Nosso Estudo terá base com as informações
trazidas pelo pelos mestres de luz Sr. Ogum Beira Mar, Pai Benedito de Aruanda,
Li-Mahi-An-Seri yê, Seiman Hamiser yê e Mestre Anaanda .
"O Código de Umbanda" – psicografada
por Rubens Saraceni.
PARTE 3
O símbolo sagrado adotado por uma religião é um signo que
identifica ou oculta qual dos sete Tronos Ancestrais está dando sustentação magnética,
vibratória e energética a ela, certo?
Pois bem! Com isto em mente, vamos abordar alguns símbolos e
comparalos com os magnetismos dos Tronos.
Saiba que "Tronos" é uma classe de divindades que têm no
próprio nome (Trono) a sua identificação, porque são as divindades
"assentadas" nos pólos magnéticos das linhas de forças e nas
correntes eletromagnéticas. Um Trono é uma divindade efetivamente assentada num
Trono Energético cujo magnetismo o distingue de todos os outros Tronos.
Regente vem de rei, aquele que rege, dirige, comanda, direciona,
etc.
Trono é o assento mais alto de uma hierarquia.
Logo, todas as divindades regentes estão assentadas em seus Tronos , de onde
regem a evolução dos seres que se colocam sob o amparo de suas irradiações
energo-magnéticas.
Anjos não são tronos, pois formam outra classe de divindades e
atuam apenas mentalmente sobre os seres. Não são, portanto, divindades assentadas.
Já os "orixás" são Tronos porque são divindades
assentadas em
Tronos Energéticos , localizados nos pólos magnéticos das
linhas de forças e das correntes eletromagnéticas.
Existem duas categorias de Tronos, os Tronos fixos e os Tronos
móveis.
Os Tronos fixos estão assentados nos vórtices planetários multidimensionais
e nunca se afastam deles. Já os Tronos Móveis absorvem em seus íntimos o Trono
Energético onde se assentaram e o trazem em si mesmos, só o desdobrando ou
exteriorizando em casos muitos especiais.
No Ritual de Umbanda Sagrada, quando se assenta o orixá de um
médium, esta se criando no padrão vibratório material uma correspondência energética
e um ponto magnético análogo ao que o orixá traz em si mesmo, embora seja um
ponto de forças fixo e limitado à capacidade mental do médium e às suas
necessidades magísticas.
Nunca o assentamento do orixá de um médium será mais forte do que
seu poder mental. E nunca o médium terá mais recursos à sua disposição do que
os que sua própria evolução já lhe faculta ou que ele já é capaz de ativar
mentalmente. Sim, porque seria temerário o orixá de um médium conceder-lhe
poderes maiores que os que ele já desenvolveu em seu mental nas suas muitas
encarnações.
A limitação imposta aos médiuns visa conte-los em suas vaidades pessoais,
e também preservar seu orixá "individual", que assim não fica exposto
aos choques energéticos que acontecem sempre que seu poder é ativado por seu
médium magista. Muitos sabem tão pouco sobre os orixás que não associaram
"assentamento" com "Tronos" e com "pontos de
forças"!
O fato é que os pontos de forças da natureza, tais como os
conhecemos na Umbanda, são pontos de geração e ou irradiação de energias e altamente
magnéticos.
Uma cachoeira gera energias;
Um rio irradia energias;
Uma árvore gera energias;
O mar gera energias;
As ondas descarregam as energias geradas pelo mar;
Uma pedreira gera energias;
Uma pedra irradia as energias geradas pela pedreira.
Bom, uma cachoeira é um ponto de forças natural e as energias que
são geradas nas quedas da água energizam-na e a tornam irradiadora de energias
"minerais-aquáticas".
Já as ondas do mar são irradiadoras de energias
"aquáticascristalinas".
As cachoeiras do plano material possuem sua contraparte etérica no plano
espiritual, ao qual também energizam, pois têm esta dupla função. Mas uma
cachoeira tem campo vibratório cujo magnetismo é análogo ao do Trono Mineral ou
Trono do Amor, que é a divindade natural (de natureza) que irradia energias que
estimulam as uniões e as concepções nos seres.
