quarta-feira, 29 de julho de 2015

Um Conto de Preto Velho

O dia amanheceu diferente.
Ao olhar o nascer do Sol, o vento, a temperatura e as pessoas, o dia parecia diferente.
Sentado na rua em frente ao trabalho, percebi essa diferença; percebi o pedreiro fazendo o cimento cabisbaixo, o lixeiro varrendo a rua solitário, o Sol brilhava menos, mal sentia o vento refrescar o rosto. Parecia que a escuridão tomava conta ainda do dia que se iniciava. O silêncio predominava.
Com este cenário, João, vendo tudo isso, sentado, fechou os olhos e num raro momento cochilou e sonhou.
No sonho, João se via descalço com roupas brancas no meio de um jardim que aos seus olhos parecia celestial. O Sol brilhava e uma suave brisa refrescava seu rosto. Ao analisar este cenário, avistou debaixo de uma árvore uma pessoa sentada. Ao fixar os olhos, percebeu que não era apenas uma pessoa, era um senhor de idade, negro, de barba e cabelos brancos. Ao se aproximar, observou que este senhor fumava calmamente um cachimbo, e sem fazer qualquer esforço parecia parte de todo aquele cenário. Chegando mais perto, observou a tranquilidade ímpar em suas feições, uma alegria e uma paz inexplicáveis sem ao menos esboçar um sorriso.
Meio tímido, João chegou a mais ou menos 5 metros desse senhor misterioso e sem saber o que falar, acenou. O senhor de barba branca, sem qualquer cerimônia falou:
– Como vai você filho?
João, meio sem jeito e sem saber o que falar, nada respondeu. O velho homem calmamente falou novamente:
– Venha cá meu filho; se aconchegue debaixo dessa tamarineira…
João, com medo e dúvida, foi e sentou-se sem nada a falar. E, por mais confuso que seus sentimentos estavam, ele sentia uma paz, um amor e principalmente uma confiança de que tudo estava bem.
O velho tornou a falar:
– Filho, você consegue enxergar a beleza desse lugar? A doçura, a harmonia das cores da natureza se misturando e trazendo em nossos pulmões o oxigênio cheio de amor?
– Sinto. Respondeu João com a voz baixa.
A nada mais foi dito durante um bom tempo, até que João, mais seguro, indagou ao velho negro:
– O que faço nesse lugar e quem é o senhor?
– Você se encontra num lugar chamado paz e fala comigo que sou você!
Confuso João pergunta:
– Como o senhor pode ser eu?
– Posso lhe provar isso filho?
– Pode? Respondeu João, confuso.
- Você não entende a vida, você não entende as pessoas à sua volta; você olha, observa, mas não vê o visível, você vê o invisível, você acredita que tudo na sua vida está de cabeça para baixo e você não sabe qual caminho tomar.
– Como o senhor sabe disso? Respondeu João.
– Sei porque sou você!
João pensou, pensou e falou com lágrimas nos olhos:
– Me ajude meu senhor, não sei mais que rumo tomar em minha vida. Estou perdendo a fé em Deus, estou perdendo a fé nas pessoas, minha vida profissional está de mal a pior e por mais que eu lute não consigo me entender e me unir com minha família, não consigo ver mais vida nas coisas simples da vida, não vejo mais motivo para nada! Há alguns anos minha vida é uma dificuldade tremenda!
Calmamente o Velho Negro deu um cachimbada e falou:
– Filho, você vê e sente o que você quer. Se desapegue desta denominação chamada dificuldade ou felicidade, entenda que nessa vida e em qualquer vida que você trilhar apenas existem aprendizados. Não existe momento ruim, existe aprendizado importante; Não existe momento bom, e sim um ensinamento aprendido.
Olhando nos olhos de João, o velho tornou a falar:
- A paciência não é um troféu a se conquistar, é simplesmente entender a si mesmo e entender o próximo. A humildade não é status que se tem, e sim o simples ato de ser você mesmo sem dogmas e sentimento mundanos. A caridade não é uma obrigação ou uma punição, é seu coração em sincronia com o Pai Maior.
Sem palavras, João ouvia atento as palavras daquele sábio velho negro e, sem hesitar, perguntou:
– O que devo fazer para melhorar?
O velho, com um tímido sorriso nos lábios, falou:
– Encare a vida com menos culpa, viva a vida com mais entusiasmo. Entenda que existe algo maior olhando e protegendo você e nunca se esqueça que na vida não existem erros nem acertos, muito menos caminhos errados ou  certos: existem apenas aprendizados importantes e lições aprendidas. Entendendo isso, meu filho, você não passará por esse laboratório de aprendizados chamado vida sem nada a aprender.
Com lágrimas nos olhos, João não sabia o que falar. Porém, nada mais precisava ser falado por ele, apenas deveria ouvir. E o velho negro com suas sábias palavras continuou:
-Filho, guarde essas palavras: olhe para seus atos e descruze os braços: vá à luta! Fazendo isso, você verá o Sol irradiante todos os dias; sentirá o frescor do ar em seu rosto e verá seu próximo como pessoas felizes e alegres; mas verá, principalmente, você mesmo mais luminoso e feliz.
Em um choro compulsivo João pediu a bênção ao velho negro e indagou:
– Obrigado, meu velho. E continuou:
– Posso voltar aqui mais vezes e posso ter a honra de saber o nome do senhor?
O velho negro com sua calma de sempre e a doçura nas palavras falou:
- Você pode voltar aqui várias vezes meu filho, pois hoje este lugar que você conheceu é seu coração, e meu nome é João.
Como se num susto, João despertou do cochilo e ficou a pensar e a pensar em tudo que aconteceu nesse sonho; por fim, pensou: “Mais um sonho maluco”.
Porém, quando tornou a olhar à sua volta, o dia não era mais estranho. Agora estava diferente: o Sol brilhava mais, o vento refrescava não apenas seu rosto, mas sua alma; o pedreiro não estava mais cabisbaixo. Agora, assobiava e o lixeiro que estava varrendo agora cantava sua canção preferida. Vendo tudo isso acontecer, João olhou para o céu e falou:
– Deus, obrigado pela oportunidade do aprendizado!
E com um grande sorriso nos lábios pensou: ” Aquele velho tinha razão”.
João viveu a vida com este aprendizado em mente até o dia de seu desencarne. E garante: não se arrependeu de nada do que aprendeu nessa vida.
Até hoje o espírito de luz chamado João procura o velho negro sábio que mudou sua vida; porém, mal ele sabe que era o próprio Deus lhe falando em seu próprio coração.
Agradeço hoje e sempre por ter ao meu lado está manifestação humana, porém divina, chamado carinhosamente por nós de Pretos velhos.
Adorei as almas!

