quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Estudo: Dores da Alma – RIGIDEZ

Livro : "As dores da alma"
AS DORES DA ALMA
(HAMMED / FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO)

13 – RIGIDEZ




- Teimosia é uma forma de rigidez da personalidade, um apego obstinado às próprias idéias e gostos, nunca admitindo insuficiências e erros
- O excesso de rigidez e severidade faz com que criemos um padrão mental que influenciará os outros para que nos tratem da mesma forma como os tratamos. Poderemos ainda, no futuro, provocar em nós um sentimento de autopunição, pois estaremos usando para conosco o mesmo tratamento de austeridade e dureza
- Segundo Alfred Adler, a “compensação” é um dos métodos de defesa do ego e consiste num fenômeno psicológico que busca contrabalançar e dissimular nossas tendências inconscientes por nós consideradas reprováveis e que tentam vir à nossa consciência
- Os excessos de todo gênero funcionam, na maioria das vezes, como disfarce psicológico para compensar nossas tendências interiores. Exageramos posturas e inclinações na tentativa de simular um caráter oposto
- Atitudes exageradas de um indivíduo significam, quase sempre, o contrário do que ele declara :
(1) Excesso de pudor – compensação de desejos sexuais normais reprimidos
(2) Excesso de afabilidade – compensação de agressividade mal elaborada
(3) Excesso de religião – compensação de dúvidas desmoralizadoras existentes na inconsciência
(4) Excesso de dominação – compensação de fragilidade e desamparo interior
- Atrás de todo excesso ou rigidez se encontra a não aceitação da naturalidade da vida, fora e dentro de nós mesmos
- Tudo o que fazemos está relacionado com nossa idade astral e, inquestionavelmente, fazemos agora o que de melhor poderíamos fazer, porque estamos agindo e pensando conforme nossas convicções interiores
- A pena de morte é uma rigidez dos costumes humanos que propõe matar o corpo físico como punição pelas faltas cometidas. O projeto da Vida Maior é conscientizar-nos, não sentenciar
- Deus permite que o erro integre o nosso caminho. Aliás, ele faz parte das nossas condições evolutivas para que possamos aprender e assimilaras experiências da vida. Os erros são ocorrências consideradas admissíveis pela legislação do criador
- Deus não condena ou castiga ninguém, mas o oposto : institui leis harmoniosas e justas que nos conduzirão fatalmente à felicidade plena. Por que então usar de rigidez perante os acontecimentos da vida
- Explorando opções, diversificando nossas opiniões, conceitos, atitudes e recolhendo os frutos do progresso aqui e acolá, teremos expandida a nossa visão, que será a base para agirmos com prudência e maleabilidade diante das nossas decisões
- Mentalidades rígidas não são consideradas desembaraçadas e rápidas, pois nunca estão prontas para mudar ou para receber novas informações
- Na atualidade, os estudiosos da mente acreditam que os indivíduos duros e intransigentes, por não se adaptarem à realidade das coisas, possuem uma maior predisposição para a psicose, Fogem para um universo irreal, classificado como loucura. Essa fuga é, por certo, uma forma de adaptação, para que possam sobreviver no mundo social que eles relutam em aceitar


