domingo, 31 de julho de 2011

Momento de Reflexão

Jamais desistir

Nenhum de nós sentirá bem ante as faltas que podíamos ter evitado. No entanto, nesses momentos infelizes, recorramos ao amor que devemos a nós mesmos.

A intolerância e a culpa, a tristeza e a vergonha são efeitos da nossa incapacidade de aplicar o auto-amor. A cobrança e a severidade são os frutos amargos da sementeira que realizamos nos descaminhos da irresponsabilidade.

O tempo presente, porém, chama-nos para a lucidez moral. Compete-nos o perdão incondicional ante os dissabores com nossas atitudes.

Nesses momentos de pessimismo e tormenta interior, pacifiquemo-nos para começar de novo.

Começa indagando se algo te impede, definitivamente, de retomar a luta.

Depois, ora suplicando a extensão da misericórdia celeste. Muitos erros da caminhada servem para sentirmos quanto ainda somos suscetíveis à queda, e para reconhecermos com mais exatidão a extensão de nossa fragilidade.

Em seguida, faça um inventário de tuas vitórias e esforços. Perceberás o valor de continuar a batalha sem tréguas.

Após esses passos, retome o trabalho honesto, e o tempo se encarregará do restante.

Não existe ascensão espiritual sem tropeços e descuidos. Façamos o melhor que pudermos, mas na hora sombria e dilacerante do fracasso, pensemos em Deus e adotemos como norma: jamais desistir de lutar e buscar a felicidade, trabalhando, dia após dia, pelo reerguimento e pela reparação em favor da nossa paz.


Ermance Dufaux
Mensagem psicografada pelo médium Wanderley Soares de Oliveira, em 17 de novembro 2007, na SED – Sociedade Espírita Ermance Dufaux, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

...

E assim nos despedimos do mês de julho, que como havia dito nosso Mentor Espiritual Ogum Megê, não seria nada fácil. Mas estamos aqui, juntos,lutando por um ideal no qual acreditamos. Que agosto venha carregado de bençãos e promessas. E como disse a mensagem da nossa querida Ermance: " Não existe ascensão espiritual sem tropeços e descuidos. Façamos o melhor que pudermos, mas na hora sombria e dilacerante do fracasso, pensemos em Deus e adotemos como norma: jamais desistir de lutar e buscar a felicidade, trabalhando, dia após dia, pelo reerguimento e pela reparação em favor da nossa paz."

Axé a todos!

sábado, 30 de julho de 2011

Oração de Ogum


Chagas abertas, Sagrado Coração todo amor e bondade, o sangue do meu senhor Jesus Cristo, no corpo meu se derrame, hoje e sempre. Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos eles possam ter, para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não o alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem.
Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder da sua Santa e divina Graça, a virgem Maria de Nazaré, me cubra com o seu sagrado e divino manto, me protegendo em todas as minhas dores e aflições, e Deus com a sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos, e o glorioso Ogum, em nome de Deus, em nome de Maria Nazaré, em nome da falange do Divino Espírito Santo, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas defendendo-me com a sua força e como a sua grandeza, do poder dos meus inimigos carnais e espirituais e de todas as suas más influências, e que debaixo das patas do seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverem a ter um olhar sequer que me possa prejudicar.  Assim seja com o poder de Deus e de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.
 Que assim seja!



Para os nossos momentos de tribulações, quando sentirmos nossa fé vacilar, pediremos ao nosso Mentor Espiritual que nos acolha e nos dê forças para caminhar.

Aniversário da nossa Cambona Daiana




Parabéns e obrigada por tudo!!!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O verdadeiro Umbandista