Nikolas Peripolli
Inspirado por meu amado Pai João de Angola.



terça-feira, 21 de julho de 2015

Estudo: Dores da Alma – EGOÍSMO

Livro : "As dores da alma"
AS DORES DA ALMA
(HAMMED / FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO)

11- EGOÍSMO



- A vaidade é um desejo superlativo de chamar a atenção, ou a presunção de ser aplaudido e reverenciado perante os outros. É a ostentação dos que procuram elogios, ou a ilusão dos que querem ter êxito diante do mundo e não dentro de si mesmo
- Filhos de pais orgulhosos podem tornar-se crianças exibicionistas, carregando uma grave dependência psíquica de destaque, comportando-se para ser socialmente aceitas e para aparentar-se pessoas brilhantes. Outra causa do desenvolvimento da vaidade nas criaturas é a importância desmedida que dão às posses e propriedades. A riqueza amoedada é conceituada como um dos instrumentos com o qual podemos manipular as pessoas e nos tornar um ponto de atração
- As uniões matrimoniais acontecem, quase sempre, por interesse pessoal, sem levarem-se em conta os reais sentimentos da alma
- Há profissões tradicionalmente ambicionadas, como medicina, engenharia e outras tantas de mais recente valorização nos dias atuais, que os pais almejam para os filhos, tentando assim solucionar suas próprias frustrações e evidenciar sua própria pessoa com o “brilho profissional” de seus familiares, quando na realidade,o que cultivam é o “prazer da notoriedade”
- O egoísmo é difícil de desenraizar-se porque deriva da influência da matéria, influência de que o homem, ainda muito próximo de sua origem, não pode libertar-se e para cujo entretenimento tudo concorre: suas leis, sua organização social, sua educação. O egoísmo assenta na importância da personalidade
- A vaidade é filha legítima do egoísmo, pois o vaidoso é um “cego” que somente sabe ver a si próprio. Essa importância ao “sentimento de personalidade”, nada mais é do que a vaidade
- Além da educação familiar, os jornais, as revistas, os telejornais, ou seja, a mídia criam todo um “mercado de personalidades” prósperas, mostrando suas fotos super produzidas e seu modo de vida na opulência. Novelas e filmes exibem os padrões a serem atingidos
- As criaturas, que receberam uma educação voltada para esses valores superficiais, tentam se comparar e competir com os modelos da televisão ou com as estrelas e astros do cinema, gastando tempo e energia, porque se esquecem de que são incomparáveis
- A criatura sovina isola-se em si mesma. A mesquinhez pode manifestar-se ou não com a acumulação de posses materiais, como também pode aparecer como um “refreamento de sentimentos” ou um “autodistanciamento do mundo”.
- Como a matriz interior se fundamenta numa necessidade reprimida da pessoa que não consegue se relacionar com outras, nem mesmo delas se aproximar para permuta de experiências e afetividade, ela se sente solitária e, assim, compensa-se, acumulando bens
- Ela cria uma atmosfera de autonomia por possuir valiosos objetos exteriores destinados a suprir a sensação de vulnerabilidade que sente ao lidar com as pessoas
- A indiferença e a frieza emocional, a apatia e o apego patológico, bem como o distanciamento das privações dos outros, são características marcantes das criaturas que alimentam uma paixão egoística pelos bens materiais. São conhecidas como sovinas, mesquinhas ou usurárias.
- A avareza é o produto de uma necessidade que se encontra na intimidade da psique humana. Ela tenta enfeitar ou distrair o conflito com a busca de bens perecíveis, mas nunca consegue suprir a sensação de carência íntima



quinta-feira, 16 de julho de 2015

Estudo: Dores da Alma - MÁGOA

Livro : "As dores da alma"
AS DORES DA ALMA
(HAMMED / FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO)

