Nosso Estudo terá base com
as informações trazidas pelo Espírito Ramatís
FISIOLOGIA DA ALMA - Psicografia de
Hercílio Maes
PARTE 5/8
PERGUNTA: — Quais são os
meios mais indicados para modificarmos para melhor o nosso Carma?
RAMATIS: — O principal é
o controle dos vossos pensamentos, palavras e obras, pois, à medida que reduzis
ou modificais para melhor o vosso Carma do passado, é certo que também criais
um novo Carma para o futuro, e este ser-vos-á tão amargo ou venturoso de conformidade
com o Carma restante, das encarnações passadas e as causas que criardes no
presente. O Carma, em seu sentido específico, registra as ações da alma desde o
momento em que ela principia a sentir-se “algo” existente dentro do seio da
Divindade e, embora sem poder desprender-se do Espírito criador da vida cósmica
donde proveio, já se distingue como uma consciência individual existente à parte.
Conforme já vos
explicamos anteriormente, na Consciência Total de Deus vão se constituindo ou
se fragmentando novos grupos de consciências espirituais coletivas, que então
abrangem e coordenam de modo instintivo todas as espécies de animais e demais
seres, disciplinando-lhes o progresso em grupos ligados pela mesma afinidade.
Assim é que permanece sempre ativa uma “consciência grupo” que dirige cada raça
animal aí no mundo físico, seja a espécie bovina, a cavalar ou a do peixe no
oceano. Entretanto, no seio dessas espécies ou raças, que são o prolongamento
instintivo de urna consciência diretora, nos seus próprios componentes vão-se destacando
certas características psíquicas isoladas, que pouco a pouco passa a construir
novas consciências menores movendo-se na corrente da vida e assumindo os
deveres e as responsabilidades compatíveis com o seu entendimento já desperto.
Assim é que a espécie de
cães selvagens é um conjunto animal mais fácil de ser coordenado e dirigido
pela sua consciência psíquica diretora porque, embora formando um agrupamento
instintivo de vários milhares ou milhões de cães, ainda funciona e só reage
corno uma só peça homogênea, sem apresentar quaisquer distinções isoladamente
entre os seus componentes. No entanto, quando se trata da espécie “cão
domesticado” e dispersa pelos lares humanos, verifica-se que os seus
descendentes já reagem consciencialmente entre si, quer ainda estejam
submetidos ao mesmo espírito-grupo e sejam oriundos da mesma prole. No seio do
mesmo psiquismo coletivo da espécie a que pertencem os exemplares já prenunciam
um entendimento racional à parte, e em alguns até se observam os primeiros
bruxuleios do sentimento humano. Enquanto os cães selvagens manifestam uma só
índole instintiva, feroz e idêntica em toda a sua espécie racial, os cães
domésticos, sob a influência do homem, diferenciam-se de modo notável; há desde
o cão heróico, o covarde, o valente, o fleumático e o jovial, assim como o
animal ressentido que não olvida os maus tratos, até aquele que a dor inesquecível
faz morrer junto à sepultura do dono a quem se afeiçoou incondicionalmente.
A medida que, na mesma
espécie animal, os seus componentes vão-se distinguindo pela formação de uma
consciência individual destacada do seu espírito-grupo diretor, também a lei
cármica que dirige o conjunto passa a atuar com mais particularidade para
acelerar-lhes o progresso psíquico. Ela os impulsiona para objetivos mais
inteligentes e elevados sob a visão do homem e, quando preciso, providencia até
a transferência do animal para outros orbes onde encontra condições mais
favoráveis para apressar a sua formação consciencial.
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