu – André Luiz
Nosso Lar – André Luiz
Fitoterapia do Além – João Berbel
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