Eu sou Umbandista ... Mas o que é isso? O que é ser Umbandista?
É não ter vergonha de dizer: "Eu sou Umbandista".
É não ter vergonha de ser identificado como Umbandista.
É se dar, acima de tudo a um trabalho espiritual.
É, saber que um terreiro, um centro, uma casa de Umbanda é um local espiritual e não a Religião de Umbanda em seu todo, mas todos os terreiros, centros, e casas de Umbanda, representam a Religião de Umbanda.
É saber respeitar para ser respeitado, é saber, amar para ser amado, é saber ouvir para ser escutado, é saber dar um pouco de sí para receber um pouco de Deus dentro de sí.
É saber que a Umbanda não faz milagres, quem os faz é Deus, e quem os recebe os mereceu.
É saber que uma casa de Umbanda,não vende nem dá salvação, mas oferece ajuda aos que querem encontrar um caminho.
É ter respeito por sua casa, por seu sacerdote e pela Religião de Umbanda como um todo: irmandade.
É saber conversar com seu sacerdote e retirar suas dúvidas.
É,saber que nem sempre estamos preparados ... que é necessário sacrifícios, tempo e dedicação para o sacerdócio.
É entrar em um terreiro sem ter hora para sair, ou sair do terreiro após o último consulente ser atendido.
É, mesmo sem fumar e beber, dar liberdade aos meus guias para que eles utilizem esses materiais para ajudar ao próximo, confiando que me deixem sempre bem após as sessões.
É me dar ao meu Orixá para que ele me possua com sua força e me deixe um pouco dessa força para que eu possa, viver meu dia-a-dia, numa luta constante em benefício dos que precisam de auxílio espiritual.
É sofrer por não negar o que sou (Umbandista), e ser o que sou com dignidade, com amor e dedicação.
É ser chamado de atrasado, de sujo, de ignorante, conservador, alienígina, louco ... e, ainda assim, amar minha religião e defendê-la com todo carinho e amor que ela merece.
É ser ofendido física, espiritualmente e moralmente, mas mesmo assim, continuar amando minha Umbanda.
É ser chamado de adorador do Diabo, de Satanás, de servo dos Encostos, e, mesmo assim, levantar a cabeça, sorrir e seguir em frente com dignidade.
É ser Umbandista e pedindo sempre a Zambi para que eu nunca esteja Umbandista.
É acreditar, mesmo nos piores momentos, com a pior das doenças, estando um caco espiritual e material, que os Orixás e os guias, mesmo que não possam nos tirar dessas situações, estarão alí, ao nosso lado, momento a momento nos dando força e corragem; ser Umbandista é, acima de tudo, acreditar no,s Orixás e nos guias, pois eles representam a essência e a pureza de Deus.
É dizer sim, onde os outros dizem não!
É saber respeitar o que o outro faz como Umbanda, mesmo que seja diferente da nossa, mas sabendo que existe um propósito no que ambos, estão fazendo.
É vestir o branco sem vaidade.
É alguém que você nunca viu te agradecer porque um dos seus guias a ajudou, e não ter orgulho.
É colocar suas guias e sentir o peso de uma responsabilidade, onde muitos possam ver ostentação.
É chorar, sorrir, andar, respirar e viver dentro de uma religião sem querer nada em troca.
É ter vergonha de pedir aos Orixás por você, mas não ter vergonha de pedir pelos outros.
É não ter vergonha de levar uma oferenda em uma praia ou mata, nem ter vergonha de exercer a nossa religiosidade diante dos outros.
É se alegrar por saber que a Umbanda é uma religião maravilhosa, mas também sofrer porque os Umbandistas ainda são tão preconceituosos uns com os outros.
É ficar incorporado 5, 6 horas em cada uma das giras, sentindo seu corpo muído, e, ao mesmo tempo, sentir a satisfação e o bem estar por mais um dia de trabalho.
É sentir a força do soar dos atabaques, sua vibração, sua importância, sua ação, sua força dentro de uma gira e no trabalho espiritual.
É ver um consulente entrar o terreiro chorando, e vê-lo mais tarde sair do terreiro sorrindo.
É ter esperança que um dia, nós Umbandistas, acharemos a receita do respeito mútuo.
É ser Umbandista, mesmo que outros digam que o que você faz, sua prática, sua fé, sua doutrina, seu acreditar, sua dedicação, seu suor, suas lágrimas e sacrifífio não sejam Umbanda.
É saber que existe vaidade mesmo quando alguém diz que não têm vaidade: vaidade de não ter vaidade.
É saber o que significa a Umbanda não para você, mas para todos.
É saber que as palavras somente não bastam. Deve haver atitude junto com as palavras: falar e fazer, pensar e ser, ser e nuncar estar ...
É saber que a Umbanda não vê cor, não vê raça, não vê status social, não vê poder econômico, não vê credo. Só vê ajuda, caridade, luta, justiça, cura, lágrimas, aflição, alívio, ráiva, amor, mau e bom, mal e bem ... os problemas, as necessidades e a ajuda para solucionar os problem,as de quem a procura.
É saber que a Umbanda é livre; não tem dono, não tem Papa, mas está aí para ajudar e servir a todos que a procuram.
É saber que você não escolheu a Umbanda, mas que a Umbanda escolheu você.
É amar com todas as forças essa, Religião maravilhosa chamada Umbanda.

