sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Estudo: Esclarecimentos de Ramatís - A Obsessão, suas Causas e Efeitos

A Obsessão, suas Causas e Efeitos
Parte I

PERGUNTA: - Não há exagero na afirmativa de que as criaturas vítimas de alienação mental não passam, em sua maioria, de obsidiadas por espíritos maus?
RAMATÍS: - Uma das questões mais dolorosas e de difícil solução para os espíritos benfeitores é justamente a referente à obsessão, pois não há número suficiente de espíritos adestrados para solucionarem completamente esse problema tão complexo. A humanidade terrícola, por sua vez, aumenta assustadoramente as oportunidades delituosas, o que ainda auxilia a execranda atividade obsessora das entidades trevosas, sobre a Crosta.
Não há exagero em se afirmar que a maior porcentagem de alienações, no mundo terreno, ainda é fruto das forças destrutivas e obsessoras, muitíssimo favorecidas pelo descaso evangélico do próprio homem. Afora os casos naturais, de lesões cerebrais, todas as alienações de ordem mental se originam diretamente do desequilíbrio da própria alma. Toda alma desequilibrada se torna um repasto fácil para os desencarnados viciosos e vingativos, que agem ardilosamente do astral inferior.
Os obsessores tanto agem por sua conta própria, exercendo suas vinganças e explorando os incautos terrenos, como também desempenham encargos e "missões" vingativas, em serviço alheio, aceitando a função execrável de instrumentos de desforras de outros. Esses espíritos malfeitores revezam-se em suas próprias crueldade, e vinganças, num trabalho recíproco, organizado e incessante, que exercem do Além sobre os encarnados, contra os quais tramam as mais hábeis artimanhas diabólicas, através da orientação técnica é experimentação dos veteranos.
PERGUNTA: - Por que há falta de espíritos capacitados para atenderem aos casos de obsessões? Porventura, seria preciso no Astral algum curso especializado ou de preparo técnico para o êxito desse mister?
RAMATÌS: - Se as próprias organizações diabólicas, do astral inferior, disciplinam a sua ação nefasta e possuem cursos que ministram ensinamentos astuciosos, preparando espíritos sagazes para o domínio e a exploração das criaturas débeis de vontade e escravas das paixões animais, por que o serviço do bem, que ainda é mais complexo e delicado, também não deveria possuir as suas instituições adequadas, para melhor êxito de sua ação?
PERGUNTA: - Esses cursos supervisionados pelos espíritos benfeitores são algo parecidos com os sistemas ou métodos usados nas escolas terrenas? Podeis nos dar algum esclarecimento a respeito?
RAMATÌS: - São cursos de estudos inteligentíssimos e incessantemente progressivos, baseados no conhecimento avançado da anatomia e fisiologia do corpo humano e sobre as mais sutis manifestações do sistema nervoso e endócrino, a fim de se conhecerem todas as vulnerabilidades e os efeitos orgânicos que resultam nas vítimas das obsessões. Os espíritos que se devotam à cura de obsidiados tanto precisam conhecer a natureza das emissões magnéticas que podem beneficiar as vítimas das obsessões, como também as energias venenosas produzidas por esse processo vil durante o mórbido entrelaçamento entre o cérebro perispiritual e o cérebro físico.
Esses cursos, esquematizados por geniais cientistas siderais, requerem almas corajosas e de vontade bastante desenvolvida, que aliem ainda a estas qualidades excepcionais os mais elevados sentimentos de bondade, tolerância, e pureza de intenções. Em face dessas exigências fundamentais, torna-se dificílimo conseguir-se o número suficiente de equipes especializadas para neutralizarem definitivamente a nefasta ação dos Espíritos vingativos sobre os encarnados. É serviço de vulto, que já teria desanimado completamente outras criaturas que não possuíssem o heroísmo e a perseverança das almas benfeitoras das comunidades superiores. Quase nada se pode fazer quando tanto os desencarnados como os próprios encarnados se enleiam perigosamente nas malhas de suas paixões denegridas, permanecendo durante séculos a se vingarem reciprocamente, manietados à mútua expiação obsessiva e atravessando existência por existência nessa dolorosa e execrável flagelação. E assim o detestável círculo vicioso prossegue; ora, os que assumem a figura de algozes. e vingadores exploram suas vítimas, certos de sua desforra; ora, estas se compensam sugando até a última gota as forças vitais e psíquicas dos seus desafetos do passado!