- Teimosia é uma forma de rigidez da personalidade, um apego obstinado às próprias idéias e gostos, nunca admitindo insuficiências e erros
- O excesso de rigidez e severidade faz com que criemos um padrão mental que influenciará os outros para que nos tratem da mesma forma como os tratamos. Poderemos ainda, no futuro, provocar em nós um sentimento de autopunição, pois estaremos usando para conosco o mesmo tratamento de austeridade e dureza
- Segundo Alfred Adler, a “compensação” é um dos métodos de defesa do ego e consiste num fenômeno psicológico que busca contrabalançar e dissimular nossas tendências inconscientes por nós consideradas reprováveis e que tentam vir à nossa consciência
- Os excessos de todo gênero funcionam, na maioria das vezes, como disfarce psicológico para compensar nossas tendências interiores. Exageramos posturas e inclinações na tentativa de simular um caráter oposto
- Atitudes exageradas de um indivíduo significam, quase sempre, o contrário do que ele declara :
(1) Excesso de pudor – compensação de desejos sexuais normais reprimidos
(2) Excesso de afabilidade – compensação de agressividade mal elaborada
(3) Excesso de religião – compensação de dúvidas desmoralizadoras existentes na inconsciência
(4) Excesso de dominação – compensação de fragilidade e desamparo interior
- Atrás de todo excesso ou rigidez se encontra a não aceitação da naturalidade da vida, fora e dentro de nós mesmos
- Tudo o que fazemos está relacionado com nossa idade astral e, inquestionavelmente, fazemos agora o que de melhor poderíamos fazer, porque estamos agindo e pensando conforme nossas convicções interiores
- A pena de morte é uma rigidez dos costumes humanos que propõe matar o corpo físico como punição pelas faltas cometidas. O projeto da Vida Maior é conscientizar-nos, não sentenciar
- Deus permite que o erro integre o nosso caminho. Aliás, ele faz parte das nossas condições evolutivas para que possamos aprender e assimilaras experiências da vida. Os erros são ocorrências consideradas admissíveis pela legislação do criador
- Deus não condena ou castiga ninguém, mas o oposto : institui leis harmoniosas e justas que nos conduzirão fatalmente à felicidade plena. Por que então usar de rigidez perante os acontecimentos da vida
- Explorando opções, diversificando nossas opiniões, conceitos, atitudes e recolhendo os frutos do progresso aqui e acolá, teremos expandida a nossa visão, que será a base para agirmos com prudência e maleabilidade diante das nossas decisões
- Mentalidades rígidas não são consideradas desembaraçadas e rápidas, pois nunca estão prontas para mudar ou para receber novas informações
- Na atualidade, os estudiosos da mente acreditam que os indivíduos duros e intransigentes, por não se adaptarem à realidade das coisas, possuem uma maior predisposição para a psicose, Fogem para um universo irreal, classificado como loucura. Essa fuga é, por certo, uma forma de adaptação, para que possam sobreviver no mundo social que eles relutam em aceitar


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Ação ou reação?




De um modo geral, costumamos reclamar de tudo que nos ocorre. Reclamamos do congestionamento do trânsito, da chuva que nos surpreende à saída do escritório, da demora no atendimento do serviço público, da incompetência de profissional contratado etc, etc...
Contudo, o que é importante não perdermos de vista é como reagimos a esses contratempos. Habitualmente, nossa reação é de irritabilidade, nervosismo, quase agressividade.
No entanto, da forma como encaramos as situações adversas, seremos mais ou menos felizes.
Vejamos: se ao nos prepararmos pela manhã, descobrimos a camisa não tão bem passada, podemos descarregar nossa raiva em quem consideramos responsável.
Nossas exclamações envolverão a funcionária, a quem chamaremos de inabilidosa, irresponsável, preguiçosa. No entanto, serão os afetos mais próximos que nos ouvirão a voz alterada e as altercações em desequilíbrio.
Dessa forma, contaminaremos, com fluidos deletérios, a ambiência doméstica.
A esposa poderá se magoar com as observações, acreditando que, no fundo, a estamos recriminando também, porque ela poderia ter revisado o trabalho da funcionária.
Os filhos, aguardando que os conduzamos à escola, se assustam com os gritos, em pleno início da manhã. O bebê chora, no berço, despertado pelo barulho.
Instala-se o caos. Por fim, solucionada a questão com a escolha de outra camisa, apanhamos as chaves do carro, ordenamos que as crianças andem rápido porque, afinal, perdemos precioso tempo.
Depois saberemos que um dos meninos recebeu falta, por ter se atrasado. O outro, recebeu reprimenda.
No escritório, todos nos aguardam na sala de reuniões. Estamos atrasados e a reunião começa tumultuada. Que dia!
*   *   *
Voltemos ao início da manhã e recomecemos. Encontramos a camisa mal passada, a deixamos de lado e escolhemos outra.
Beijamos o bebê que mama tranquilo. Chamamos as crianças, conferimos se apanharam tudo: a mochila, o agasalho e saímos tranquilos.
Todos chegam ao local dos seus deveres, sem atrasos, sem irritação.
Percebemos como uma simples ação, perante um inconveniente, tem o condão de permitir horas sequentes de paz ou de desarmonia?
Nossa vida é sempre assim.
Existem acontecimentos sobre os quais não mantemos o controle, como o atraso da condução, as bruscas alterações do clima, as ruas congestionadas, um pequeno acidente de trânsito...
Dizem que esses correspondem a dez por cento. Mas, sobre a grande maioria, noventa por cento das situações, temos amplo gerenciamento.
A forma como encaramos pequenos transtornos, determinarão horas de paz ou de grande intranquilidade.
Façamos a experiência. Em vez de reagir, de forma negativa, vamos agir, positivamente. Contornemos, administremos, encontremos soluções para problemas que se apresentem.
Não nos estressemos, não sobrecarreguemos nosso organismo com cargas ruins, gozemos de tranquilidade.
Isso para sermos mais felizes em cada um dos nossos dias, e fazermos felizes aos que nos amam.

