segunda-feira, 30 de setembro de 2013

30/09 - Dia de São Jerônimo



Sincretização: Xangô

História de São Jerônimo

São Jerônimo foi um homem de grande cultura, era doutor nas Sagradas Escrituras, teólogo, escritor, filósofo, historiador. Foi ele quem traduziu a Bíblia pela primeira vez, do hebraico e grego para o latim, a língua falada pelo povo. Sua tradução foi chamada de Vulgata, ou seja, popular..

São Jerônimo nasceu na Dalmácia, hoje Croácia, no ano de 340. Sua família era rica, culta e de raiz cristã. Ele era filho único e herdou uma pequena fortuna de seus pais. Após a morte deles, Jerônimo foi morar em Roma. Lá, estudou retórica, que é a arte de falar bem, oratória, com os melhores mestres da época. Com isso, adquiriu mais cultura ainda.

Batismo

Apesar de vir de uma família cristã, São Jerônimo ainda não tinha sido batizado. Só aos vinte e cinco anos ele tomou uma decisão madura e pediu o batismo. Então, foi batizado pelo Papa Libério. Depois disso, em oração, sentiu o chamado para a vida monástica. Mas não simplesmente vida monástica. Seu chamado era para a vida monástica dedicada à oração e ao recolhimento e ao estudo. Então, ele descobriu monges que viviam na Gália, atual França, e foi morar com eles. Lá, Jerônimo formou uma comunidade com seus amigos e discípulos. Estes dedicavam-se ao estudo da Bíblia e das obras de teologia.

A vida radical de São Jerônimo

São Jerônimo tinha um temperamento forte e radical. Por isso, foi procurar o deserto. No deserto, entrava num ritmo de orações e jejuns tão rigorosos que quase chegou a falecer. Tempos depois de se fortalecer no deserto, ele foi para Constantinopla, segunda capital do império romano. Lá, onde encontrou-se com São Gregório. Este lhe mostrou o caminho do amor pelo estudo das Sagradas Escrituras.
Por isso, São Jerônimo decidiu dedicar sua vida ao estudo da Palavra de Deus, para transmitir o cristianismo em sua máxima fidelidade, ao maior número de pessoas passível. Por causa desse objetivo, e usando sua grande aptidão para aprender línguas, estudou hebraico e grego. Seu objetivo era compreender as escrituras nas suas línguas originais para transmitir um ensinamento seguro aos fiéis..

A Vulgata, primeira tradução da bíblia

A fama da cultura e sabedoria de São Jerônimo se espalhou e chegou até Roma. Por isso, o Papa Damaso o chamou e lhe deu a grandiosa missão de traduzir a Bíblia para o Latim, a língua do povo. Por isso, sua tradução foi chamada de Vulgata, ou seja, popular. O Papa queria uma tradução mais fiel possível do hebraico e do grego para o latim e que, ao mesmo tempo, o povo pudesse compreender.
São Jerônimo reunia todas as condições para fazer este trabalho. Ele se tornou, então, o secretário do Papa. Por causa disso é que temos hoje a Bíblia traduzida para o português e várias línguas. Essas traduções vieram da Tradução Popular de São Jerônimo.

São Jerônimo e os anos de trabalho árduo

Este trabalho de São Jerônimo durou muitos anos, pois ele procurava, em cada versículo, a tradução mais fiel possível, para que o povo conhecesse em profundidade as riquezas da Palavra de Deus. Por isso, a tradução de São Jerônimo se tornou a base da tradução bíblica da igreja, aprovada no Concilio de Trento. Em sua tradução, além da extrema fidelidade aos textos originais, São Jerônimo mostrou uma grande riqueza de informações sobre a história da salvação.

Mudança para Belém

Terminado esse imenso trabalho, São Jerônimo foi morar em Belém, a terra onde Jesus nasceu. Lá, viveu como monge num mosteiro fundado por Santa Paula, sua grande amiga e auxiliadora nos trabalhos de estudo e tradução da Bíblia.