História da Umbanda



Escrever sobre Umbanda sem citarmos Zélio Fernandino de Moraes é praticamente impossível. Ele, assim como Allan Kardec, foram os intermediários escolhidos pelos espíritos para divulgar a religião aos homens.

Zélio Fernandino de Moraes nasceu no dia 10 de abril de 1891, no distrito de Neves, município de São Gonçalo - Rio de Janeiro. Aos dezessete anos quando estava se preparando para servir as Forças Armadas através da Marinha aconteceu um fato curioso: começou a falar em tom manso e com um sotaque diferente da sua região, parecendo um senhor com bastante idade. À princípio, a família achou que houvesse algum distúrbio mental e o encaminhou ao seu tio, Dr. Epaminondas de Moraes, médico psiquiatra e diretor do Hospício da Vargem Grande. Após alguns dias de observação e não encontrando os seus sintomas em nenhuma literatura médica sugeriu à família que o encaminhassem a um padre para que fosse feito um ritual de exorcismo, pois desconfiava que seu sobrinho estivesse possuído pelo demônio. Procuraram, então também um padre da família que após fazer ritual de exorcismo não conseguiu nenhum resultado.

Tempos depois Zélio foi acometido por uma estranha paralisia, para o qual os médicos não conseguiram encontrar a cura. Passado algum tempo, num ato surpreendente Zélio ergueu-se do seu leito e declarou: "Amanhã estarei curado".
No dia seguinte começou a andar como se nada tivesse acontecido. Nenhum médico soube explicar como se deu a sua recuperação. Sua mãe, D. Leonor de Moraes, levou Zélio a uma curandeira chamada D. Cândida, figura conhecida na região onde morava e que incorporava o espírito de um preto velho chamado Tio Antônio. Tio Antônio recebeu o rapaz e fazendo as suas rezas lhe disse que possuía o fenômeno da mediunidade e deveria trabalhar com a caridade.

O Pai de Zélio de Moraes Sr. Joaquim Fernandino Costa, apesar de não freqüentar nenhum centro espírita, já era um adepto do espiritismo, praticante do hábito da leitura de literatura espírita. No dia 15 de novembro de 1908, por sugestão de um amigo de seu pai, Zélio foi levado a Federação Espírita de Niterói. Chegando na Federação e convidados por José de Souza, dirigente daquela Instituição sentaram-se a mesa. Logo em seguida, contrariando as normas do culto realizado, Zélio levantou-se e disse que ali faltava uma flor. Foi até o jardim apanhou uma rosa branca e colocou-a no centro da mesa onde realizava-se o trabalho. Tendo-se iniciado uma estranha confusão no local ele incorporou um espírito e simultaneamente diversos médiuns presentes apresentaram incorporações de caboclos e pretos velhos. Advertidos pelo dirigente do trabalho a entidade incorporada no rapaz perguntou:
"- Porque repelem a presença dos citados espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens. Seria por causa de suas origens sociais e da cor?"

Após um vidente ver a luz que o espírito irradiava perguntou:
"- Porque o irmão fala nestes termos, pretendendo que a direção aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados, são claramente atrasados? Por que fala deste modo, se estou vendo que me dirijo neste momento a um jesuíta e a sua veste branca reflete uma aura de luz? E qual o seu nome meu irmão?"

Ele responde:

"- Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho, para dar início a um culto em que estes pretos e índios poderão dar sua mensagem e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E se querem saber meu nome que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim."

O vidente ainda pergunta:

"- Julga o irmão que alguém irá assistir a seu culto?"

Novamente ele responde:

"-Colocarei uma condessa em cada colina que atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei."

Depois de algum tempo todos ficaram sabendo que o jesuíta que o médium verificou pelos resquícios de sua veste no espírito, em sua última encarnação foi o Padre Gabriel Malagrida.