E, porque o Trono do Amor (Oxum) possui uma hierarquia só sua, que
o auxilia em todos níveis vibratórios, em todas as dimensões e em todos os
estágios da evolução dos seres, então nada mais lógico do que ser cultuado num
ponto de forças do plano material cujo magnetismo é análogo ao seu, ao do seu
Trono Energético Planetário e a ponto de força planetário e multidimensional
onde está assentado. E no plano material, este ponto de forças, localiza-se em
todas as quedas d'água ou cachoeiras.
Logo, os altares naturais do Trono do Amor são as cachoeiras do
plano material.
Já o Trono da Geração tem seu ponto de forças à beira-mar, que é
onde as ondas se quebram e descarregam as energias aquáticas-cristalinas, que
são as energias que dão sustentação à geração e à criatividade (de criação).
Quando dizem que a vida começou na "água", estão corretos
até certo ponto. Mas não se deve esquecer de que nada existe para si só, ou isolado
do resto da criação divina (de Deus) ou da natureza.
O Trono da Geração, quando se irradiou, fez surgir dois pólos magnéticos:
um passivo e outro ativo.
O pólo magnético passivo tem um Trono masculino e outro feminino,
que também possuem suas hierarquias, formadas por orixás ou Tronos Intermediários
e Intermediadores.
Intermediário = em nível vibratório
Intermediador = em subnível vibratório
O Trono feminino do pólo magnético passivo do Trono da Geração, na Umbanda,
é a orixá Yemanjá, também conhecida como a "Mãe da Vida", porque a
sua irradiação estimula nos seres o amor maternal sustentador da maternidade.
Mas esta irradiação aquática também fecunda o raciocínio dos seres, tornando-os
mais criativos.
Já o Trono masculino nunca foi humanizado ou manifestou-se de forma
aberta ao plano material. E não é a divindade "Olokum" dos cultos africanos
ou o Netuno da mitologia grega.
Olokum é um Trono Cósmico Intermediário do Trono ativo e masculino assentado
no pólo magnético que surgiu com a irradiação projetada pelo Trono da Geração,
conhecido nos magnos colégios astrais como "Nefas, a água da vida".
Portanto, quando ouvirem alguém ensinar que Olokum é o "Deus
do mar", corrijam-no e expliquem-lhe que Olokum é o 2º Trono ou orixá
cósmico (negativo) que se contrapõe à 2ª Yemanjá intermediária ou Yemanjá Mineral,
com a qual forma uma linha de forças mistas ou aquáticamineral, e juntos formam
a linha forças mistas da maternidade e do amor, pois se na linha da Geração
ambos são regidos pelo Trono da Geração, na linha horizontal ela é regida por
Oxum e ele é regido por Oxumaré.
Oxumaré é simbolizado pela Serpente Dã, a Serpente do Arco-íris.
Olokum é simbolizado pela Serpente do Mar, porque a irradiação magnética
de Oxumaré, que passa pelo pólo magnético ocupado por ele, torna suas
irradiações energéticas planas e ondeantes, tal como o deslocamento de uma
serpente.
Por isto Olokum foi sincretizado, no passado, com a temível
serpente marinha. Intuitivamente identificaram seu magnetismo com os movimentos
das serpentes marinhas.
Já a 2ª Yemanjá é identificada com as ostras, pois é dentro de suas
conchas que as pérolas são geradas.
· Oxum é a concepção (fecundação – "concha" mineral)
· Yemanjá é a geração ( maternidade – "esponja" aquática)
Concha é sinônimo de útero, e esponja é sinônimo de placenta. Logo,
concepção e geração são indissociáveis, pois sem uma a outra não acontece. E
pérolas não seriam geradas por Yemanjá (água) se não existissem as conchas das
ostras.