Morte de São Jerônimo

São Jerônimo morreu com quase 80 anos no dia 30 de setembro do ano 420. Ele é o Padroeiro dos estudos bíblicos, dos estudiosos da Bíblia. O dia da Bíblia foi colocado no dia de sua morte. Ele escreveu: Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus, e quem ignora as Escrituras, ignora o poder e a sabedoria de Deus; portanto, ignorar as Escrituras Sagradas é ignorar a Cristo.

Devoção a São Jerônimo

São Jerônimo é representado sempre escrevendo, com muitos livros à sua volta. Esta imagem, claro, faz referência ao inestimável trabalho de tradução da Bíblia que ele fez. Além disso, ele veste roupas de um monge, em referência a seus últimos anos no mosteiro de Belém. A devoção a ele chegou ao Brasil com os colonizadores. No Rio Grande do Sul há uma cidade com o seu nome.

Oração

Ó Deus, criador do universo, que vos revelastes aos homens através dos séculos pelas  Sagradas Escrituras, e levastes o vosso servo São Jerônimo a dedicar sua vida ao estudo e à meditação da Bíblia, dai-me a graça de compreender com clareza a vossa palavra quando leio a Bíblia. São Jerônimo, iluminai e esclarecei a todos os adeptos das seitas evangélicas para que eles compreendam as escrituras e se dêem conta de que contradizem a religião católica e a própria Bíblia, porque eles se baseiam em princípios pagãos e supersticiosos.
São Jerônimo, ajudai-nos a considerar os ensinamentos que nos vem da Bíblia, acima de qualquer outra doutrina, já que é a palavra e o ensinamento do próprio Deus.

Fazei que todos os homens aceitem e sigam a orientação do vosso Pai expressa  nas Sagradas escrituras. Amém. São Jerônimo, rogai por nós.

Hino da Umbanda


Refletiu a luz divina
com todo seu esplendor
é do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio, de Aruanda
Para todos iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !



domingo, 29 de setembro de 2013

O poder da palavra e a arma infalível do amor



Não há como negar, no mundo globalizado, já alcançado pelos filhos de Deus, caminho que percorremos com sofreguidão, seguindo os ditames da Lei de Evolução. Utilizamo-nos das palavras, como veículo poderoso de convencimento de outrem, para que comunguem nossos pontos de vista.
Inquestionavelmente, o poderoso meio de comunicação pela palavra serve aos despropósitos daqueles cujo caráter não ascendeu à elevação moral anelada pelos candidatos à bem-aventurança dos puros de coração.
Usam-na para ferir, escrachar, injuriar e mascarar as intenções das pessoas, carregando o veneno mortal da desdita naquele que faz mau uso desse instrumento.
Certamente, essa é uma das razões de se encontrar, no livro Seara dos médiuns, pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e, no cap. 14 desse livro, intitulado A carta de Tiago, encontra-se o escólio das três questões que não têm volta: a flecha lançada, a palavra falada e a oportunidade perdida.
Pronunciada a palavra e, no sentido lato, também o pensamento, não há maneira de fazer com que ela ou ele retornem. É indispensável pensar muito bem, antes de nos pronunciarmos a respeito de um tema, pois, não podendo fazer com que a palavra volte ou nosso pensamento retroceda, teremos que responder pela nossa ação. Indubitavelmente, é a palavra que reflete, de forma segura, o nível moral em que nos encontramos.
Com a palavra se propagam as boas obras e se acende a esperança, nos corações amorosos, despertando a fé. Ao fortalecer a fé vacilante, sustenta-se a paz e, concomitantemente, se má empregada, serve para alimentar o vício e a delinquência. Utilizando a palavra, o professor eleva a mente dos seus aprendizes às culminâncias do saber, ensejando aos seus discípulos descortinarem o mundo belo, colorido e consentido. Usando do verbo, o malfeitor arroja infindável número de vítimas do não vigiar, do não orar e do não ter olhos para ver, para o fosso do crime. Conversando, a mãe educa e dulcifica o filho, apontando-lhe os caminhos da honra e do dever.
Com a palavra, maus líderes editam leis espúrias, conduzem os povos às guerras cruentas, permitindo que a boca escancarada da morte ceife vidas preciosas. Na contrapartida do exercício do livre-arbítrio, os bons governantes, sinceramente preocupados com seus comandados e responsabilidades, elaboram discursos de paz e se esforçam por concedê-la. O Divino Rabi da Galileia falou, e o Evangelho surgiu como a Boa Nova que todos aguardavam, sofridos e desalentados. Antes d’Ele, a fim de preparar os caminhos, uma voz se ergueu desde o deserto até as margens do rio Jordão, pregando um novo tempo. Um tempo em que as veredas do Senhor seriam aplainadas, e os homens poderiam ouvir o doce cântico de um Rabi.
Nas tardes quentes, nas noites amenas, Jesus serviu-Se da palavra para ensinar as verdades do Pai que está nos céus, para manifestar a Sua vontade generosa e curar enfermos. Com Seu verbo e sua logística incomparável, salvou da morte, por apedrejamento, uma mulher que se equivocara, esquecendo dos seus deveres de esposa. Serviu-Se da palavra e pediu perdão ao Pai para os que O crucificaram e, com a palavra da fé, entregou-Se a Deus. O apóstolo Paulo, pela palavra consciente e esclarecedora, levou as boas novas do Reino de Deus a lugares inimagináveis.
O Messias deixava-Se inflamar pela inspiração dos céus, que Seu verbo convertia multidões. Gandhi serviu-se da palavra, para convidar a todos os seus irmãos da Índia a se unirem pelo mesmo ideal; seguindo os passos de Jesus, elegeu a não violência como forma de vencer as cizânias da vida. Martin Luther King Jr. Discursou, em nome da paz, desejando que brancos e negros se sentissem irmãos.
Quando a guerra civil devastava o solo americano, o Presidente Lincoln usou da palavra de bom ânimo, para levantar a moral dos soldados abatidos pelas derrotas e pelo abandono que acreditavam sofrer. O verbo é sempre a manifestação da inteligência sadia ou enferma. É a base da escrita. E, toda vez que utilizamos a palavra, semeamos bênçãos ou espalhamos tempestades. Desse modo, ainda que trevas e espinheiros se alonguem junto a nós, governemos a emoção e pronunciemos, sempre, a palavra que instrua, console, ajude ou santifique.