No dia 16 de novembro de 1908, na rua Floriano Peixoto, 30 – Neves – São Gonçalo – RJ, aproximando-se das 20:00 horas, estavam presentes os membros da Federação Espírita, parentes, amigos e vizinhos e do lado de fora uma multidão de desconhecidos. Pontualmente as 20:00 horas o Caboclo das Sete Encruzilhadas desceu e usando as seguintes palavras iniciou o culto:
"-Aqui inicia-se um novo culto em que os espíritos de pretos velhos africanos, que haviam sido escravos e que desencarnaram não encontram campo de ação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas quase que exclusivamente para os trabalhos de feitiçaria e os índios nativos da nossa terra, poderão trabalhar em benefícios dos seus irmãos encarnados, qualquer que seja a cor, raça, credo ou posição social. A pratica da caridade no sentido do amor fraterno, será a característica principal deste culto, que tem base no Evangelho de Jesus e como mestre supremo Cristo".

Após estabelecer as normas que seriam utilizadas no culto e com sessões diárias das 20:00 às 22:00 horas, determinou que os participantes deveriam estar vestidos de branco e o atendimento a todos seria gratuito. Disse também que estava nascendo uma nova religião e que chamaria Umbanda.
O grupo que acabara de ser fundado recebeu o nome de Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade e o Caboclo das Sete Encruzilhadas disse as seguintes palavras:
"- Assim como Maria acolhe em seus braços o filho, a tenda acolherá aos que a ela recorrerem nas horas de aflição, todas as entidades serão ouvidas, e nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos aqueles que souberem menos e a nenhum viraremos as costas e nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai."

Ainda respondeu perguntas de sacerdotes que ali se encontravam em latim e alemão.
O caboclo foi atender um paralítico, fazendo este ficar curado. Passou a atender outras pessoas que haviam neste local, praticando suas curas.
Nesse mesmo dia incorporou um preto velho chamado Pai Antônio, aquele que, com fala mansa, foi confundido como loucura de seu aparelho e com palavras de muita sabedoria e humildade e com timidez aparente, recusava-se a sentar-se junto com os presentes à mesa dizendo as seguintes palavras:

"- Nêgo num senta não meu sinhô, nêgo fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nêgo deve arrespeitá",

Após insistência dos presentes fala:

"- Num carece preocupá não. Nêgo fica no toco que é lugá di nêgo".
Assim, continuou dizendo outras palavras representando a sua humildade. Uma pessoa na reunião pergunta se ele sentia falta de alguma coisa que tinha deixado na terra e ele responde:

"- Minha caximba.,nêgo qué o pito que deixou no toco. Manda mureque buscá".
Tal afirmativa deixou os presentes perplexos, os quais estavam presenciando a solicitação do primeiro elemento de trabalho para esta religião. Foi Pai Antonio também a primeira entidade a solicitar uma guia, até hoje usadas pelos membros da Tenda e carinhosamente chamada de "Guia de Pai Antonio".

No outro dia formou-se verdadeira romaria em frente a casa da família Moraes. Cegos, paralíticos e médiuns que eram dado como loucos foram curados.

A partir destes fatos fundou-se a Corrente Astral de Umbanda.

Após algum tempo manifestou-se um espírito com o nome de Orixá Malé, este responsável por desmanchar trabalhos de baixa magia, espírito que, quando em demanda era agitado e sábio destruindo as energias maléficas dos que lhe procuravam.

Dez anos depois, em 1918, o Caboclo das Sete Encruzilhadas recebendo ordens do astral fundou sete tendas para a propagação da Umbanda, sendo elas as seguintes:
Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia;
Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição;
Tenda Espírita Santa Bárbara;
Tenda Espírita São Pedro;
Tenda Espírita Oxalá;
Tenda Espírita São Jorge;
Tenda Espírita São Jerônimo.

As sete linhas que foram ditadas para a formação da Umbanda são: Oxalá, Iemanjá, Ogum, Iansã, Xangô, Oxossi e Exu.

Enquanto Zélio estava encarnado, foram fundadas mais de 10.000 tendas a partir das acima mencionadas.

Zélio nunca usou como profissão a mediunidade, sempre trabalhou para sustentar sua família e muitas vezes manter os templos que o Caboclo fundou, além das pessoas que se hospedavam em sua casa para os tratamentos espirituais, que segundo o que dizem parecia um albergue. Nunca aceitara ajuda monetária de ninguém era ordem do seu guia chefe, apesar de inúmeras vezes isto ser oferecido a ele.

