sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Não Cesses de Auxiliar



Não atires as jóias cintilantes da sabedoria ao ignorante, mas não te esqueças de oferecer-lhe a bênção do alfabeto, minorando a miséria espiritual do mundo desde hoje.

Não te percas em longos discursos sobre o poder do bem, ao lado do irmão infeliz que se fez malfeitor contumaz, entretanto, não negues a semelhante desventurado o braço fraterno, a fim de que ele possa livrar-se das profundezas do abismo.

Não te alongues em considerações excessivas sobre a virtude, junto daqueles que resvalaram nos grandes infortúnios da alma, todavia, não lhes subtraias o incentivo para o retorno à vida útil e digna a que todos nos achamos destinados.

Não arrojes o tesouro das revelações divinas ao transeunte que passa, cujo íntimo ainda não conheces, no entanto, não olvides a necessidade de simpatia e carinho, com que nos compete auxiliar ao forasteiro, de vez que, um dia, seremos igualmente estrangeiros em outras regiões e em outros climas.

Não te precipites no pântano, mas socorre-o a fim de que se faça menos amargo, habilitando-o a receber valiosas sementeiras nas oportunidades do futuro.

Não confies plantas selecionadas à esterilidade dos espinheiros, entretanto, ampara o solo, removendo-os, convenientemente, a fim de que o chão hoje infeliz possa, amanhã, surgir renovado ao toque de teu esforço.

Não cesses de agir, construindo e elevando para o bem infinito.

"Não atires pérolas aos porcos" - proclamou o Divino Mestre, todavia, essa afirmativa não nos induz a esquecer o alimento que devemos a esses pobres animais.

A leviandade, a ignorância, a perturbação, a desordem, a incompreensão e a ingratidão constituem paisagens de trabalho espiritual, reclamando-nos atuação regeneradora.

Não olvidemos a palavra do Senhor, quando nos asseverou, convincente: - "Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também".


XAVIER, Francisco Cândido. Assim Vencerás. Pelo Espírito Emmanuel.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

AMOR acaba? Continua? Como? Quando?



Alma gêmea da minh’alma,
Flor de luz da minha vida,
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão! (…)

És meu tesouro infinito,
Juro-te eterna aliança,
Porque sou tua esperança,
Como és todo o meu amor!
(Emmanuel, Há dois mil anos, Chico Xavier)

Hoje não falaremos sobre o amor universal, exemplificado por Jesus, intuído e desejado para o futuro da humanidade; analisaremos o amor entre duas almas, o que nos liga especialmente a uma pessoa.
Das definições de Amor que encontramos, a que parece estar mais de acordo com as necessidades deste estudo é:

Amor é o sentimento que indica a viva afeição
que nos impele para a pessoa
que é objeto dos nossos desejos,
numa clara inclinação da alma e do coração.

O verdadeiro amor, portanto, é aquele que sente afeição profunda, nos inclinando para uma pessoa em especial, com a qual a alma e o coração desejam compartilhar do mesmo ar, experiências e momentos. Qualquer desejo de posse, desconfiança, medo, ou exclusivamente sensual que haja no sentimento, demonstra que o amor está mesclado de paixão – ainda não se sublimou.

O AMOR ULTRAPASSA A MORTE?

Sim, o verdadeiro amor (paixão NÃO é amor) é laço incorruptível que transcende a morte. A morte é o fim da vida orgânica, nada mais que um desatar dos nós que prendem o princípio inteligente (alma) ao corpo material. Com a morte, o que somos, sentimos e pensamos permanece vivo, até mais intenso, pois já não está ofuscado pela matéria. Sendo assim, os sentimentos permanecem vivos.




HÁ VÍNCULOS DE AMOR NAS REENCARNAÇÕES E NA ETERNIDADE?

Se a alma é imortal e o amor transcende a morte, fácil é conceber que os vínculos de amor alimentado nas diversas encarnações, continuam existindo tanto na erraticidade (período vivido na espiritualidade, entre as encarnações) quanto durante a encarnação. Na vida espiritual o sentimento é pleno, consciente, sabemos quem é alvo de nosso afeto e dedicação, embora não deixemos de amar fraternalmente, infinitos outros espíritos que caminham conosco.