Aprendamos a calar toda frase que destrua, porque toda palavra que agride é moeda falsa, no tesouro do coração. Sobre o poder da palavra e a forma de combatê-la, há uma história popular que dulcifica os corações amorosos e nos torna cada vez mais sensíveis ao amor, sublime amor. Conta-se que, certo dia, um homem revoltado criou um poderoso e longo pensamento de ódio, colocou–o numa carta rude e malcriada e mandou-a para seu chefe da oficina de onde fora despedido.
O pensamento foi vazado em forma de ameaças cruéis. E, quando o diretor do serviço leu as frases ingratas que o ofendiam, acolheu-as, desprevenidamente, no próprio coração, e tornou–se furioso, sem saber a razão. Encontrou, quase de imediato, o subchefe da oficina e, a pretexto de enxergar uma pequena peça quebrada, desfechou sobre ele a bomba mental que trazia consigo. Foi a vez de o subchefe tornar-se neurastênico, sem se dar conta do motivo.
Abrigou a projeção maléfica no sentimento, permaneceu amuado várias horas e, no instante do almoço, ao invés de alimentar-se, descarregou na esposa o perigoso dardo intangível. Tão só por ver um sapato imperfeitamente engraxado, proferiu dezenas de palavras chulas; sentiu-se aliviado, e a mulher passou a asilar no peito a odienta vibração, em forma de cólera inexplicável. Repentinamente transtornada pelo raio que a ferira e que, até ali, ninguém soubera remover, encaminhou-se para a empregada que se incumbia do serviço de calçados e desabafou.
Com palavras indesejáveis, inoculou-lhe no coração o estilete invisível. Agora era uma pobre menina quem detinha o tóxico mental. Não podendo despejá-lo nos pratos e xícaras ao alcance de suas mãos, em vista do enorme débito em dinheiro que seria compelida a aceitar, acercou-se de velho cão, dorminhoco e paciente, e transferiu-lhe o veneno imponderável, num pontapé de largas proporções.
O animal ganiu e disparou, tocado pela energia mortífera e, para livrar-se desta, mordeu a primeira pessoa que encontrou na via pública. Era a senhora de um proprietário vizinho que, ferida na coxa, se enfureceu, instantaneamente, pela vibração amaldiçoada, possuída pela força maléfica. Em gritaria desesperada, foi conduzida a certa farmácia; entretanto, deu-se pressa em transferir ao enfermeiro que a socorria a vibração indesejada. Crivou-o de xingamentos e esbofeteou-lhe o rosto.
Rapaz muito prestativo, de calmo que era, converteu-se em fera verdadeira. Revidou os golpes recebidos com observações ásperas e saiu, alucinado, para sua residência, onde a velha e devotada mãezinha o esperava para a refeição da tarde. Chegou e descarregou sobre ela toda a ira de que era portador. – Estou farto! – bradou. – A senhora é culpada dos aborrecimentos que me perseguem. Não suporto mais esta vida infeliz. Fuja da minha frente. O rapaz fez mau uso da palavra e pronunciou nomes terríveis. Blasfemou, gritou colérico, qual louco.
A velhinha, porém, longe de agastar-se, tomou-lhe as mãos e disse-lhe, com naturalidade e brandura: – Venha cá, meu filho. Você está cansado e doente. Sei a extensão de seus sacrifícios por mim e reconheço que tem razão para lamentar-se. No entanto, tenhamos bom ânimo. Lembremo-nos de Jesus. O uso que O Divino Jardineiro fez das palavras dulcificadas. Afinal, tudo passa, na Terra. Não nos esqueçamos do amor que o Mestre nos legou. Abraçou-o, comovida, e afagou-lhe os cabelos.
O filho demorou-se a contemplar-lhe os olhos serenos e reconheceu que havia, no carinho materno, tanto perdão e tanto entendimento que começou a chorar, pedindo-lhe desculpas. Houve, então, entre os dois, uma explosão de íntima alegria. Jantaram felizes e oraram, em sinal de reconhecimento a Deus. A projeção destrutiva do ódio morrera, ali, dentro do lar humilde, diante da força infalível do sublime amor.