O ritual sempre foi simples. Nunca foi permitido sacrifícios de animais. Não utilizavam atabaques ou qualquer outros objetos e adereços. Os atabaques começaram a ser usados com o passar do tempo por algumas das Tendas fundadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, mas a Tenda Nossa Senhora da Piedade não utiliza em seu ritual até hoje.

As guias usadas eram apenas as determinadas pelas entidades que se manifestavam.
A preparação dos médiuns era feita através de banhos de ervas e do ritual do amaci, isto é, a lavagem de cabeça onde os filhos de Umbanda afinizam a ligação com a vibração dos seus guias.

Após 55 anos de atividade, entregou a direção dos trabalhos da Tenda Nossa Senhora da Piedade a suas filhas Zélia e Zilméia, as quais até hoje os dirigem.

Mais tarde junto com sua esposa Maria Isabel de Moraes, médium ativa da Tenda e aparelho do Caboclo Roxo fundaram a Cabana de Pai Antonio no distrito de Boca do Mato, município de Cachoeira do Macacú – RJ. Eles dirigiram os trabalhos enquanto a saúde de Zélio permitiu. Faleceu aos 84 anos no dia 03 de outubro de 1975.


(texto tirado do site http://www.paimaneco.com.br/
)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Nosso Jardim, nossas Firmezas


Entrada do nosso Terreiro


Nosso jardim.
Agradecemos ao Sr. Gabriel pelas mãos abençoadas que cuidam deste jardim onde tudo floresce.



Firmeza do nosso Patrono Xangô de Agodô.


Firmeza do nosso Mentor Espiritual Ogum Megê.



Firmeza das Crianças.


Nossa entrada.

Bem Vindos!!!

Nosso Lar



terça-feira, 26 de julho de 2011

Oração Nossa - Chico Xavier



Senhor,
ensina-nos a orar sem esquecer o trabalho,
a dar sem olhar a quem,
a servir sem perguntar até quando,
a sofrer sem magoar seja a quem for,
a progredir sem perder a simplicidade,
a semear o bem sem pensar nos resultados,
a desculpar sem condições ,
a marchar para a frente sem contar os obstáculos,
a ver sem malicia,
a escutar sem corromper os assuntos,
a falar sem ferir,
a compreender o próximo sem exigir entendimento,
a respeitar os semelhantes sem reclamar consideração,
a dar o melhor de nos,além da execução do próprio dever
sem cobrar taxas de reconhecimento.
Senhor,
fortalece em nos a paciência para com as dificuldades
dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros
para com as nossas próprias dificuldades.
Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo
que não desejamos para nós.
Auxilia-nos sobretudo a reconhecer que a nossa
felicidade mais alta será invariavelmente
àquela de cumprir os desígnios ,onde e
como queiras ,hoje, agora e sempre

( Emmanuel )

Mensagem psicografada por Chico Xavier

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Mensagem de nosso Mentor Espiritual Ogum Megê - 30/07/2010




Não fiquem “famélicos” para aprender os ensinamentos, tenham calma que no final tudo dará certo. Mas lembrem-se que dará certo e será menos confuso somente para aqueles filhos que acreditam na espiritualidade e na sua fé. Para fazer parte de um trabalho espiritual todos têm que sair de cima do muro, assumir sua verdadeira identidade, ir para os trabalhos mediúnicos sem a menor dúvida que estejam em um ato sobrenatural espiritual. Porque se os filhos estiverem em desequilíbrio e com criticas podem ter certeza que estarão prejudicando a si mesmo e sendo covarde com seus irmãos na corrente. Irmão que deixa família, casa, confraternizações, desmarca assuntos pessoais, discutem com o cônjuge, com os filhos, tudo para estar na corrente e por causa de um muitos se desequilibram. Então filhos antes de qualquer atitude perguntem a vocês mesmos qual caminho queira tomar?



Axé a todos vocês e saibam que existe uma força muito maior do que vocês possam sentir e compreender.

Livro "Os Dragões"

Os Dragões - o diamante do lodo não deixa de ser diamante.  Pelo espírito Maria Modesto Cravo.


Nesse romance, vamos deparar com um relato leve e comovente sobre as organizações da maldade no submundo astral e quais são os laços que ainda mantemos com esses corações, mesmo quando somos iluminados pelo conhecimento espiritual.