EXISTEM ALMAS GÊMEAS?

Não existem almas gêmeas no sentido popularmente utilizado, ou seja, duas metades que eternamente necessitam uma da outra para completar-se, que se procuram incessantemente, infelizes uma sem a outra, e sendo uma fatalidade estarem juntas um dia. Deus fez cada espírito inteiro, indivisível. No entanto podemos entender como sendo almas gêmeas, as almas que caminham juntas na imortalidade, encarnam próximas, conhecem-se, ajudam-se, compartilham, e aprendem a amar-se de forma especial. Uma e outra são inteiras, embora se amem e procurem ajudar-se. Este amor não as faz olvidar o amor fraterno e universal que todos sentiremos um dia, por toda a humanidade.

AS ALMAS QUE SE AMAM, SE ENCONTRAM EM OUTRAS VIDAS?

Havendo continuidade da vida na espiritualidade, a única permanente, e havendo a condição positiva do espírito levar consigo suas aquisições morais, de conhecimento e sentimentais, o amor que sentem é como imã que os atrai aos objetos de seu afeto, tanto na encarnação quanto na espiritualidade. A vida espiritual é de atividade construtiva, as almas que se amam procuram estudar e trabalhar juntas, ajudam-se no crescimento mútuo, os mais adiantados auxiliam os que se perderam temporariamente no caminho. Muitas encarnam juntas; outras optam por seguir o afeto que encarnou, em espírito, como “anjo de guarda”. O certo é que não se esquecem, e procuram estar por perto para mutuamente apoiarem-se.

É POSSÍVEL RECONHECER UM AMOR DE VIDAS PASSADAS?

Na espiritualidade o sentimento é claro, de uma força e suavidade que mostram o que existe entre os espíritos que o sentem. Tanto mais fácil perceber este elo afetivo, quanto mais desenvolvido moral e espiritualmente é o espírito. Já durante a encarnação, há uma limitação imposta pelo esquecimento do passado, uma vantagem que Deus nos proporcionou para que o livre-arbítrio fosse pleno em nós. Quando encarnamos esquecemos do passado, e deixamos adormecidas lembranças e sentimentos. Se duas almas que se amam se encontram, talvez não venham a perceber imediatamente a importância real de uma na vida da outra, mas sentirão empatia, simpatia ímpar e profunda, o que as faz pender para a pessoa que acabaram de conhecer na nova encarnação. O reconhecimento de um amor de milênios pode ser forte e imediato, mas em geral, para nos facilitar a vida, surge doce e suave, lenta e profundamente.

O QUE FAZER QUANDO SE REENCONTRAM COM DESTINOS JÁ DEFINIDOS?

O fato de duas almas gêmeas – no sentido que expusemos, de terem aprendido a amar-se e que se procuram para continuar juntas sua jornada – encontrarem-se na encarnação, não significa necessariamente que devam ficar juntas, enquanto a experiência terrena estiver em andamento. Há reencontros que acontecem para que formem família, exemplifiquem o sentimento, evoluindo e dando, uma à outra, força nas provas, expiações e missões que vieram cumprir. É bem comum também que afetos verdadeiros não se encontrem, que estejam, cada um, vivendo experiências com outras almas, de modo a ampliar os laços do amor fraternal. Neste caso, costumam aliviar a saudade através de visitas em espírito (sonhos).
Há ainda outra possibilidade, em geral prova bem difícil por exigir o mais amplo sentimento de resignação, coragem e amor ao próximo: duas almas encontrarem-se, reconhecerem-se, amarem-se e não poderem ficar juntas porque já estão comprometidas com outras pessoas e famílias.