Jaime Facioli

SÃO MIGUEL ARCANJO

Em hebraico mîkâ'êl significa:"Quem como Deus!"




A veneração a Miguel data dos tempos mais antigos da historia cristã acompanhado de uma extensa tradição e lendas. Juntamente com São Gabriel e São Rafael, São Miguel faz parte do Coro dos Arcanjos.
São Miguel Arcanjo é o grande Príncipe dos exércitos celestiais, o anjo que empunha uma espada de fogo contra as entidades rebeladas contra DEUS. É o Anjo da Proteção, defensor dos filhos de Deus; o anjo do arrependimento e da justiça.

À São Miguel atribuem-se três funções:

1. A de guiar e conduzir as almas ao céu, depois de tê-las pesado na balança da justiça divina;
2. De defender a Fé e os filhos de Deus;
3. De presidir no céu o culto de adoração à Santíssima Trindade e oferecer a Deus as orações dos Santos e dos fiéis.
O primeiro aspecto da crença em São Miguel é a mais difundida nos rituais umbandistas. Está sob sua responsabilidade assistir cada alma na sua jornada final após a morte, até o céu para julgamento, sendo dele o trabalho de introduzir as almas ao plano vibracional de acordo com sua evolução.
A tradição diz que Miguel dá uma ultima chance para todas as pessoas se redimirem antes da morte e, assim, provoca consternação ao demônio e seus seguidores, pois em seus atos passa a autoridade e o auxílio que tem em relação às almas, de salvá-las no último instante da vida e o poder de ir ao purgatório retira-las de lá.
No Ofício deste Santo Arcanjo, no antigo Breviário Romano, São Miguel era chamado Guarda do Paraíso, ao qual o próprio Deus se dirige nos seguintes termos: "Eu te constituí chefe sobre todas as almas a serem admitidas".
E na Missa pelos mortos rezava-se: "Ó Porta-estandarte São Miguel, conduzi-as à luz santa". A crença em São Miguel deriva de que esse Arcanjo ocupa o primeiro lugar na hierarquia Angélica. Arcanjo é o nome dado à categoria angelical que é responsável pela transmissão de mensagens importantes. O prefixo “arca” sugere um anjo-chefe, principal ou poderoso. É como o primeiro-ministro da administração divina do universo, sendo o “administrador angélico” de Deus para o juízo.
A Hierarquia Angelical é composta por 09 (nove) Coros: Serafins, Querubins, Tronos, Dominações, Potestades, Virtudes, Principados, Arcanjos e Anjos, distribuídos em três Hierarquias. A ordem tradicional dos Coros Angélicos coloca os “Arcanjos” entre os “Principados” e os “Anjos”.
O Arcanjo Miguel é a demonstração angelical da fé, da proteção e da libertação do mal. Está na Terra desde a sua formação e desde os Planos mais elevados da Espiritualidade presta inestimáveis serviços à humanidade, mantendo incansavelmente a fé em Deus nosso Pai. Todo ato de proteção aos filhos de Deus, São Miguel o faz empunhando sua espada é bradando que a defesa se faz "em nome de Deus", tamanho seu amor por Nosso Criador e sua fé de que nada resiste ao Poder Supremo de Deus. São Miguel é com Deus, age em Seu Nome sempre na batalha contra o mal. Quando um ato de grande e maravilhoso poder precisa ser executado, Miguel é enviado, de modo que sua ação e seu nome façam ficar bem claro que ninguém pode fazer o que Deus faz com seus poderes.
O Príncipe Miguel ouve as súplicas das criaturas que se queixam de suas dores tanto morais, quanto físicas. Bem no início, quando os homens encarnaram aqui, Ele resolveu vir, espontaneamente, e ser o guardião da fé. Acompanhado de Suas Cortes Celestiais desceu à Terra, a fim de atender a todos aqueles que desejassem o seu auxílio.
Seu dia é comemorado em 29 de setembro.

Na Idade Média, São Miguel era padroeiro especial das Ordens de Cavalaria, que defendiam a Cristandade contra o perigo maometano. Marinheiros da Normandia o invocam, com seu padroeiro.

Em 1950, o Papa Pio XII o nomeou padroeiro dos policiais.

Oração à São Miguel Arcanjo

Amado São Miguel Arcanjo,
herói e príncipe dos exércitos celestes,
nosso maior condutor depois do Cristo Jesus,
Dignai-vos a permanecer conosco,
protegendo-nos, incentivando-nos, dando-nos força e ânimo
para prosseguirmos nossa jornada rumo à luz !
Amado São Miguel Arcanjo, padroeiro do Brasil,
incansável lutador na batalha incessante contra o mal,
que o bem triunfe sempre e que o criador o enalteça,
o eleve, o fortaleça e o proteja sempre e mais.
Amém.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