Redação do Momento Espírita.
Em 13.9.2013.



sábado, 1 de agosto de 2015

Estudo: Dores da Alma – BAIXA ESTIMA


Livro : "As dores da alma"
AS DORES DA ALMA
(HAMMED / FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO)

12- BAIXA ESTIMA




- Complexo de inferioridade consiste em conjunto de ideias que foram recalcadas no inconsciente da criatura em tenra idade, associadas às já existentes pelas experiências obtidas em vidas pretéritas, agindo sobre a conduta humana e provocando
(1) Sentimentos grutuitos de culpa
(2) Pensamentos de baixa estima
(3) Frustração em decorrência da desvalorização da capacidade e habilidade pessoal
- Definiremos o termo “recalque” ou “repressão”como um processo psíquico através do qual recorda-
ções, sentimentos, ideias e desejos inaceitáveis ou desagradáveis são excluídos da consciência, permanecendo apenas no inconsciente
- As pessoas tentam compensar esse sentimento de inferioridade, adotando formas de viver em que exageram e exaltam a própria personalidade. Tendências à arrogância, delírio megalomaníaco, preferência pela ostentação fazem parte do cortejo daqueles que possuem uma interiorizada depreciação de si mesmos
- Podemos considerar que a base de todo complexo de inferioridade inicia-se no materialismo, ou seja, na crença do nada, pois quando cremos que tudo provém do acaso e que nada existe senão o que os olhos físicos conseguem visualizar, iniciamos em nós o processo de inferioridade
- Criamos, a partir daí, um “estilo de vida” inconsciente, baseado em que “não somos nada” e, em nossas profundezas, consideramos ser o produto momentâneo do acaso, ignorando a essência sagrada que habita em nós e lutamos contra uma suposta má sorte, que nos fataliza a desgastar enorme quantidade de energia, por não reconhecermos as Leis Naturais que regulam tudo e todos
- A criatura materialista precisa crer que é superior, para compensar sua crença na insignificância da existência ou na falta de sentido em que vive. O ser espiritualizado sabe que cada pessoa é tão boa quanto pode ser, conforme seu grau evolutivo
- A Providência primeira e essencial para que possamos nos curar do sentimento de baixa estima ou inferioridade, é a convicção na imortalidade das almas e na pluralidade das existências
- O sentimento de autopiedade pode nos tornar doentes fisicamente. A piedade aqui referenciada é o sofrimento moral de pesar ou a aflição que sentimentos por autopunição
- A baixa estima ou autopiedade pode-nos levar a ser vítimas de nós mesmos, pois estaremos somatizando essas emoções negativas em forma de doenças.
- Os traços psicológicos dos indivíduos que sentem autopiedade são reconhecidos pela ausência de experiências interiores. Eles possuem uma restrita visão de seu ritmo interno, não valorizam seu mundo íntimo nem desenvolvem seu potencia inato, quer dizer, suas capacidades latentes (intuição, inspiração, percepção)
- O sentimento de inferioridade ou de baixa estima associa as criaturas a uma resignação exagerada, a um autodesleixo ou descuido das coisas pessoais
- O maior sentido de nossa encarnação é a conscientização da riqueza de nosso mundo interior, pois somos essências divinas em busca da perfeição, cujo caminho é o autodescobrimento
- Algumas afirmações que, se observadas, com atenção, poderão nos ajudar a reconquistar a autoconfiança perdida :
(1) Somos potencialmente capazes de tomar decisões sem ter que recorrer a intermitentes conselhos
(2) Possuimos uma individualidade divina
(3) Fazemos as coisa porque gostamos, não para agradar as pessoas
(4) Encontraremos sempre novos relacionamentos. Por isso não temos medo de ser abandonados
(5) usaremos, constantemente, de nosso bom senso. Portanto, as críticas e as desaprovações não nos atingirão com facilidade
(6) tomaremos nossas próprias decisões, respeitando, porém as dos outros
(7) confiaremos na Luz maior que há em nós, pois ela sempre nos guiará