PERGUNTA: - Mas se houvesse número suficiente de técnicos ou de servidores para atender aos casos de obsessões, solucionar-se-ia imediatamente esse problema tão doloroso, no Além?
RAMATÍS: - Ele não seria solucionado de modo tão rápido, porque muitas das vítimas e dos algozes que se acham mútua e obsessivamente enredados pelos laços do ódio e da vingança, ainda requerem alguns lustros para que então se efetue a sua libertação espiritual. Embora a Lei Cármica - que disciplina todas as ações de causa e efeito para a Ventura Espiritual - tenha uma técnica e seja um processo inflexível na sua execução, são as próprias almas culposas que marcam realmente o seu tempo de funcionamento, para a devida retificação psíquica. É de lei sideral que, aquilo que for atado na Terra, também nesta deverá ser desatado!
Os mentores e os técnicos espirituais não podem intervir e violentar drasticamente esse círculo vicioso de mútua obsessão entre os terrícolas, ainda incapazes da humildade e do perdão, e que o reforçam com a vaidade, o orgulho, o ódio, a crueldade e a vingança, distanciados, como estão, da terapêutica evangélica criada por Jesus. Considerando-se que o obsessor e o obsidiado são dois enfermos que se digladiam mutuamente em terrível crise de amargura gerada pelo ódio ou pela vingança, é óbvio que o tratamento mais eficaz exige que sejam drenados os tóxicos que lhes corroem a intimidade psíquica, para que depois se possa substituí-los pelo bálsamo abençoado que provém do amor e do perdão.
PERGUNTA: - Mas já temos comprovado algumas curas de obsessões, graças a trabalhos realizados por falanges de silvícolas e africanos, que empregam para esse fim um sistema vigoroso e decididamente corretivo. Em alguns casos, devido apenas à realização de dois ou três desses trabalhos, foram afastados obsessores renitentes que, havia alguns anos, desafiavam os recursos comuns das doutrinações! O aproveitamento dessas "tropas de choque", no Além, não poderia resolver a maior parte dos casos de obsessões, reduzindo a vultuosidade de tão angustioso e complexo problema?
RAMATÌS: - É prematura qualquer intervenção compulsória no mecanismo dá obsessão, sem que haja sido iniciada a reforma íntima, e espiritual, ou do obsessor ou do obsidiado, pois isso seria o mesmo que tentar afastar as moscas de um prato com mel que está ao seu alcance. A retirada obrigatória do espírito obsessor, de junto de sua vítima, não resolve problemas obscuros, cujas raízes podem estar fixadas há muitos séculos, num passado repleto de tropelias e crueldades recíprocas! Esse processo mais se assemelha ao efeito da injeção calmante no corpo físico, que pode contemporizar o efeito doloroso, mas não soluciona a causa oculta da enfermidade. Em todas as comunidades do Além, que se dedicam às tarefas benfeitoras de cura e tratamento desobsessivo, só se emprega uma "técnica espiritual" o despertamento incondicional do Amor!
Seguindo os passos e o exemplo de Jesus, que se entregou até em holocausto na cruz torturante, também cuidamos de curar todos os sofrimentos cruciantes das almas embrutecidas aplicando-lhes a mesma terapêutica do amor incondicional, que é capaz de conquistar os corações mais empedernidos. O amor não se impõe pelo palavreado rebuscado nem pelo gesto compungido; para ser profundo, há de ser sentido e ofertado vivamente pela angústia de servir, pois não sendo assim desintegra-se na crosta dos corações duros.
PERGUNTA: - Sob a vossa opinião pessoal qual seria o processo mais eficiente para o tratamento da obsessão?
RAMATÍS: - Os mentores espirituais de alta experimentação sideral acham que só existe uma solução lógica e sensata para esse acontecimento confrangedor: converter simultaneamente o obsessor e o obsidiado aos postulados amorosos do Cristo! Como já disse, pouco adianta afastar espíritos perseguidores e impedi-los de se aproximarem de suas vítimas, pois esse processo, violenta, mas não soluciona a execução da lei de "causa e efeito"; a solução do problema fica em suspenso e, sem ela, a "enfermidade" espiritual voltará da mesma forma como voltam as moscas às feridas logo depois de enxotadas. Em breve, obsidiado e obsessor envolver-se-ão novamente através dos velhos laços do ódio insatisfeito e ainda superexcitados pelo desencarnado, enquanto o perseguido também vibra contra o seu algoz das sombras. A cura requer o desatamento espontâneo das algemas que os prendem há longo tempo, e isso só será possível pela força do perdão e da humildade.
