terça-feira, 18 de março de 2014

Um ponto, um mantra, uma oração.



"A Umbanda cheira rosa, a Umbanda cheira guiné...
A Umbanda cheira rosa, a Umbanda cheira guiné...
Cheira cravo e cheira rosa, cheira flor de laranjeira...
Cheira cravo e cheira rosa, cheira flor de laranjeira."

segunda-feira, 10 de março de 2014

CONSULENTES E A ASSISTÊNCIA NA UMBANDA



Muitas pessoas chegam aos Centros Umbandistas, assim como acontece nos diversos templos religiosos, em busca de orientação espiritual, em busca de preencher seus corações, em busca da compreensão sobre Deus e sobre a vida.... Mas a maioria absoluta chega buscando auxílio.  Nada mais natural do que procurarmos ajuda quando mais necessitamos. É para isso que a Umbanda existe, pregando a caridade pura e irrestrita!
Os Templos Umbandistas funcionam como verdadeiros hospitais para almas machucadas. Eles são habilitados a cuidar, tratar e, principalmente, ensinar a prevenir. Da mesma forma que os médicos cuidam do corpo, as entidades de luz tratam das feridas de nossas almas e procuram nos aplicar remédios que vão preencher o vazio que há dentro de cada um de nós...
Como costumamos ouvir por aí, existe um remédio para cada tipo de necessidade... E por mais que os remédios, por vezes, não tenham um gosto doce como esperamos encontrar quando precisamos, eles atuam diretamente na cura da mazela que nos incomoda, mesmo que não consigamos enxergar. Eles fortalecem nosso corpo, dão força ao nosso sistema imunológico, combatem os vírus e bactérias que não vemos e nos preparam para resistirmos aos seus ataques sem que fiquemos dependentes de sua utilização. Assim também é o tratamento espiritual.
As Entidades de Luz enxergam em nós os sintomas que ainda não conseguimos identificar. Observam manchas em nossos corpos fluídicos que podem dizer muito mais do que conseguimos imaginar. E a partir do que observam, aplicam a cada um de nós o tratamento que precisamos para curar nossos males espirituais. Nem sempre ouvimos o que esperamos, nem sempre somos tratados como achamos que fazemos jus... Mas com toda certeza, se formos humildes o suficiente para aceitar as nossas limitações e tivermos a nossa fé fortalecida em nosso Pai Celestial, no seu devido tempo, a luz Divina alcançará nossos corações e nos libertará daquilo que não buscamos para nós mesmos.
Observem que só nos curamos quando não buscamos o mal para nós. As entidades praticam a caridade através da manifestação do amor. Transmitem, aos que as procuram, tudo de si e do que sabem para auxiliar aos que necessitam. Entretanto, é parte fundamental do tratamento, que acreditemos na cura e paremos de buscar as fontes causadoras de nossas angústias. Boas energias são atraídas com bons pensamentos. Boas conquistas são alcançadas com boas atitudes. Querer se curar é fundamental para que obtenhamos bons resultados.
O tratamento na Umbanda acontece dentro da verdade de cada um. Toda Casa de Umbanda que segue os verdadeiros fundamentos da prática do amor e da caridade é protegida e imantada por Entidades de Luz que guardam e cercam o local de trabalho. Elas fazem a segurança contra a entrada de outros Espíritos que, por vezes, não nutrem os mesmos objetivos que a corrente da casa. Porém, há algo muito respeitado que se chama Livre Arbítrio. É esse Livre Arbítrio que nos permite decidir se queremos a proteção que nos é generosamente ofertada quando vibramos junto com a corrente de fé formada nos Templos ou se queremos atrair para perto de nós as energias inferiores que estão externas à Casa.
Aí nos perguntamos... Mas a guarda não teria que ser mais forte do que isso? Independente da minha vontade eu não teria que ser protegido? É nesse ponto que lembro mais uma vez do seu Livre Arbítrio.  A Casa Umbandista e todos os irmãos que participam das reuniões são e sempre serão protegidos. Contudo, se você, individualmente, decidir por atrair más energias, pensamentos negativos ou se concentrar em sentir algo que destoe da corrente que se forma na casa, com certeza exercerá o seu direito de atrair para você aquilo que você procura, sem que seja permitido emanar para os outros, o que você busca para si. É tudo uma questão de escolha e fé.
Todos aqueles que chegam a uma Casa Umbandista fundamentada e se sentam na assistência da mesma, fazem parte da corrente energética da Casa. Porém, como já nos ensinou o Mentor de Chico, Emmanuel, é preciso sempre atentar para três questões muito importantes: a Disciplina, a Disciplina e a Disciplina. Por isso, em uma Casa Umbandista, mesmo que você sinta que seus guias espirituais estão próximos de você (pois eles com certeza estão), eles não serão indisciplinados para querer que você incorpore se não for orientado a isso pela Dirigência da Casa ou pelos Guias Chefes.