Imaginemos…

Duas almas aprendem a se amar; almas gêmeas que se tornam, escolhem experiências que irão fazê-las evoluir. Espíritos ainda em progresso, possuem defeitos morais que estão trabalhando nas existências. Nascem juntas, separadas, na mesma família, em outras, entre amigos ou inimigos. Entre tantas vidas, numa optam por temporariamente (o que são os anos de uma encarnação perante a imortalidade?) por encarnarem separadas. Casam-se com outras pessoas, formam famílias. Mas um dia encontram-se. Reconhecem-se. O amor ressurge. Seus compromissos espirituais são logo esquecidos, desejam-se. Eles deveriam resistir à tentação de trair, de abandonar os companheiros, os filhos, os compromissos, construindo falsa felicidade sobre lágrimas alheias. No entanto cedem. Traem, abandonam, fogem… não importa. Querem ser felizes e isso lhes basta. É o EGOÍSMO e a falta de fé no futuro, que lhes dirige a ação.
Mas não há real felicidade senão a conquistada no direito e na justiça. Se vencerem a tentação de fazer o que citamos, terão no futuro o mérito de estar uma com a outra. Se se deixam arrastar pelas paixões, estarão fadadas a novos afastamentos, lições dolorosas.

Escolhem esta experiência porque a visão que têm na espiritualidade é diferente da limitada visão da encarnação. Melhor abrir temporariamente mão da presença amada, já que o afeto não se esvai na ausência, do que abrir mão de estarem juntos em várias vidas e seus intervalos. Sendo o egoísmo o único motivador (e não o amor) da escolha de ficarem juntos a qualquer preço, constrói-se sólido castelo sobre a areia das ilusões. Fatalmente ele desmoronará, e será preciso reconstruí-lo.


Pelo amor ou pela dor?



Você já ouviu falar que aprendemos pelo amor ou pela dor? Acredita que podemos aprender tudo pelo amor? Eu, particularmente, acho que ainda não. A experiência de cada um de nós demonstra que costumamos aprender muito mais pela dor do que pelo amor.

Desde crianças temos a oportunidade de aprender através do amor. São os conselhos e ensinamentos exaustivos do pai e da mãe, os exemplos, as lições que recebemos dos mais velhos. Alguns nós seguimos. Muitos outros nós não seguimos. E aprendemos com nossas próprias experiências. Às vezes repetimos as mesmas experiências de nossos pais, sendo que seria fácil para nós ter aprendido com a experiência deles.

Mas não dá pra negar a capacidade que a dor tem de nos ensinar. É que a dor, pelo menos neste nosso planeta, é mais experiente que o amor. A dor pega você de jeito, como quem não quer nada, e quando você vê está pronto para refletir.

O que o amor levaria meses para explicar, a dor demonstra em alguns minutos. O que o amor levaria várias reencarnações para ensinar, a dor ensina em alguns anos. A dor chama para si, obriga a sentar e ouvir. Com a dor física, você percebe que está abusando do corpo. Com a dor da saudade, você valoriza quem está longe. Com a dor do arrependimento, você reconhece o erro e se propõe a consertá-lo. Com a dor da solidão, você se dá conta de que não é uma ilha, de que não se basta sozinho. Com a dor do coração você nota que não é como gostaria de ser, que é bem mais falível, suscetível e sensível do que costuma pensar.

A dor arranca o seu disfarce. E você se vê como é de verdade. E, não importa como você seja o fato é que você é único. E só. Sozinho num imenso universo. O único responsável por você mesmo. Autor, ator e crítico do próprio espetáculo. Você é responsável pelo seu corpo, é você que deve cuidar dele. Você é responsável por seus sentimentos, e deve aprender a lidar com situações conflituosas como solidão, saudade ou abandono. Você é responsável por seus pensamentos, palavras e ações, e está sujeito a fazer coisas de que se arrependerá.

E ao perceber que você é o único responsável por sua própria vida, você então permite ao outro que ele seja como ele é. Porque o outro também é o único responsável pela vida dele. O outro não tem o poder de influenciar a sua vida, a não ser que você permita. Do mesmo modo, você só vai influenciar a vida do outro se ele permitir.

E se você quer ser livre precisa saber que só existe liberdade onde houver tolerância. Se você não permite que o outro seja como ele é, se você não aceita que o outro seja diferente de você, você está preso ao outro. Está preso porque há uma questão mal resolvida que exige solução. A liberdade em relação aos demais só é alcançada se houver tolerância.

A dor é um mecanismo que serve para orientar, como uma bússola. Sempre que houver um desvio da rota, a dor alerta. Você pode ignorá-la por um bom tempo. E quanto mais você a ignora, mais forte ela fica, mais potencial de ensinamento ela adquire.