No capítulo 7 do livro fala sobre: "Vampirismo Assistido no Terreiro de Umbanda" , que nada mas é do que as desobsessões que rotineiramente ocorrem nos terreiros. Explica a importância dos médiuns incorporarem esses irmãos, pois assim torna-se possível ajudá-los através dos fluídos que ele adquire do médium. Fala também da energia que os pontos e a firmeza do atabaque geram no ambiente durante toda a sessão.

O livro é ótimo e esclarecedor, todos que desejam se orientar para a prática da caridade deveriam lê-lo. Como diz a autora espiritual: "Conhecer mecanismos não revelados sobre a ação dos opositores da verdade é no mínimo uma obrigação de quem pretende consolidar o bem em sua vida. Há uma parte de nós em cada um deles. Há um pouco deles em cada um de nós." Maria Modesto Cravo





Entrevista com Wanderley Oliveira, o médium que psicografou o livro.

Qual é o tema central da obra?

O livro, publicado pela Editora Dufaux, é um romance cujo tema central é a história de Matias, uma alma atormentada que serviu durante séculos à comunidade dos dragões. 
A autora espiritual tece um enredo leve e comovente no qual Matias, após o arrependimento, reencarna como médium sob orientação do espiritismo.
A cronologia do romance revela fatos ocorridos no movimento espírita brasileiro entre os anos de 1936 a 1964, período em que ocorreu o clímax de uma ação organizada pelos benfeitores no mundo espiritual para reencarnar milhões de corações que foram libertados de um dos mais tristes locais de maldade na erraticidade: o Vale do Poder.
O tema central do livro nos levará a perceber que, a maioria dos seguidores da mensagem do Evangelho, nos mais diversos segmentos cristãos, guardam algum tipo de laço com os dragões.

Quem são os dragões?

É a mais antiga comunidade da maldade que se organizou socialmente nas regiões chamadas subcrostais ou submundo astral. Segundo o romance, ela existe há 10 mil anos.
Essa comunidade, administrada por inteligências do mal, criou a Cidade do Poder e sua hierarquia é composta pelos “dragões” legionários, justiceiros e conselheiros. São espíritos que fazem o mal intencionalmente.

Os dragões podem reencarnar?

Muitos desses espíritos não conseguirão mais reencarnar na Terra devido à sua condição mental desequilibrada. Não haveria como manter uma gestação em tal nível de vibração. Serão deportados para outros mundos onde reiniciarão o seu progresso.
Contudo, muitos deles, quando tomados pelo arrependimento, reencarnam aqui no planeta e se melhoram.

No livro é abordado um modelo de psicologia usado pelas trevas. Que modelo é este?

Os dragões já utilizam um modelo de psicologia há mais de 300 anos para dominar e explorar.
Esse modelo pode ser compreendido da seguinte forma: imagine três círculos, um dentro do outro. No primeiro círculo de dentro escreva baixa autoestima. No círculo a seguir está a idealização. E no último círculo estão o melindre, o perfeccionismo e a intolerância.
Os dragões sabem que a doença psicológica básica em um planeta como a Terra é a escassez de estima pessoal, como um resultado de milênios no egoísmo. Quem tem baixa autoestima, idealiza a vida, as relações, as metas. Vive uma vida muito imaginária e distante do que é real. E quem idealiza em excesso torna-se muito melindroso, perfeccionista e intolerante.
Claro que, colocando de forma tão sintética, talvez surjam muitas dúvidas, mas o livro tece muitas abordagens sobre o assunto.
Costumo dizer que Os Dragões é um romance de autoconhecimento, porque, na verdade, a autora espiritual faz estudos muito profundos e fáceis de entender sobre o psiquismo humano.

Então, a baixa autoestima é o núcleo deste modelo?

Sim. Sob o enfoque espiritual, essa doença não é apenas o resultado de traumas e limitações sofridas na infância. Além disso, Maria Modesto Cravo explica, no livro, que esse estado psicológico caracteriza a maioria esmagadora dos habitantes terrenos, em maior ou menor escala, conforme os compromissos assumidos por cada criatura em sua consciência.

Qual o ponto de maior fragilidade nos centros espíritas que é explorado pelos dragões?

