segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Cura real



Não trate apenas dos sintomas, tentando eliminá-los sem que a causa da enfermidade seja também extinta. 
A cura real somente acontece do interior para o exterior ..... 
Sim, diga a seu médico que você tem dor no peito, mas diga também que sua dor é dor de tristeza, é dor de angústia. 
Conte a seu médico que você tem azia, mas descubra o motivo pelo qual você, com seu gênio, aumenta a produção de ácidos no estômago. 
Relate que você tem diabetes, no entanto, não se esqueça de dizer também que não está encontrando mais doçura em sua vida e que está muito difícil suportar o pêso de suas frustrações. 
Mencione que você sofre de enxaqueca, todavia confesse que padece com seu perfeccionismo, com a autocrítica, que é muito sensível à crítica alheia e demasiadamente ansioso. 
Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em sí o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoismo. 
Não querem mudar de vida. Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão de uma simples mágoa. Pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade. 
Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do criticismo e da maledicência. Pedem a solução para a depressão, entretanto, não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção em relação a perdas experimentadas. 
Suplicam auxílio para os problemas de tireóide, mas não cuidam de suas frustrações e ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades. Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia, insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade por conta das feridas emocionais do passado. 
Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si mesmos. 
Deus nos fala através de mil modos; a enfermidade é um deles e por certo, o principal recado que lhe chega da sabedoria divina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida. 
Toda cura é sempre uma autocura e o ENSINAMENTO de Jesus é a farmácia onde encontraremos os remédios que nos curam por dentro. Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição. 

POVO DE ARUANDA

sábado, 15 de novembro de 2014

15/11 Dia Nacional da nossa Amada Umbanda

A Umbanda é uma religião brasileira, fundada em 15/11/1908, e fundamentada em 3 pilares que são sua base de sustentação: O AMOR, A CARIDADE E A HUMILDADE, composta de um deus único (OLORUM), que é o criador de tudo e todos, onde seus frequentadores (chamados também de "filhos de fé") reverenciam entidades superiores denominados ORIXÁS, sendo o principal Jesus (OXALÁ).



O Dia Nacional da UMBANDA poderia ser em um 13 de Maio, consagrado aos Pretos Velhos, ou 22 de Novembro, dia de Araribóia, mas foi 15 de Novembro a data escolhida.
Pois foi quando, em 1908, manifestou-se plenamente em terra, o Caboclo das Sete Encruzilhadas, trazendo a mensagem que nascia uma nova religião, cujos caminhos haviam sido longa e àrduamente traçados na Espiritualidade, e que a partir dali iria orientar, confortar, curar, mudar a vida dos homens, convocando-o ao trabalho na seara espiritual com a verdadeira Caridade e o Verdadeiro Amor no Coração.
Todo umbandista sabe que em 15 de Novembro, Zélio, doente, foi levado à Federação Espírita de Niterói, onde manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas, ainda sem revelar seu nome, dizendo que no dia seguinte estaria trazendo uma nova religião.
São as palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas:

“Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã (16 de novembro) estarei na casa de meu aparelho, para dar início a um culto em que estes irmãos poderão dar suas mensagens e, assim, cumprir missão que o Plano Espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E se querem saber meu nome, que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para mim não haverá caminhos fechados. O vidente retrucou: “Julga o irmão que alguém irá assistir a seu culto” ? perguntou com ironia. E o espírito já identificado disse: “cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei”.

Quinze de Novembro, também comemora a data do início de nossa República. Para muitos pode ser apenas mais um feriado prolongado, mas é necessário uma reflexão que a República teve seu berço na Grécia antiga, e seu significado nos dias de hoje ensina a LIBERDADE.
Será que todos sabem o que é REPÚBLICA, o que é LIBERDADE? Antes de tudo, a garantia de um ser humano viver dignamente.
Há uma lógica que devemos buscar, temos de ter olhos para ver em cada passo e em cada detalhe que a Espiritualidade nos traz. A Umbanda concretiza que todos somos iguais perante Zambi, e quem vem nos ajudar, vem nas vestes espirituais dos mais discriminados, os pretos velhos, o caboclos, seguidos da pureza das crianças. A estes agregaram-se os boiadeiros, os marinheiros, os ciganos o povo do Oriente, os Exus de Lei e coroados, e muitos outros.
À medida que Portais foram se abrindo, Orixás muito antigos foram se manifestando. A Umbanda que estudamos e conhecemos, trabalha no Astral com as Sete Linhas, e sabemos que verdade alguma é absoluta, nem a nossa, nem a de ninguém.