O simbolismo é bem visível, e alinha de caboclas Sete Conchas é regida
na vertical pela 2ª Yemanjá e é regida na horizontal pela 2ª Oxum
intermediária. Portanto, o campo preferencial das caboclas Sete Conchas é a
gestação. Certo, filha de Fé que tem como mentora uma Cabocla Sete Conchas? Ou
a sua mentora se "mineralizou" demais e prefere atuar na união dos
casais, instruindo-os quanto à beleza do amor puro entre os seres de sexos
opostos e da divindade do ato de unirem-se sob a irradiação dos divinos Tronos
da Concepção e da Geração? Se sua cabocla de "frente" é uma Sete
Conchas, observe que um destes dois campos é onde ela melhor atua, certo?
Bom, já viram como os símbolos e os nomes simbólicos vão surgindo, sempre
em função do magnetismo que rege os Tronos. Estes estão assentados em pólos
magnéticos que são influenciados tanto pelas irradiações horizontais (correntes
eletromagnéticas condutoras de
energias elementares).
Uma concha é o símbolo da 2ª Yemanjá intermediária e a serpente marinha
é o símbolo de Olokum. A concha é energia mineral concentrada de Oxum, e a
serpente é a energia mineral ondeante que o pólo de Olokum absorve junto com o
magnetismo ondeante de Oxumaré.
Concha e serpente marinha são dois símbolos sagrados intermediários
e quando os Guias de Lei os fixam em seus pontos riscados, estão afixando
neles, por analogia, os magnetismos dos Tronos que regem os símbolos maiores,
que no nosso exemplo são o Trono da Geração e o
Trono do Amor.
Mas se quiserem outro exemplo, voltem ao capítulo em que mostramos os
tipos de magnetismos dos orixás, e verão que o magnetismo cristalino é reto e
em linhas paralelas, e que o mineral é coronal ( de coração).
Aí, observem que o pólo magnético de Oxalá forma uma tela cruzada e
que o pólo magnético de Oxum forma um coração irradiante. Então observem que na
cruz do Cristianismo, a linha horizontal é mais curta do que a vertical e que
se localiza um pouco acima do meio da linha vertical, e que o coração é outro
dos símbolos do Cristo Jesus.
Observado isto saibam que Jesus Cristo, antes de encarnar, era ( e ainda
é ) o 2º Oxalá Intermediário, que recebe, na vertical, as irradiações do Trono
da Fé, e na horizontal, as irradiações do Trono do Amor. Cruz e coração, fé e
amor. Eis os símbolos que mais distinguem
nosso amado mestre Jesus, um Oxalá (cristalino) regido pelo amor (mineral).
Alguns tentaram afixar o peixe como o símbolo maior do
Cristianismo, mas a cruz sacrificial se impôs, pois a fé se manifesta através
das linhas retas que o Trono da Fé irradia sempre em linhas paralelas, tanto no
sentido horizontal quanto no vertical. Portanto, a intuição cristã afixou-se
num símbolo mais afim com as vibrações de fé do divino Trono da Fé, que é uma
das sete individualizações do Trono das Sete Encruzilhadas, que é uma individualização
de Deus, que deu origem ao nosso planeta.
É difícil?
Claro que é. Afinal, só agora as raízes dos símbolos sagrados estão
sendo mostradas ao plano material, e a partir de suas reais origens: os sete
magnetismos planetários.
Observem bem os magnetismos dos orixás e verão neles os símbolos sagrados
adaptados, intuitivamente, ao plano material, onde surgiram junto com as
religiões que já cumpriram suas missões e já se recolheram. Ou simbolizam as
que ainda estão cumprindo suas missões, pois toda religião é uma via de
evolução que sempre conduz os seres para perto de suas origens, e de Quem os
Criou: Deus!
Saibam que a irradiação de Oxumaré é ondeante e cintila as setes
cores do arco-íris. E quem a vê fluindo tem a nítida impressão de estar vendo
uma serpente multicolorida, ou a mitológica Serpente do Arcoíris.
Portanto, correta é a lenda que descreve Oxumaré como o orixá que
se sincretiza com a Serpente Dã.
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