A convivência.
Os dragões sabem muito bem que não lidamos bem com nosso mundo interior e, consequentemente, projetamos isso nos relacionamentos.
As condutas mais exploradas para gerar conflitos na convivência são: maledicência, culpa, mágoa, rigidez, preconceito, irritação, julgamento, entre outras.
Quais os laços entre a comunidade espírita e os dragões?
A obra nos informa que muitos dragões reencarnaram nas religiões cristãs, e deixa claro que inúmeros regressaram ao solo brasileiro, inclusive, no seio do movimento espírita. Reencarnaram arrependidos e ansiosos pelo recomeço. Retornaram e foram iluminados pelo conhecimento espírita para sua remição consciencial.
Depois deste retorno de multidões ao movimento espírita brasileiro, a comunidade dos dragões passou a uma perseguição implacável aos espíritas, no intuito de inviabilizar as noções sobre como o mal organizado pretende dominar as sociedades e impedir o esclarecimento espiritual dos povos.

Fique à vontade para nos dar uma mensagem final sobre o livro Os Dragões.

Gostaria de reproduzir uma pergunta que fiz à autora espiritual, Maria Modesto Cravo, e a sua resposta repleta de sabedoria:
“Vemos muitas pessoas que não conseguem ler livros cujo conteúdo versa sobre as trevas. Nesse sentido, a senhora teria algo a dizer sobre Os Dragões, o trabalho que terminamos há pouco tempo?”
“Nossa reflexão nesta obra é apenas uma pequena fresta para que o homem, iluminado com o conhecimento espírita, perceba a natureza de nossos desafios e compromissos com as esferas subcrostais.
Falamos menos das trevas de fora que daquelas que trazemos por dentro.
Para quem deseja implantar a luz e o bem, é, no mínimo, uma obrigação conhecer nossos laços com as comunidades dos dragões”.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Faculdade de Teologia Umbandista - São Paulo




HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO

A FTU – Faculdade de Teologia Umbandista, a primeira instituição de ensino superior que busca um estudo sistematizado da Teologia, com ênfase nas religiões afro-brasileiras, inicia suas atividades no ano de 2004, sendo autorizada pelo Ministério da Educação e Cultura por meio da Portaria nº 3864 de 18 de dezembro de 2003.
A O.I.C.D. - Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, instituição privada, sem fins lucrativos é mantenedora da FTU-Faculdade de Teologia Umbandista; sediada em São Paulo com sede na Rua Chebl Massud, 157 – Água Funda, foi fundada em 1970, pelo Sacerdote de Umbanda e médico cardiologista, Francisco Rivas Neto, Pai Rivas, sendo até hoje dirigida por seu fundador.

Nestes 41 anos de fundação ampliou os templos em território nacional, difundindo a diversidade das escolas das religiões afro-brasileiras, o respeito a todas as religiões e credos, pois crê na diversidade das religiões afro-brasileiras e da humanidade como sendo algo natural. O não respeito à diversidade acaba por separar homens, etnias, nações, continentes, filosofias, ciências, artes e religiões. A O.I.C.D. crê que a consciência deste fator conduzirá o homem à convivência pacífica e a paz mundial. 
A iniciativa da O.I.C.D.- Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, de fundação da FTU-Faculdade de Teologia Umbandista vem compor esta diversidade  reconhecendo e explorando a pluralidade com ênfase na Teologia das religiões afro-brasileiras se tornando um espaço aberto na promoção de conhecimento e diálogos dos saberes.

A fundação da FTU-Faculdade de Teologia Umbandista representa uma conquista, pois divulga e difundi a epistemologia, método e ética próprios das religiões afro-brasileiras reconhecendo assim, que a FTU significa um avanço social por várias razões que abaixo enumeramos:
1º A criação da FTU consolida o princípio democrático de isonomia ao receber o recredenciamento acadêmico, assim como as teologias cristãs: católicas e protestantes.
2º Entender as Religiões afro-brasileiras como tão digna de apreciação como as demais religiões que contribuíram para a formação da religiosidade de nosso país. A FTU consolida mais um espaço de livre expressão de credo e pensamento.
3º Alguns podem imaginar que permitir o ingresso ao meio acadêmico da Teologia de Tradição Oral poderia promover um empirismo ou pragmatismo que desdenhasse do método científico, depreciando o conhecimento superior como um todo. Opostamente a esta idéia, acreditamos que trazer o Saber Religioso das religiões afro-brasileiras de Tradição Oral para o nível acadêmico é uma oportunidade de fazer um estudo sistematizado deste saber, promovendo o debate e o intercâmbio com outros ramos do conhecimento, como o científico, o filosófico e o artístico.
4º Com a Faculdade de Teologia Umbandista teremos mais um centro de geração de idéias e ações no sentido de compreensão do pensamento teológico que compõem o campo religioso brasileiro.