SALVE A LUZ DIVINA!
SALVE O CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS!
SALVE TODAS AS LINHAS DA UMBANDA!
SALVE ZÉLIO DE MORAES!
SALVE NOSSO MESTRE JESUS!
SALVE ZAMBI!





terça-feira, 11 de novembro de 2014

A pemba



A pemba é um giz branco usado nos rituais mágicos pelas entidades para traçar sinais cabalísticos que movimentam energias e uma certa classe de espíritos, os elementares.
A Pemba, de origem africana, é um instrumento Ritualístico de alto significado. É normalmente utilizada para riscar pontos pelas Entidades e pelo médium, visando estabelecer Contatos vibratórios com as esferas espirituais.
A Pemba praticamente é usada em quase todos os Rituais de Umbanda.
Por carregar o axé, a Pemba é saudada como um Divino instrumento, dedicando-se até pontos cantados e reverências específicas.
O fundamento místico de sua utilização está Relacionado à pedra. Seu uso estabelece relação entre o universo da Forma e o espiritual ou etérico. A pedra encerra os quatro elementos naturais e suas Manifestações. Assume aspecto neutro e, devido a isso, significa Lei e Justiça.

A LEI DA PEMBA:

É a grafia dos Orixás, ela é cósmica. Tais sinais identificam as ordens diretas das entidades espirituais bem como a linha em que pertencem. Os sinais se identificam com um som específico no qual pode ser traduzido como um MANTRA. O termo SARAVÁ por exemplo que é tão ridicularizado pelos que atacam a Umbanda, é um desses mantras:

SA= Força, Senhor.
RA= Reinar, movimento.
VÀ= Natureza, energia.

SARAVÁ, significa então, força que movimenta a natureza. Esse termo quando pronunciado, movimenta estruturas energéticas que usam o campo cósmico para se expandirem vibracionalmente, movendo em si energias. Aliás, as palavras possuem esse poder. Uma simples palavra é capaz de tirar o humor como provocar um riso de uma pessoa.

A LEI DA PEMBA É DIVIDIDA:

SISTEMA MNEMÔNICO:

Esses sistema consiste em sinais destinados a ativar a memória. Exemplo: Estrela, círculo, nos lembra coisas celestes.

SISTEMA IDEOGRÁFICO:

Consiste em sinais que representam uma ideia, como a cruz, que nos leva a caminhos cruzados, céu e terra, sacrifício, Jesus na cruz.

SISTEMA FONÉTICO:

Abrange sinais representativos de determinados sons, inclusive da própria natureza.



quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Sacrifício de animais:

A Umbanda não utiliza-se de sacrifícios de animais para assentamento de Orixás, utiliza-se de flores, frutos, alimentos e velas.


A fé é o principal fundamento religioso da Umbanda e suas práticas ofertatórias isentas de sacrifícios de animais, é uma reverência aos Orixás e aos guias espirituais recomendando-as aos seus fiéis, pois são mecanismos estimuladores do respeito e união religiosa com as divindades e os espíritos da natureza ou que se servem dela para auxiliarem os encarnados.

domingo, 2 de novembro de 2014

Ninguém morre.



Não reclames da Terra
Os seres que partiram...
Olha a planta que volta
Na semente a morrer.
Chora, de vez que o pranto
Purifica a visão.
No entanto continua
Agindo para o bem.
Lágrima sem revolta
É orvalho de esperança.
A morte é a própria vida
Numa nova edição.

Mensagem do livro “Tempo e Nós”, ditada pelo Espírito Emmanuel,

psicografada por Francisco Cândido Xavier