segunda-feira, 18 de abril de 2016

O hábito de Orar

O que fazer quando estamos bem perto de explodir? Qual a saída para momentos difíceis, quando não sabemos como agir? Essas perguntas são repetidas várias vezes, todos os dias, e frequentemente, não sabemos dar uma resposta.

Nesses momentos, muitos pedem socorro à oração. Contudo, é curioso notar que muitos companheiros – eu me incluo nesta lista – só utilizam deste expediente nas horas extremas, quando tudo parece sem solução.

Estudando o Cristianismo e a Doutrina Espírita, mantemos contato com uma proposta muito interessante sobre o assunto. Percebemos que o recurso da prece não é apenas um sistema emergencial, de que nos servimos esporadicamente, mas acima de tudo um hábito a ser cultivado. O Espírito Joanna de Ângelis, no livro “Momentos de Saúde” sugere:

Recorre à oração em todos os momentos da vida. Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e sem recursos, no êxito e no fracasso, ora confiante na resposta divina.[1]

Quando incorporamos o hábito de orar no dia a dia, sentimos mudanças salutares no íntimo e ao nosso redor. Interiormente são renovadas as aspirações, modificados os pensamentos, e são abertos, no mundo íntimo, espaços para o bem-estar e a alegria. Com efeito, espalhamos irradiações mentais salutares, beneficiando aqueles que estão conosco. Sem contar que atraímos o concurso dos bons Espíritos, que nos ajudam sempre que sintonizamos com eles através da prece.

Para concluir questão da prece, transcrevemos as palavras de Santo Agostinho (espírito), que está no Evangelho segundo o Espiritismo, cap XXVII, item 23, onde ele fala sobre a felicidade que a prece proporciona:
A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões. Filha primogênita da fé, ela nos encaminha para a senda que conduz a Deus. No recolhimento e na solidão, estais com Deus. Para vós, já não há mistérios; eles se vos desvendam.[2]

[1] FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de saúde. [pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco]. 7 ed. Salvador: Livraria Espírita Alvorada Editora, 2010. Cap 13, p. 95.

[2] KARDEC,Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. [Tradução de Guillon Ribeiro].-120 ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2002. cap. 27, item 23.


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