É claro que um dia aprenderemos mais com o amor. Aprenderemos mais facilmente, mais docilmente. Mas em nosso estágio evolutivo a dor ainda é de extrema utilidade. Sem ela, levaríamos muito mais tempo para aprender qualquer coisa. Não sentiríamos necessidade alguma de refletir. Não reclame da dor, aprenda com ela.


Fonte: http://www.espiritoimortal.com.br

Fluidificação da água



O Que é Água Fluidificada?

A água fluidificada é a água normal, acrescida de fluidos curadores. Em termos de Espiritismo, entende-se por água fluidificada aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados à água. É a água magnetizada por fluidos.
Quem faz a fluidificação da água?

Em geral, são os Espíritos desencarnados que, durante as sessões de fluidoterapia, fluidificam a água, mas a água pode ser magnetizada tanto pelos fluidos espirituais quanto pelos fluidos dos homens encarnados, assim como ocorre com os passes, sendo necessário, para isso, da parte do indivíduo que irá realizar a fluidificação, a realização de preces e a imposição das mãos, a fim de direcionar os fluidos para o recipiente em que se encontrar a água.

Como é feita a fluidificação da água? 

A água é um dos corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a base pura, em que a medicação Espiritual pode ser impressa. O processo é invisível aos olhos mortais, por isso, a confiança e a fé do paciente são partes essenciais para que tratamento alcance o efeito desejado. A água é um ótimo condutor de força eletro-magnética e absorverá os fluidos sobre ela projetados, conserva-los-á e os transmitirá ao organismo doente, quando ingerida. A água fluidificada expande os átomos físicos, ocasionando a entrada de átomos espirituais, ainda desconhecidos, e que servem para ajudar na cura.

Procedimentos para a fluidificação da água



Tipos de fluidificação da água 

Fluidificação Magnética: É aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados na água por ação magnética da pessoa (encarnada) que coloca suas mãos sobre o recipiente com água e projeta seus próprios fluidos.

Fluidificação Espiritual: É aquela em que os Espíritos aplicam fluidos (sem intermediários) diretamente sobre os frascos com água. Na Fluidificação Espiritual a água não recebe fluidos magnéticos do indivíduo encarnado, mas somente os trazidos pelos Espíritos. A Fluidificação Espiritual é a mais comumente utilizada nos Centros Espíritas. 

Fluidificação Mista: É uma modalidade de fluidificação onde se misturam os fluidos do indivíduo encarnado com os fluidos trazidos pelos Espíritos.

Como vimos, o processo de fluidificação da água independe da presença de médiuns curadores, pois os Espíritos podem aplicar os fluidos sem intermediários, diretamente sobre os frascos com água, além disso, qualquer pessoa pode fluidificar a água, basta ter fé e concentrar-se naquilo que estiver fazendo, projetando assim os seus próprios fluidos e recebendo o auxílio da Espiritualidade amiga, sempre presente.

Ação da água fluidificada no organismo 

A água é uma molécula polar composta e é facilmente absorvida no nosso organismo. Por isso e aproveitando-se de algumas de suas propriedades (tensão superficial, condutividade elétrica e susceptibilidade magnética), é usada como agente do tratamento de fluidoterapia.

Todas as reações que acontecem no nosso organismo são em soluções aquosas, e as proteínas, membranas, enzimas, mitocôndrias e hormônios somente são funcionais na presença desta substância (água).
A ciência denomina a água de “Líquido Vital”. Uma vez fluidificada e ingerida, a água pode provocar os seguintes efeitos:
Inibição da formação de radicais livres, ou seja, diminuição dos processos oxidativos celulares, diminuição da taxa de produção de gás carbônico, aceleração dos processos de fagocitose, incremento na produção de linfócitos (células de defesa);

Observa-se na membrana celular uma maior mobilidades de íons Sódio e Potássio, melhorando o processo de osmose celular, tendo um efeito rejuvenescedor no organismo. Há uma distribuição no mecanismo de transporte de vários tipos de cátions, como é o caso do cálcio;
Efeitos sobre os hormônios receptores, ativação dos linfócitos por antígenos e várias lecitinas. O processo de polarização magnética induzida (imantação) da água no organismo produz a captura e precipitação do cálcio em excesso no meio celular;
Reposição da energia espiritual, renovando a estrutura perispiritual.
A terapêutica com a água fluidificada traz muitos benefícios ao organismo, apesar de não poder parar ou regredir as doenças geradas por resgates, doenças crônicas e degenerativas, porém facilita a ação medicamentosa e tem se mostrado eficiente na cura das doenças psicossomáticas. 

