quinta-feira, 25 de junho de 2015

Estudo: Dores da Alma - VÍCIO

Livro : "As dores da alma"
AS DORES DA ALMA
(HAMMED / FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO)

8 – VÍCIO



- O vício pode ser um “erro de cálculo” na procura de paz e serenidade, porque todos queremos ser felizes e ninguém, conscientemente, busca de propósito viver com desprazer, aflição e infelicidade
- existem diversos casos de obesidade que surgiram no clima de lares onde a mãe é superexigente, perfeccionista e dominadora, forçando constantemente a criança a se alimentar, não levando em conta suas necessidades naturais. Pela insistência materna, ela desenvolve o hábito de comer exageradamente, prejudicando desenvolvimento do senso interior, que lhe dá a medida de quando começar e de quando parar de comer
- O vício aparece constantemente onde há uma inadaptação à vida social. Por incrível que pareça, o viciado é um “conservador”, pois não quer correr o risco de se lançar à vida, tornando-se, desse modo, um comodista por medo do mundo que, segundo ele, o ameaça
- Os vícios ou hábitos destrutivos são, em síntese, métodos defensivos que as pessoas assumiram nesta existência, ou outras encarnações, como uma forma inadequada de promover segurança e proteção
- As criaturas assimilam conceitos simplesmente porque outras, que elas julgam importantes e entendidas, disseram-lhes que são verdadeiros
- Não podemos entender os vícios como uma problemática que abrange, exclusivamente, delinquentes e vadios. Em verdade, viciados são todos aqueles que se enfraqueceram diante da vida e se refugiaram na dependência de pessoas ou substâncias
- Por serem carentes e sofridos, entregaram sua força de vontade ao poder dos tóxicos, procurando se esquecer de algo que, talvez, nem mesmo saibam : “eles próprios”, pois não aguentaram suportar seu mundo mental em desalinho
- Os dependentes são julgados por muitos como criaturas intencionalmente indolentes. Por outros, de forma precipitada, como “parasitas sociais”, desocupados, improdutivos e preguiçosos. Mas sem qualquer conotação ou justificativa de tirar-lhes a responsabilidade por seus feitos e decisões, não podemos nos esquecer de que o “peso do fardo” que carregam-lhes dá tamanha lassidão energética que passam a viver em constante “embriaguez na alma”, entre fluidos de abatimento, fadiga e tédio
- Não são inúteis deliberadamente, mas se utilizam, sem perceber, do desânimo que sentem como “estratégia psicológica” para fugirem à decisão de “arregaçar as mangas” e enfrentar a parte que lhes cabe realizar na vida. Adiam sistematicamente seus compromissos, vivem de uma maneira no presente e dizem que vão viver de outra no futuro
- Os toxicômanos são criaturas de caráter oscilante, não desenvolveram o senso de autonomia, vivem envolvidos numa aura fluídica de indecisão e imobilização por consequência da própria reação emocional em desajuste. Protelam as coisas para um dia que, talvez, nunca chegará. Fixam-se ao consumo cada vez maior de produtos narcóticos, enquanto desenvolvem atitudes emocionais que os levam â subjulgação a pessoas e situações

- Aprendemos com as sociedades absolutistas do passado que a ociosidade era uma peça importante na vida. Na corte, as etiquetas, jogos, bailes e saraus eram as atividades mais comuns da nobreza

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