PERGUNTA: - Quais são os tipos de instituições que conheceis no Espaço como responsáveis pelo aprendizado e preparo de espíritos destinados a atender os casos de obsessões?
RAMATÍS: - Os cursos especializados para se atenderem aos casos graves de obsessões e fascinação dos encarnados funcionam quase sempre nos departamentos de auxílio espiritual, localizados no seio das instituições reencarnatórias. Futuramente, os psiquiatras da Terra poderão também aplicar grande parte dos tratamentos espirituais ministrados no Espaço, quando se convencerem de que os principais fundamentos da cura psíquica são os ensinamentos evangélicos de Jesus - na realidade, o verdadeiro Médico da Alma! Os estabelecimentos de tratamento de psicopatas, situados na Terra, falham consideravelmente nos seus tratamentos clássicos, porque pretendem solucionar problemas emotivos - que se enraízam na concha do coração e algemam as forças do espírito - usando dos recursos draconianos da terapêutica indistinta à base de eletricidade ou de hormônios. É certo que os choques elétricos ou as intervenções medicamentosas violentas conseguem às vezes sustar a marcha da loucura ou manter algo desperto o enfermo, pois o processo superativa temporariamente as células cansadas. Mas o problema secular ou milenário da enfermidade espiritual há de continuar a desafiar esses recursos, uma vez que apenas contemporiza mas não se soluciona a situação. A aplicação de choques consegue proporcionar alguns momentos de razão ao obsidiado ou protelar a crise fatal, devido ao despertamento súbito das células cerebrais e à trepidação do sistema nervoso, que então se desoprime da ação obsessiva do perseguidor oculto nas sombras do Além. Mas isso não conseguirá impedir que, logo depois, ou ainda mesmo em futura encarnação, o espírito enfermo passe a reproduzir novamente os mesmos sintomas ou efeitos mórbidos. O asilo de doidos, na Terra, ainda desconhece que, acima da terapêutica química ou técnica do mundo material, há um tratamento mais eficiente e miraculoso, que é a transfusão do amor!
Por isso, nos cursos de cura de obsessões, que funcionam nas comunidades astrais, embora os alunos se devotem a avançado conhecimento psicológico espiritual e cientificamente transcendental, primeiramente cuidam de todos os anelos superiores do sentimento do espírito imortal, para que o êxito da cura das enfermidades psíquicas seja melhor conseguida pela terapia elevada do Amor.
PERGUNTA: - É evidente que o mais obstinado em manter esse círculo vicioso é sempre o obsessor livre no astral; não é assim? Não lhe cumpria ceder em primeiro lugar, uma vez que está ciente da imortalidade e das futuras consequências de seus atos?
RAMATÍS: - Nem todos os obsessores têm consciência de suas tarefas nefandas ou vinganças impiedosas; muitos deles não passam, também, de loucos ou desesperados, que se agarram vigorosamente à vítima indefesa, como o parasita adere ao caule da árvore em crescimento, atendendo ao sagrado direito de tentar a sua sobrevivência. A esses espíritos é melhor que seja dado o tratamento do amor e da ternura espiritual, aliviando as suas dores acerbas e as torturas psíquicas, muito antes de se pretender enxotá-los de junto dos invigilantes encarnados que os atraem continuamente pelos seus próprios vícios e ociosidade espiritual. Algoz e vítima, ambos doentes, pedem a mesma medicação que o Sublime Jesus receitou sem rebuços: "Faze aos outros o que queres que te façam!"
PERGUNTA: - Como poderíamos compreender mais claramente esse roteiro de estudos, estabelecidos pelos cientistas siderais no Além, para o serviço de cura de obsessões?
RAMATÍS: - Os seus quadros didáticos, com as suas complexas experimentações, escapam ainda à leitura comum, e exigiriam exaustivo compêndio para o vosso conhecimento, e com isso ultrapassaríamos o tempo e os objetivos destas singelas comunicações. Já há na Terra uma literatura mediúnica que fornece elucidações a respeito e indica as preliminares mais eficientes para solução desses problemas habilitando-vos incessante e progressivamente a conhecer como devem ser encarados. Por isso, não desejamos parafrasear ou repetir aquilo que já vos foi dito mediunicamente, com mais eficiência e clareza de exposição.