Conclusão 

A água fluidificada, portanto, é uma água magnetizada, principalmente, pelos Espíritos, contendo, assim, alterações ocasionadas pelos fluidos salutares ali colocados e direcionados para o equilíbrio de alguma enfermidade física ou espiritual.
Para cada paciente o fluido medicamentoso será específico não só para a sua enfermidade física, mas também para as necessidades espirituais de cada um. Deve ser usada como um medicamento. Manda o bom senso que não se utilize remédios sem necessidade, portanto, da mesma maneira, só deve usar a água fluidificada quem de fato estiver necessitando dela. Tudo em excesso faz mal, não é mesmo.

Fonte: Mediunidade Sem Preconceito. Autor: Edvaldo Kulcheski


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

♪ Ponto


Mas eu tenho balanço, eu tenho balanço, eu tenho balanço da terra;
Mas eu tenho balanço, eu tenho balanço, eu tenho balanço do fundo do mar.
Eu fui ao mar pra saudar Exu Maré, eu fui ao mar pra saudar Exu Maré.

Convite à Sementeira

"A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos." (Lucas: capítulo 10º, versículo 2.)



Desdobra-se, imenso, o campo a semear... A generosa gleba aguarda arroteamento e preparação.

As sementes são a palavra do Senhor, férteis e nobres, em seu potencial libertador.

Há, no entanto, outras sementes que têm recebido a preferência dos homens.

Todos somos semeadores.

Exemplos geram lições, palavras propõem conceitos, pensamentos elaboram idéias.

Estamos sempre diante de professores, cercados por aprendizes.

A vida social, desse modo, é decorrência dos impositivos geradores dos hábitos que se destacam. Assim, em qualquer circunstância o homem semeia.

Infelizmente, na gleba da atualidade as sementes utilizadas têm-se apresentado deficientes, propiciando valores degenerados.

Por isso, há poder e inquietação, facilidades e neuroses. O desespero segue cavalgando a anarquia e as distonias emocionais avançam comandando grupos humanos.

Mergulha a mente na reflexão e fita a paisagem colorida dos homens. Mesmo ao sol vê-los-ás tristes e quando sorrindo, ei-los assinalados por esgares...

Não adies a oportunidade, convidado como te encontras para o ministério de reverdescer a terra e tornar-te semeador de bênçãos e de paz, em nome do Excelso Semeador.



FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis

♪ Maria Padilha



Padilha foi você quem falou
Você falou que gostava de mim
Padilha foi você quem falou
Você falou que gostava de mim
Maria Padilha quando você for embora
Quando você for embora
Deixe uma Rosa pra mim
Maria Padilha quando você for embora
Quando você for embora
Deixe Rosa pra mim
Com a sua Rosa eu vou fazer feitiço
Com a sua Rosa eu vou fazer uma oração
Maria Padilha Quando você for embora
Quando você for embora
me dê a sua proteção
Maria Padilha Quando você for embora
Quando você for embora
me dê a sua Proteção



segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Dia de Oxóssi- 20/01

Okê Arô!!!!!



