sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Salve Zé Pelintra!

Sou guia, sou corrente, egrégora e proteção. Sou chapéu, sou terno, gravata e anel. Sou sertão, sertanejo, carioca, paulista, alagoano e Brasileiro. Sou Mestre, Malandro, Baiano, Catimbozeiro, Exu e Povo de Rua. Sou faca, facão e navalha. Sou armada, cabeçada e rasteira. Sou Lua cheia, sou noite clara, sou céu aberto.Sou o suspiro dos oprimidos, sou a fé dos abandonados. Sou o pano que cobre o mendigo, sou o mulato que sobe o morro e o Doutor que desce a favela.Sou Umbanda, Catimbó e Candomblé. Sou porta aberta e jogo fechado. Sou Angola e sou Regional.Sou cachimbo, sou piteira, cigarro de palha e fumo de corda. Sou charuto, sou tabaco, sou fumo de ponta, sou
brasa nos corações dos esquecidos.Sou jogo de rua, sou baralho, sou dado e dominó. Sou cachetinha, sou palitinho, sou aposta rápida. Sou truco, sou buraco e carteado.Sou proteção ao desamparado, sou o corte da demanda e a cura da doença.Sou a porta do terreiro, sou gira aberta e gira cantada.Sou ladainha, sou hino, sou ponto, sou samba e dou bamba.Sou reza forte, sou benzimento, sou passe e transporte.Sou gingado, sou bailado, sou lenço, sou cravo vermelho e sou rosas brancas.Sou roda, sou jogo, sou fogo. Sou descarrego, sou pólvora, sou cachaça e sou Jurema..Sou lágrima, sou sorriso, sou alegria e esperança.Sou amigo, parceiro e companheiro.Sou Magia, sou Feitiço, sou Kimbanda e sou demanda.Sou irmão, sou filho, sou pai, amante e marido. Sou Maria Navalha, Sou Zé Pretinho, sou Tijuco Preto e sou Camisa Preta.Sou sobrevivência, sou flexibilidade, sou jeito, oportunidade e sabedoria.Sou escola, sou estudo sou pesquisa e poesia.Sou o desconhecido, sou o homem de história duvidosa, mas sou a história de muitos homens.Sou a vida a ser vivida, sou palma a ser batida, sou o verdadeiro jogo da vida:


Eu Sou Zé Pelintra!


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