Os espiritualistas encarnados que pretenderem lograr êxito na solução dos casos de obsessão precisam conhecer melhor os principais sistemas orgânicos que constituem o corpo físico, bem assim se especializar no conhecimento da complexa fisiologia do perispírito. É necessário que se investiguem atenciosamente todos os fenômenos que, durante as obsessões, provocam a desarmonia entre o veículo físico e o perispírito. Na possessão completa, em que o algoz e a vítima se entrelaçam através de inextricável rede fluídica, constituindo a ponte ou elo responsável pela troca recíproca de sentimentos, emoções, pensamentos e impulsos psicológicos, não basta localizar o acontecimento apenas no quadro patológico da obsessão já conhecida, mas é preciso que sejam identificadas perfeitamente as inúmeras sutilidades e diferenças psíquicas pessoais, que variam sempre de caso para caso, embora aparentemente semelhantes entre si.
Cada processo de obsessão apresenta um conjunto de manifestações individuais distintas, porquanto cada alma é um mundo a parte, oferecendo reações diferentes entre todos os espíritos. Daí, pois, a necessidade de se aliar ao sentimento amoroso, fundamental, o conhecimento científico, embora na cura espiritual o "saber" ou a "técnica no agir" sejam fatores secundários ao "sentir", que encerra a técnica de amar e servir.
PERGUNTA: - A fim de que pudéssemos comprovar o que afirmam algumas leituras mediúnicas, valendo-nos das indagações que temos feito sobre o assunto, gostaríamos de saber se o estudo científico da obsessão no mundo astral, apresenta melhor resultado quando feito por espíritos que foram médicos na Terra. Podeis atender-nos?
RAMATÍS: - Evidentemente, os melhores trabalhadores que no mundo astral se dedicam ao tratamento da obsessão são justamente aqueles que ainda conseguem unir os seus elevados sentimentos ao tirocínio médico sensato, que cultivaram com devotamento na Terra. Em virtude dos seus conhecimentos avançados de anatomia e fisiologia carnal, eles encontram maiores facilidades para estudar as "contrapartes" etéricas do perispírito e das matizes astrais do corpo humano. O cérebro de carne, que comanda as funções do organismo físico, não passa de uma cópia bem acanhada do cérebro do perispírito, que é o verdadeiro responsável pelo admirável mecanismo das operações mentais.
Embora o "duplo", ou seja a cópia ou a duplicata perispiritual do cérebro físico funcione em outro campo vibratório sutilíssimo, como o é o mundo astral dos desencarnados, ele possui contornos e detalhes ainda mais perfeitos e preciosos que os do cérebro do homem encarnado. Por isso, o médico ou o homem que conhece satisfatoriamente a anatomia e fisiologia do corpo humano se integra com mais facilidade nos cursos de anatomia perispiritual, tornando-se mais competente para operar e servir no campo das obsessões.
O cérebro do perispírito, embora estruturado com substância sutil, também se apresenta com os dois hemisférios característicos e sulcados pelas circunvoluções tradicionais configuradas pelos lobos, convenientemente separados entre as cissuras da massa encefálica. Mesmo o seu mecanismo orgânico, no plano "etéreo astral", guarda grande identidade com a própria função dos centros motores, descrita nos compêndios humanos, no tocante ao cérebro físico. Mas a supremacia excepcional do cérebro do perispírito consiste em que, à semelhança de complexo aparelhamento elétrico, jamais conhecido pelos olhos humanos, ele se transforma em verdadeira usina de força radiante, controlando as mais complexas operações exercidas pelo espírito e emitindo sinais luminosos, que variam tanto de zona para zona, como de lobo para lobo.
São bem grandes as diferenças do potencial radiante das criaturas humanas: enquanto as almas mentalmente evoluídas emitem fulgurações luminosas nos lobos frontais, as desprovidas do conhecimento espiritual se tingem de sombras em torno da importante região frontal. Através de seu cérebro maravilhoso, talhado na substância astral e muito mais complexo e eficiente do que a sua cópia física, o espírito dirige e controla o seu perispírito, harmonizando o seu funcionamento de acordo com a qualidade dos seus pensamentos. Quando estes são elevados, realçam a luminosidade dos centros criadores mentais, mas, quando de desregramento ou irritação, submergem a fronte diáfana na fuligem sombria das energias animalizadas. O cérebro do perispírito lembra, também, o automatismo do cérebro físico no seu comando de todas as operações instintivas, que se subordinam às atividades do subconsciente e são produtos de esforço milenário da evolução do homem.