Oxóssi, ou Oxoce, na Umbanda é patrono da linha dos caboclos, uma das mais ativas da religião.
É um Orixá caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento.
Logo, é o médico, cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.
O Orixá Oxóssi é tão conhecido que quase dispensa um comentário.
Mas não podemos deixar de fazê-lo, pois falta o conhecimento superior que explica o campo de atuação das hierarquias deste Orixá regente do pólo positivo da linha do Conhecimento. O fato é que o Trono do Conhecimento é uma divindade assentada na Coroa Divina, é uma individualização do Trono das Sete Encruzilhadas e em sua irradiação cria os dois pólos magnéticos da linha do Conhecimento.
O Orixá Oxóssi rege o pólo positivo e a Orixá Obá rege o pólo negativo.
Oxóssi forma com Obá a terceira linha de Umbanda Sagrada, que rege sobre o Conhecimento.
Oxóssi irradia o conhecimento e Obá o concentra. Oxóssi estimula e Obá anula.
Oxóssi vibra conhecimento e Obá absorve as irradiações desordenadas dos seres regidos pelos mistérios do Conhecimento.
Oxóssi é vegetal e Obá é telúrica.
Oxóssi é de magnetismo irradiante e Obá é de magnetismo absorvente.
Oxóssi está nos vegetais e Obá está em sua raiz, como a terra fértil onde eles crescem e se multiplicam.
Oxóssi é o raciocínio arguto e Obá é o racional concentrador.
Oxóssi é a busca, é a procura, é a curiosidade, é o movimento contínuo na evolução dos seres na apresentação de novos conhecimentos, de novos horizontes, etc.
Simbolicamente representamos Oxóssi com sete setas, que são as sete buscas contínuas do ser. Oxóssi expande, irradia e impele os seres.


Fonte: “O CÓDIGO DE UMBANDA”, Obra psicografada por Rubens Saraceni, Editora Madras

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Erro e Reabilitação



A lei do progresso, fomentando as inevitáveis conquistas do processo da evolução do homem e das comunidades,confirma a assertiva do Cristo, quando elucida que "oPai não deseja a morte do pecador, mas, sim, a do pecado".

A herança ancestral, procedente das experiências primevas por onde transita o princípio espiritual, se demora, em mecanismo atávico, jugulando o ser aos hábitos infelizes, que lhe constituem a natureza animal, inferior.

À força da educação e sob o império das necessidades de superar os sofrimentos e deles liberar-se em definitivo, somente assim galga os degraus do aperfeiçoamento moral, modificando o meio ambiente e as estruturas em que se apóia, gerando condições novas propiciatórias do próprio desenvolvimento.

A cultura e as artes, as ciências e a tecnologia vêm em seu apoio, promovendo os valores de que se utiliza e através dos quais conquista os títulos de enobrecimento e de paz.

Certamente, ainda não se vive, na Terra, uma sociedade justa, onde a miséria de vário porte haja cedido lugar à abundância, ou vigorem os direitos humanos. Igualmente, medeiam ainda muitos males, desde as contínuas ondas de violência promotora de guerras, como infortúnios que resultem da desatenção e desrespeito, aos superiores Códigos de equilíbrio que regem a vida.

Sem embargo, muitos barbarismos que eram habituais e legislações vazadas na impiedade e na vingança vão cedendo lugar a conceitos mais compatíveis com os fenômenos psicológicos, sociais e econômicos que evitam os crimes.

Já se pode sentir o esforço quase generalizado de povos e nações que estabelecem leis de respeito mútuo como Organizações que propugnam por uma humanidade mais feliz, na qual os seus direitos sejam reconhecidos, assim como os seus deveres sejam cumpridos.

De passo em passo, de experiência em experiência, o progresso moral firma as suas bases, abrindo campo para tentames mais expressivos, portanto, relevantes.

Combate o erro, onde quer que o encontres; no entanto, enseja ao errado a lição educativa.

Insurge-te em atitude contrária ao crime; não obstante, corrige o criminoso.

Opõe-te à violência; mas, acalma o violento.

Reage ao mal de qualquer procedência; entretanto, não te esqueças de socorrer os maus com a tua bondade.

Arrebenta as algemas da ignorância onde se manifeste; todavia, esclarece a vítima necessitada.

Arranca a máscara da hipocrisia onde quer que se apresente; porém, socorre aquele que lhe padece a sanha.

Acusar por acusar ou perseguir por perseguir não resolve o problema que inquieta as criaturas.

O cristão, em geral, e o espírita, em particular, faz mais: ajuda o caído, ao tempo em que invectiva contra os fatores e circunstâncias responsáveis pela sua queda.

Ninguém combate as pragas de uma seara, a fim de condená-la ao abandono.

Não é justo apontar enfermidades sem cuidar dos doentes em aflição.