10 – MÁGOA



- A maior parte das criaturas se comporta como se o amor não fosse um sentimento a ser cada vez mais aprendido e compreendido. Agem como se ele estive inerte na intimidade humana e passam a viver na expectativa de que um dia alguém ou alguma coisa possa despertá-lo em toda a sua potência numa espécie de fenômeno encantado
- Nas questões do amor, vale considerar que, quanto mais soubermos, mais teremos para dar. Quanto maior o discernimento, maior será a nossa habilidade para a mar. Quanto mais compartilharmos o amor com os outros, mais estaremos alargando a nossa fonte de compreensão a respeito dele
- Negamos frequentemente o fracasso amoroso, durante anos e anos, para não admitir diante dos outros nossas escolhas precipitadas e equivocadas
- Porque não renunciamos à necessidade neurótica de ser perfeitos, ficamos sempre presos a uma pressão torturante de infalibilidade
- Perdemos excelentes momentos de crescimento pessoal, queixando-nos cotidianamente de que estamos sendo ignorados e usados, porém nunca tomamos atitude alguma
- Deixamo-nos magoar pelos outros e acabamos magoando também a nós mesmos. Reagimos às ofensas e ao desdém, experimentando sentimentos de frustração, negação, autopiedade, raiva e imensa mágoa
- Culpamos as pessoas pelos nossos sofrimentos, verbalizando as mais diversas condenações e. em seguida, esforçamo-nos exaustivamente para não ver que a origem de nossas dores morais é fruto de nossa negligência e comodismo
- O produto amargo de nossa infelicidade amorosa são nossas mágoas, resultado direto de nossas expectativas, que não se realizam, sobre nós mesmos e sobre as outras pessoas
- Nós nos “barateamos” quando colocamos nossa autovalorização em baixa na espera de seduzir e modificar seres humanos que nos interessam
- Justificamos nossa infelicidade conjugal como sendo “débitos do passado” e passamos uma vida inteira buscando “álibis reencarnatórios” para compensar o desprezo com que somos tratados e a opção que fizemos de viver com criaturas que nos desconsideram e nos agridem a alma constantemente
- Aprendemos quem somos e como agimos convivendo com os defeitos e qualidades dos outros. É justamente nos conflitos de relacionamento que retiramos as grandes lições para identificar as origens de nossas aflições
- Querer não “sentir dor” pode dessensibilizar as comportas de nossos mais significativos sentimentos, inclusive atingindo de forma generalizada nossa capacidade de amar. Muitas vezes, queremos representar que possuímos uma segurança absoluta, quando, na realidade, todos nós somos vulneráveis de alguma forma
- O querer viver uma existência inteira desprovida de decepções e de ingratidão, com aceitação e consideração incondicionais, é desastrosamente irreal
Portanto, não podemos passar uma vida inteira ocultando de nós mesmos que nunca ficaremos magoados. Devemos, sim, admitir a mágoa, quando realmente ela existir, para que possamos resolver nossos conflitos e desarranjos comportamentais
- Mágoa não elaborada se volta contra o interior da criatura, alojando-se em determinado órgão, desvitalizando-o. Mágoa se transforma com o tempo em rancor, exterminando gradativamente nosso interesse pela vida e desajustando-nos quanto a seu significado maior
- O fato de criarmos o hábito de desviar a atenção como forma de dispersar a dor da agressão e de isso funcionar muito bem em determinados momentos expressivos de nossa vida, mantendo a mágoa dissimulada, poderá se tornar um estilo comportamental inadequado, pois distorce a realidade de nossos relacionamentos
- Sentimentos não morrem. Poderemos enterrá-los, mas mesmo assim continuarão conosco e se não forem admitidos, não serão compreendidos e, consequentemente, estarão desvirtuando a nossa visão do óbvio e do mundo objetivo


domingo, 12 de julho de 2015

A Umbanda é magia


Magia do marafo. Magia da fumaça
Magia do som. Magia do movimento
O marafo atrai. A fumaça defuma
O som harmoniza. E o movimento vibra
Umbanda é magia
Magia da guia. Magia do ponto riscado. Magia do ponteiro.
A guia protege. A pemba ordena. O ponteiro firma.
Umbanda é magia.
Magia da Oxalá. Magia de Ogum.
Magia de Oxossi. Magia de Xangô.
Oxalá é amor. Ogum é a força.
Oxossi é a vida. Xangô é o equilíbrio, a justiça
Umbanda é magia
Magia de Iemanjá. Magia de Oxum.
Magia de Iansã. Iemanjá é a criação.
Oxum é o equilíbrio. Iansã é a guerreira.
Umbanda é magia
Magia do terreiro. Magia da hierarquia. Magia da corrente.
O terreiro é a casa. A hierarquia é a ordem. A corrente a força.
Umbanda é magia
Magia do caboclo. Magia do preto-velho. Magia da criança.
O caboclo é a força. O preto-velho é a humildade. A criança a inocência.
Umbanda é magia
Magia do exu. Exu é o equilíbrio de tudo
Saravá a magia da umbanda!


terça-feira, 7 de julho de 2015

Estudo: Dores da Alma - CULPA

Livro : "As dores da alma"
AS DORES DA ALMA
(HAMMED / FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO)