Em face da complexidade e pelo fato de sobreviver à dissolução do cérebro de carne, é sempre o instrumento mais lesado em qualquer acontecimento psíquico daninho, por cujo motivo exige que o estudem em cursos disciplinados no mundo astral, a fim de que se possa dar solução inteligente e definitiva aos processos obsessivos de que é vítima. Esses cursos assemelham-se um tanto aos que são exigidos para os especialistas, nas instituições médicas da Terra, que só aceitam membros credenciados em cursos especiais, variando apenas quanto à exigência dos mais elevados sentimentos evangélicos, como base terapêutica principal para cura de obsidiados e conversão de obsessores. 

FIRMEZA DE CABOCLO




Salve  a prosperidade!!!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Por que Jesus educava pela Natureza?

Vós sois o sal da Terra... Vós sois a luz do mundo... Olhai para as aves do céu... Como é que vedes um argueiro no olho de vosso irmão e não vedes uma trave no vosso? Cuidado com os falsos profetas que vêm a vós sob a aparência de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes...Árvores boas só podem produzir bons frutos e árvores más só podem produzir maus frutos... Eis que o semeador saiu a semear... O Reino dos Céus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo... O Reino é como uma semente de mostarda, que é a menor de todas as sementes...

Se há um recurso marcante em todo o processo educativo utilizado por Jesus, este recurso é a Natureza.
Se Sua palavra era a expressão da Verdade, se ela era imantada pela força que só o Amor Puro detém, ainda assim era preciso mais para mobilizar Espíritos endurecidos, como nós mesmo, tantas vezes, ainda hoje. E a Apostila Viva do Criador é precisamente esse algo mais.


Jesus tinha plena consciência de que "através da educação pela Natureza, o Espírito é estimulado a descobrir Deus em toda a Criação, passando a compreender sua natureza, finalidade e destinação". Sabia como ninguém que "a Natureza estimula o Espírito a observar, sentir, comparar e analisar, para depois refletir e concluir". Compreendia magistralmente, enfim, que "nesse processo, o Espírito percebe que os princípios divinos presentes em sua intimidade também compõem todo o laboratório da Natureza".

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Senhor, neste ano que se inicia....



Não te pedimos a isenção das provas necessárias, mas apelamos para sua misericórdia, a fim de que as nossas forças consigam superá-las.
Não te rogamos a supressão dos problemas que nos afligem a estrada; no entanto, esperamos o apoio do teu amor, para que lhes confiramos a devida solução com base em nosso próprio esforço.
Não te solicitamos o afastamento dos adversários que nos entravam os passos e obscurecem o caminho; todavia, contamos com o teu amparo de modo que aprendamos a acatá-los, aproveitando-lhes o concurso.
Não te imploramos imunidades contra as desilusões que porventura nos firam, mas exortamos o teu auxílio a fim de que lhes aceitemos sem rebeldia a função edificante e libertadora,
Não te suplicamos para que se nos livre o coração de penas e lágrimas; contudo, rogamos à tua benevolência para que venhamos a sobre estar-lhes o amargor, assimilando-lhes as lições!!..
Senhor, que saibamos agradecer a tua proteção e a tua bondade nas horas de alegria e de triunfo; entretanto, que nos dias de aflição e de fracasso, possamos sentir conosco a luz de tua vigilância e de tua benção!..


Chico Xavier - Emmanuel