A atitude correta diante do mal é a prevalência do bem, assim como deve ser o comportamento do crítico, do acusador: a do amparo total e indiscriminado ao equivocado, ao infeliz.

Jesus, que não concordava com o erro em situação nenhuma, jamais deixou de educar, atender, socorrer e amparar os que haviam tombado nas malhas intrincadas da delinqüência.

Vigilante e operoso, todo o Seu ministério é um poema de compreensão e fraternidade com os miseráveis, sem que jamais se vinculasse à miséria.

E o fazia, porque o Pai deseja a salvação do ímpio, ao mesmo tempo em que a impiedade deixe de existir no homem.


FRANCO, Divaldo Pereira. Viver é Amar. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Examinemos a Nós Mesmos



"O dever do espírita-cristão é tornar-se progressivamente melhor.

Útil, assim, verificar, de quando em quando, com rigoroso exame pessoal, a nossa verdadeira situação íntima.

Espírita que não progride durante três anos sucessivos permanece estacionário.

- Testa a paciência própria: Estás mais calmo, afável e compreensivo?

- Inquire as tuas relações na experiência doméstica: Conquistaste mais alto clima de paz dentro de casa?

- Investiga as atividades que te competem no templo doutrinário: - Colaboras com mais euforia na seara do Senhor?

- Observa-te nas manifestações perante os amigos: Trazes o Evangelho mais vivo nas atitudes?

- Reflete em tua capacidade de sacrifício: Notas em ti mesmo mais ampla disposição de servir voluntariamente?

- Pesquisa o próprio desapego: Andas um pouco mais livre do anseio de influência e de posses terrenas?

- Usas mais intensamente os pronomes "nós", "nosso" e "nossa" e menos os determinativos "eu", "meu" e "minha"?

- Teus instantes de tristeza ou de cólera, surda, às vezes tão conhecidas somente por ti, estão presentemente mais raros?

- Diminuíram-te os pequenos remorsos ocultos no recesso da alma?

- Dissipaste antigos desafetos e aversões?

- Superas-te os lapsos crônicos de desatenção e negligência?

- Estudas mais profundamente a Doutrina que professas?

- Entendes melhor a função da dor?

- Ainda cultivas alguma discreta desavença?

- Auxilias aos necessitados com mais abnegação?

- Tens orado realmente?

- Teus ideais evoluíram?

- Tua fé raciocinada consolidou-se com mais segurança?

- Tens os verbo mais indulgente, os braços mais ativos e as mãos mais abençoadoras?

- Alegria é Evangelho no coração: - Estás de fato, mais alegre e feliz intimamente, nestes três últimos anos?

Tudo caminha! Tudo evolui! Confiramos os nosso rendimento individual com o Cristo!
Sopesa a existência hoje, espontaneamente, em regime de paz, para que não te vejas na obrigação de sopesá-la amanhã sob o impacto da dor.

Não te iludas! Um dia que se foi é mais uma cota de responsabilidade, mais um passo rumo à Vida Espiritual, mais uma oportunidade valorizada ou perdida.

Interroga a consciência quanto à utilidade que vens dando ao tempo, à saúde e aos ensejos de fazer o bem que desfrutas na vida diária.

Faze isso agora, enquanto te vales do corpo humano, com a possibilidade de reconsiderar diretrizes e desfazer enganos facilmente, pois, quando passares para o lado de cá, muita vez, já será mais difícil...


XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Opinião Espírita. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A Mágoa



À semelhança de ácido que corrói a superfície na qual se encontra, a mágoa desgasta, a pouco e pouco, as peças delicadas das engrenagens orgânicas do homem, destrambelhando-lhe os equipamentos muito delicados da organização psíquica.

A mágoa é conselheira impiedosa e artesã de males cujos efeitos são imprevisíveis.

Penetra no âmago do ser e envenena-o, impedindo-lhe o recebimento dos socorros do otimismo, da esperança e da boa vontade em relação aos fatores que o maceram.

Instalando-se, arma a sua vítima de impiedade e rancor, levando-a a atitudes desesperadas, desde que lhe satisfaça a programação vil.