9 – CULPA



- Inúmeras crenças religiosas têm sido nocivas ao desenvolvimento das criaturas, pois usam frequentemente a culpa como forma de atemorizar
- As religiões foram criadas para retirar as criaturas da convenção e transportá-las à espiritualização, mas, na atualidade, algumas religiões se transformaram nas próprias convenções sociais
- A culpa é frequentemente difundida por religiosos ortodoxos de forma consciente e até mesmo inconsciente, como meio de, produzindo temor nos fiéis, estabelecer dependência religiosa e determinar comportamentos e posturas de vida que acreditam ser corretas e convenientes às suas “nobres causas missionárias”
- Na realidade, criaturas imaturas se consideram profundamente culpáveis, porque valorizam em excesso o que os outros dizem e pensem
- Quanto mais impedirmos as pessoas com as quais convivemos de agir e de pensar por si mesmas, mais estaremos dificultando suas oportunidades de amadurecimento e de crescimento espiritual
- Problemas são estímulos que a vida nos apresenta para nos autoconhecer. Alguns de nós aprendemos que deveríamos ser responsáveis pela felicidade dos outros, usando uma postura de “tomar conta”, ou seja, de supervisionar, comandar, insistir, seduzir, chorar, acusar, subornar, espionar, produzindo culpa em nós e nos outros e pedindo intervenções milagrosas, a fim de redimirmos e salvarmos as almas de nossos entes mais queridos
- Muitos indivíduos passaram a viver para controlar e proteger pais, irmãos, outros parentes, amigos e conhecidos à sua volta, preocupando-se, neurótica e compulsoriamente, em solucionar as dificuldades ou equacionar a vida dessas pessoas, desenvolvendo, ao longo do tempo relacionamentos doentios, nunca se preocupando com o que eles próprios sentem ou desejam, mas somente se interessando por aquilo que os outros sentindo e pensando
- Por acreditarmos que as pessoas são vítimas do mundo e incapazes de cuidar de si mesmas, assumimos essa atitude salvacionista. Podemos traduzi-la como uma maneira de agir subestimando a capacidade dos indivíduos de crescer e evoluir
- A Providência Divina nos convoca a ser participante na vida dos outros, jamais controladores. O auxílio real entre as criaturas está alicerçado nas trocas benéficas a que todos nós somos convocados a realizar, mas devemos aprender quando não dar e quando não executar tarefas da responsabilidade de outras pessoas, pois isso também faz parte da “Lei do Amor”
- A sexualidade é a área em que a culpa mais floresce na sociedade. Confundimos constantemente a nossa habilidade para o sexo com a nossa capacidade sexual
- As crianças formaram hábitos, conceitos e ideias sobre o sexo, absorvidos no dia-a-dia da vida familiar nos mais diversos exemplos que recolheram dos atos e crenças dos adultos. Noções, crendices, preconceitos e concepções já existem nas crianças, pois são frutos de suas existências pretéritas. Além disso, somam-se à sua bagagem espiritual as ocorrências e aprendizagem da vida atual
- Não podemos nos esquecer de que o “grau de responsabilidade” deve ser sempre coerente com a estrada evolucional por onde transitam as almas. Portanto, os indivíduos responderão adequadamente por seus atos e atitudes e serão responsáveis somente por aquilo que conhecem, não pelo que ignoram
- Devemos, assim, viver em paz com nossa experiência sexual atual, valorizando nosso aprendizado e, em tempo algum, culpar-nos ou atribuir culpa a alguém
- Efetivamente, existem tantos níveis de entendimento e amadurecimento sexuais quanto indivíduos que os possuem
- Não podemos determinar exatamente a extensão das dificuldades e das carências de conhecimento e discernimento de uma criatura em seu desenvolvimento afetivo, mesmo porque estamos na Terra a fim de aprender e é através de nossos acertos e desacertos que ficaremos sabendo como agir corretamente nas experiências subsequentes

- Podemos julgar a promiscuidade sexual, moralmente errada, mas não podemos julgar o indivíduo promíscuo, por desconhecer sua necessidade evolutiva e seu “coeficiente de maturidade”

quarta-feira, 1 de julho de 2015