Todos nós temos o controle sobre nosso corpo e sobre as sensações que percebemos. Sentir aproximação espiritual é bastante normal quando fazemos parte da corrente de um Centro Espírita, alguns sentem mais, outros menos. Portanto, se você está sentado na assistência, tenha certeza de que está protegido e de que os seus guias espirituais, dado o grau evolutivo bastante avançado que possuem, respeitarão a disciplina da Casa e incorporarão quando e se for dado permissão pela Casa. Nesse momento então, você será chamado pelas entidades para adentrar o salão de gira e elas pedirão que você se concentre para que haja a incorporação. Isso não acontece sem a sua vontade e nem muito menos, sem a permissão da Casa.
Outra situação que algumas vezes observamos nos dias de atendimento é o consulente chegar dizendo que não está se sentindo bem e não conter a sua ansiedade para que chegue a hora de ser tratado. Entretanto, como diz nossa Guia espiritual, Vovó Antonieta, “Alguém já viu um atestado de óbito em que na causa da morte esteja escrito: ESPÍRITO?” Acho muito improvável, não é? Todos nós podemos aguardar o momento de sermos chamados para tratamento. E, além disso, quando há algo que realmente não possa esperar (o que realmente pode acontecer), a própria Casa se encarrega de socorrer imediatamente, sob a orientação dos Guias de Luz. Por isso, temos que confiar na Casa que frequentamos, nas Entidades de Luz que se manifestam em nome de Deus, nos Médiuns da corrente e na firmeza da Guarda Espiritual que nos cerca.
Quando qualquer pessoa chega à Casa Umbandista, automaticamente ela já está sendo tratada. A casa é firmada e protegida para que nenhuma energia inferior possa atuar sobre quem não esteja procurando por isso. Se você busca por auxílio, aprenda a aguardar pelo remédio... Aquilo que você acha que precisa, nem sempre é o que você realmente precisa. Se você vai ao médico tratar um problema de saúde, não deve esperar que ele aplique a você o tratamento que você acha que funciona... Se não pra que ir ao médico se você já sabe o seu tratamento, não é mesmo?
Por diversas vezes já vi em Nossa Casa, pessoas chegarem à assistência e começarem a manifestar algo que afirmam ser uma incorporação, começarem a sacudir seus corpos como se uma força do além tomasse conta delas contra sua própria vontade... Mas como vimos, nada acontece contra a vontade de ninguém. Se você ficar atraindo energias para você, com certeza elas se aproximarão e, com certeza, você as sentirá! Contudo, não esqueça do alto nível de disciplina que os Bons Espíritos possuem e no respeito à Casa que com certeza têm... Baseados nisso, entendemos que se algo fugir ao que permite a Casa, não são os Espíritos de Luz que estão atuando sobre você! Nesse caso, como Vovó costuma nos ensinar, aquele Espírito que não respeita o solo sagrado que adentra, não merece atenção dos que trabalham pelo bem. No mesmo momento em que tenta chamar atenção com suas más condutas, não merece receber atenção daqueles que se dispõem à prática despretensiosa do bem. E assim, acabam por desistir de seus intentos...
Então você está querendo dizer que não há como Espíritos inferiores entrarem na Casa se um médium não ficar atraindo sua energia para si? Não foi isso que disse. Um Templo Umbandista, por ser um pronto-socorro espiritual, atende tanto aos encarnados quanto aos Espíritos que precisam de tratamento. Todavia, quando eles precisam de tratamento, são trazidos pelos próprios Espíritos de Luz, que visam alcançar a melhora das condições desses seres ainda tão materializados e ligados às energias terrenas e também daquelas pessoas que eles possam estar obsidiando (o famoso encosto). Assim, recebem a permissão de adentrarem a Casa e, nas mãos das entidades da Casa, se apresentam para que possam ser tratados e conduzidos aos seus lugares de destino. Esses Espíritos inferiores, sim, tem a permissão de estar dentro do Templo, por tempo determinado e com uma finalidade específica. De outra forma, não.
Bom irmãos, espero ter ajudado na compreensão desse aspecto tão importante da nossa religião. Espero que compreendamos a graça de sermos tratados pelas entidades de Luz e que tenhamos sempre humildade suficiente para aceitar o tratamento que nos for designado, com bastante fé, alegria e resignação.