Exala amargura e desconforto, expulsando as pessoas que intentam contribuir para a mudança de estado, graças às altas cargas vibratórias negativas, que exteriorizam mau humor e azedume.

Quem acumula mágoas, coleciona lixo mental.

Reage às tentativas de alojamento da mágoa nos teus sentimentos.

Não estás, no mundo, por acaso, antes, com finalidades adredemente estabelecidas que deves atender.

Acompanha a marcha do Sol, e enriquece-te de luz, não mergulhando na sombra dos ressentimentos destrutivos.

Sorri ante o infortúnio, agradecendo a oportunidade de superá-lo através dos valores éticos e educativos que já possuis, poupando-te à consumpção de que é portadora a mágoa.

FRANCO, Divaldo Pereira. Episódios Diários. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 22.  






Síndrome alarmante, de desequilibro, a presença da mágoa faculta a fixação de graves enfermidades físicas e psíquicas no organismo de quem a agasalha.
A mágoa pode ser comparada à ferrugem perniciosa que destrói o metal em que se origina.

Normalmente se instala nos redutos do amor-próprio ferido e paulatinamente se desdobra em seguro processo enfermiço, que termina por vitimar o hospedeiro.

De fácil combate, no início, pode ser expulsa mediante a oração singela e nobre, possuindo, todavia, o recurso de, em habitando os tecidos delicados do sentimento, desdobrar-se em modalidades várias, para sorrateiramente apossar-se de todos os departamentos da emotividade, engedrando cânceres morais irreversíveis. Ao seu lado, instala-se, quase sempre, a aversão, que estimulam o ódio, etapa grave do processo destrutivo.

A mágoa, não obstante desgovernar aquele que a vitaliza, emite verdadeiros dardos morbíficos que atingem outras vítimas incautas, aquelas que se fizeram as causadoras conscientes ou não do seu nascimento.

Borra sórdida, entorpece os canais por onde transita a esperança, impedindo-lhe o ministério consolador.

Hábil, disfarça-se, utilizando-se de argumentos bem urdidos para negar-se ao perdão ou fugir ao dever do esquecimento. Muitas distonias orgânicas são o resultado do veneno da mágoa, que, gerando altas cargas tóxicas sobre a maquinaria mental, produz desequilíbrio no mecanismo psíquico com lamentáveis conseqüências nos aparelhos circulatório, digestivo, nervoso...

O homem é, sem dúvida, o que vitaliza pelo pensamento. Sua idéias, suas aspirações constituem o campo vibratório no qual transita e em cujas fontes se nutre.

Estiolando os ideais e espalhando infundadas suspeitas, a mágoa consegue isolar o ressentido, impossibilitando a cooperação dos socorros externos, procedentes de outras pessoas.

Caça implacavelmente esses agentes inferiores, que conspiram contra a tua paz. O teu ofensor merece tua compaixão, nunca o teu revide.

Aquele que te persegue sofre desequilíbrios que ignoras e não é justo que te afundes, com ele, no fosso da sua animosidade.

Seja qual for a dificuldade que te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem considerando ofensores.

Através do cultivo de pensamentos salutares, pairarás acima das viciações mentais que agasalham esses miasmas mortíferos que, infelizmente, se alastram pela Terra de hoje, pestilenciais, danosos, aniquiladores.

Incontáveis problemas que culminam em tragédias quotidianas são decorrência da mágoa, que virulenta se firmou, gerando o nefando comércio do sofrimento desnecessário.

Se já registras a modulação da fé raciocinada nos programas da renovação interior, apura aspirações e não te aflijas. Instado às paisagens inferiores, ascendo na direção do bem. Malsinado pela incompreensão, desculpa. Ferido nos melhores brios, perdoa.

Se meditares na transitoriedade do mal e na perenidade do bem, não terás outra opção, além daquela: amar e amar sempre, impedindo que a mágoa estabeleça nas fronteiras da tua vida as balizas da sua província infeliz.

"Quando estiveres orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que vosso Pai que está nos Céus, vos perdoe as vossas ofensas". - Marcos: 11-25.

"Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isto, meus caros filhos, prova melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: "A felicidade não é deste mundo". - Cap.V - Item 20. 

Franco, Divaldo P.. Da obra: Florações Evangélicas.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.\