PERANTE A DESENCARNAÇÃO



Resignar-se ante a desencarnação inesperada do parente ou do amigo, vendo nisso a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os destinos.
Maior resignação, maior prova de confiança e entendimento.
Dispensar aparatos, pompas e encenações nos funerais de pessoas pelas quais se responsabilize, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadáver o tempo preciso de preparação para o enterramento ou a cremação.
Nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo.
Emitir para os companheiros desencarnados, sem exceção, pensamentos de respeito, paz e carinho, seja qual for a sua condição.
A caridade é dever para todo clima.
Proceder corretamente nos velórios, calando anedotário e galhofa em torno da pessoa desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios ao pé do corpo inerte.
O companheiro recém-desencarnado pede, sem palavras, a caridade da prece ou do silêncio que o ajudem a refazer-se.
Desterrar de si quaisquer conversações ociosas, tratos comerciais ou comentários impróprios nos enterros a que comparecer.
A solenidade mortuária é ato de respeito e dignidade humana.
Transformar o culto da saudade, comumente expresso no oferecimento de coroas e flores, em donativos às instituições assistenciais, sem espírito sectário, fazendo o mesmo nas comemorações e homenagens a desencarnados, sejam elas pessoais ou gerais.
A saudade somente constrói quando associada ao labor do bem.
Ajuizar detidamente as questões referentes a testamentos, resoluções e votos, antes da desencarnação, para não experimentar choques prováveis, ante inesperadas incompreensões de parentes e companheiros.
O corpo que morre não se refaz.
Aproveitar a oportunidade do sepultamento para orar, ou discorrer sem afetação, quando chamado a isso, sobre a imortalidade da alma e sobre o valor da existência humana.
A morte exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra.
"Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte." — Jesus. (JOÃO, 8:51)

André luiz

Livro “Conduta Espírita” – Psicografia de Waldo Vieira – Ed. FEB

Luto


Deus Pai, que vossa misericórdia se estenda a nosso irmão que acaba de deixar a terra, que a vossa luz brilhe a seus olhos e tire-o das trevas.

Abra seus olhos e seus ouvidos; que os vossos bons espíritos se aproximem dele e lhe faça ouvir palavras de paz e de esperança.

Eis a sua frente, Meu Pai; um Espírito que está deixando este invólucro terrestre para voltar ao mundo espiritual – sua verdadeira morada. Possa este Espírito encontrar a paz amparado pela vossa infinita misericórdia.

Que os bons Espíritos que o acompanharam nesta terra, não o abandonem neste momento supremo de encontro com o criador. Anjo da Guarda deste Espírito, ajude-o despojar-se da matéria, dai-lhe luz e a consciência de si mesmo, a fim de tirá-lo da perturbação que acompanha a passagem da vida corporal a vida espiritual.

Amado ente que acaba de penetrar no Mundo dos Espíritos, que no entanto; está também aqui ao meu lado sentindo minha respiração, pois a única diferença entre nós agora é este corpo carnal que acabas de abandonar e já não lhe é necessário, e brevemente retornará ao pó.

A morte é apenas a separação material de alguns instantes. Eu o seguirei em pensamento até o momento que seja permitido a nós, juntarmos nossos espíritos, como fazes agora com aqueles que foram antes de ti.

Como não podemos estar agora junto de ti, fica conosco; entre aqueles que o amam e que você também ama, ajuda-nos a superar as provações da vida, vela por nós que somos amados por você e que tanto o amamos, protege-nos conforme possa, suaviza meus pesares deste momento, quando sinto imensamente sua falta e inspira-me com a ideia que estás mais feliz e sem sofrimentos agora.

No mundo em que você se encontra agora, todos os ressentimentos que viveste na terra se extinguem, portanto; perdoai que lhe ofendeu assim como perdoamos as suas faltas.

Tenho a consoladora certeza, que um maravilhoso dia chegará em que nos encontraremos em um mundo muito melhor. Que a iluminação do Mestre Divino lhe encontre, querido irmão que acaba de deixar esta terra!


Que assim seja!!