domingo, 9 de março de 2014

QUARESMA E UMBANDA



Falar de Umbanda e Quaresma é um tema instigante e polêmico na medida em que a Quaresma, em si, não é ritual que faça parte de nossa religião. No entanto, em virtude do sincretismo religioso, muitas casas umbandistas adotam esse período como época de fechar a Casa e suspender o atendimento de consulentes e prática da caridade.
Esse fator histórico teve origem durante o Brasil Colonial, quando os senhores de engenho e de escravos tendo como base suas crenças na Igreja Apostólica Romana, durante a quaresma adotavam a prática de cobrir suas imagens e fechar suas Igrejas, entrando em introspecção pelo período representativo da caminhada de Jesus pelo deserto.
Pelo fato dos escravos serem obrigados a esconder seu culto aos Orixás através do sincretismo, convencionou-se que durante a quaresma como não havia culto aos santos católicos, também não havia culto aos Orixás, passando com o tempo a Umbanda a incorporar essa tradição, baseando algumas casas a explicação no fato de que durante a quaresma os espíritos de luz e entidades de Umbanda afastam-se do plano Terra, razão pela qual as casas umbandistas ficariam impossibilitadas de praticarem a caridade.
Era assim que os Terreiros fechavam na gira que precede o Carnaval, cruzando seus filhos com pemba e com cinza, a fim de proteger a todos dos fluidos negativos e espíritos inferiores que circulavam pelo ambiente astral do planeta, só reabrindo na Sexta-Feira Santa com a cerimônia do amaci e batismo. Fechava-se o Congá com cortinas, e cobriam-se as imagens com panos brancos ou roxos, conforme a tradição católica.
A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecede a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV. Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.
Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
As celebrações da quaresma têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da Semana Santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.
Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e, portanto, o resgate dos pecadores. Depois, vem a celebração da Sexta-feira da Paixão, também conhecida como sexta-feira santa, que celebra a morte do Senhor, às 15 horas. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus. No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.
Essa é a seqüência de atos perpetrados pela Religião Católica nos rituais que envolvem a quaresma e a Páscoa. Dessa forma, por mais que esses hábitos estejam arraigados em nossa cultura, devemos ter em mente que essas práticas são católicas, não pertencendo à Umbanda.
Para nós umbandistas o que importa é que nossa casa deve estar aberta para atendimento àqueles que necessitam do socorro espiritual de nossos guias e entidades. Pelo fato de ter se convencionado que a quaresma é um período onde as entidades superiores não trabalham, acaba sendo criado um ambiente propício à instalação de energias deletérias e nocivas, próprias de espíritos atrasados espiritualmente. É por força, portanto dessa mentalização e crendice popular que necessitamos da proteção, amparo e esclarecimento das entidades que nos guardam e às nossas casas umbandistas. Não pode haver pausa no socorro espiritual, uma vez que aqueles que praticam o uso de energias negativas não tiram férias.
Temos que compreender, aprender e praticar melhor nossa religiosidade, sem nos deixarmos influenciar pela religiosidade e costumes religioso de outras religiões. “A tradição de se fechar os Templos de Umbanda quando não havia liberdade de crença, não tem razão de ser no mundo atual. Muito ao contrário, é nessa época que NÃO DEVEMOS PARAR, é nessa época em que a quimbanda maligna trabalha à vontade, que o Templo deve estar preparado para, com o auxílio das Entidades de Luz, denunciar qualquer trabalho negativo que tenha sido feito para atrapalhar seus Filhos de Fé ou frequentadores. Atualmente, interromper os trabalhos do Templo na Quaresma é descabido, é ingenuidade, é desconhecer que os inimigos trabalham nas trevas e que, se não temos o Preto-Velho, o Caboclo ou qualquer entidade que possa nos avisar do mau feito, estaremos desprotegidos, descobertos, ou seja, nas mãos dos inimigos. É preciso URGENTEMENTE esclarecer que a Quaresma não é Afro, é hebraico-europeia, e que já não é preciso se esconder de ninguém, pois nossa Constituição nos assegura o direito à liberdade de crença e os padres já não podem mais nos queimar nas fogueiras da inquisição. Por isso, vamos abrir nossos Templos de Umbanda na Quaresma e cuidar com amor dos nossos Filhos de Fé.