Para mais informações visite o site: http://www.ftu.edu.br/ftu/

Visita a Tenda de Umbanda Caboclo da Mata Virgem - Mogi das Cruzes




De férias na casa de minha irmã senti uma saudade imensa do meu Terreiro, foi então que procurando na internet encontrei o blog : http://tucmv.blogspot.com/
Comecei então minha busca por informações, combinei com o taxista, e liguei para eles. Falei primeiro com Mãe Vera Maria e depois com Pai Galileu, ambos me trataram super bem e foram muito receptivos. Mas me disseram que a Tenda estava de recesso. Fiquei triste pois queria participar da gira. Mas insisti se poderia visitá-los mesmo assim. Eles concordaram e lá fui eu. Peguei o taxi e não fazia ideia de onde estava, pois não conheço nada em Mogi. Chegando lá fui recebida por Pai Galileu, que  me me tratou como se há muito me conhecesse. Fomos para a Tenda, pedi licença e entrei. Pisar num terreiro me fez muito bem e o deles tem uma energia muito boa. Em seguida chega Mãe Vera Maria e começamos a conversar.

Abri meu coração para eles, que me ouviram com atenção que se dá a um filho. Entendi com isso o porquê de minha insistência em encontrá-los. Conversamos tanto que nem vimos a hora passar. Quando me deixaram em casa era mais de 23h.

Pai Galileu e Mãe Vera Maria, obrigada por me receberem em sua Casa, obrigada pelo apoio e principalmente pelas palavras que acalentaram meu coração e me guiaram de volta.

Que nosso pai Oxalá lhes dêem forças para continuar nessa dura e maravilhosa caminhada!

Axé!!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Homenagem ao nosso Ogan Evangelista



A mão de Deus sempre guia aquele que segue o seu caminho com fé.

O Meu refúgio no dia da tribulação.

Mas porque ainda sou fraco no Vosso amor e imperfeito na vontade; necessito ser por Vós confortado e consolado.
Vinde, pois, Senhor, muitas vezes a minha alma e instrui-me em Vosso santo ensino.
Livrai-me das más paixões e curai o meu coração de todos os afetos desordenados, para que, sanado e bem purificado interiormente, torne-me apto para amar, forte para sofrer e firme para perseverar. Dilatai-me, ó Jesus, o coração, para que mais vos ame, e aprenda a gostar no íntimo de minha alma, quanto é doce amar-vos e viver do vosso amor, e nele me abrasar. Que eu cante hinos de amor, seguindo-vos, amado de minha alma, e exalte-se o meu espírito em louvar-vos com expansões de júbilo e de amor. Ame eu a Vós, mais do que a mim, nem me ame a mim senão por amor de Vós e em Vós a todos aqueles, que verdadeiramente Vos amam, como ordena a lei da caridade que é um raio de Vossa luz.
Fazei, meu dulcíssimo Jesus, que meu amor para convosco seja sincero, fervente, alegre, forte, paciente, fiel, prudente, humilde e perseverante, sem procurar nunca o próprio interesse.
Fazei que por amor a Vós sempre esteja disposto a sofrer e abraçar tudo, por mais duro e amargo que seja, e que nunca me afaste do Vosso amor.
Amém.

Nossa Bandeira

Nós do Lar de Caridade Luz do Amanhã queremos abraçar o mundo e torná-lo um lugar melhor para se viver. Nós Pregamos a caridade pura e seguimos as leis de nosso Pai Oxalá.



Salve o hino da Umbanda

Refletiu a luz divina
com todo seu esplendor
é do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio, de Aruanda
Para todos iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !

...

Axé a todos irmãos umbandistas! 

Primeira Semana Umbandista de Volta Redonda


É sempre bom prestigiar os eventos, viva nossa querida Umbanda!!!

Trabalho na Cachoeira - Joaquim Leite