(Babalaô Ronaldo Antônio Linares - Federação Umbandista do Grande ABC)”

Autor: Lara Lannes
Equipe Genuína Umbanda
www.genuinaumbanda.com.br

sexta-feira, 7 de março de 2014

Por Que Dormis?


"E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação." - (LUCAS, capítulo 22, versículo 46.)
Nos ensinos fundamentais de Jesus, é imperioso evitar as situações acomodatícias, em detrimento das atividades do bem.

O Evangelho de Lucas, nesta passagem, conta que os discípulos "dormiam de tristeza", enquanto o Mestre orava fervorosamente no Horto. Vê-se, pois, que o Senhor não justificou nem mesmo a inatividade oriunda do choque ante as grandes dores.

O aprendiz figurará o mundo como sendo o campo de trabalho do Reino, onde se esforçará, operoso e vigilante, compreendendo que o Cristo prossegue em serviço redentor para o resgate total das criaturas.,

Recordando a prece em Getsemani, somos obrigados a lembrar que inúmeras comunidades de alicerces cristãos permanecem dormindo nas convi vências pessoais, nos mesquinhos interesses, nas vaidades efêmeras. Falam do Cristo, referem-se à sua imperecivel exemplificação, como se fossem sonâmbulos, inconscientes do que dizem e do que fazem, para despertarem tão-só no instante da morte corporal, em soluços tardios.

Ouçamos a interrogação do Salvador e busquemos a edificação e o trabalho, onde não existem lugares vagos para o que seja inútil e ruinoso àconsciência.

Quanto a ti, que ainda te encontras na carne, não durmas em espírito, desatendendo aos interesses do Redentor. Levanta-te e esforça-te, porque é no sono da alma que se encontram as mais perigosas tentações, através de pesadelos ou fantasias.


XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Considerando a Reencarnação



A reencarnação é Lei da Vida.

Impositivo estabelecido, irrefragavelmente, constitui processo de evolução, sem o qual a felicidade seria impossível.

Programada pelo Criador, faculta os mecanismos naturais de desenvolvimento dos valores que jazem latentes, no ser espiritual, que assim frui, em igualdade de condições, dos direitos que a todos são concedidos.

A reencarnação favorece com dignidade os códigos da justiça divina, demonstrando as suas qualidades de elevação e de amor.

Sem a reencarnação - que proporciona a liberdade de opção, com as conseqüências decorrentes da escolha - a vida não teria sentido para os párias sociais, os homens primitivos, os limitados mentais, os amargurados e infelizes...

Sem a reencarnação, o ódio inato e o amor espontâneo constituiriam aberração perturbadora em a natureza humana.

Da mesma forma, as tendências e propensões que comandam a maioria dos destinos, seriam fenômenos cruéis de um determinismo absurdo, violentador das consciências e dos sentimentos.

Sem a reencarnação, permaneceriam como incógnitas geradoras de revolta, as razões dos infortúnios morais, das enfermidades de alto porte, mutiladoras e degradantes, da miséria social e econômica que vergastam expressivas massas e grupos da sociedade terrestre.

Sem a reencarnação, os laços de família se diluiriam aos primeiros impactos defluentes dos acontecimentos danosos...

A reencarnação enseja reequilíbrio, resgate, reparação.

Faculta o prosseguimento das atividades que a morte pareceria interromper.

Proporciona restabelecimento da esperança, entrelaçando as existências corporais que funcionam como classes para o aprendizado evolutivo no formoso Educandário da vida terrestre.

Oferece bênçãos, liberando de qualquer fatalidade má, que candidataria o Espírito a um estado permanente de desgraça.

A reencarnação enobrece o calceta, santifica o vilão, eleva o caído, altera a paisagem moral do revoltado, dulcificando-o ao largo do tempo, sem pressa, nem violência.

A reencarnação é convite ao aproveitamento da oportunidade e do tempo, que sempre devem ser colocados a serviço do progresso espiritual e da perfeição, etapa final da contínua busca do ser.


FRANCO, Divaldo Pereira. Responsabilidade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis.