quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Conhecendo mais sobre o Carma.

Nosso Estudo terá base com as informações trazidas pelo Espírito Ramatís
FISIOLOGIA DA ALMA - Psicografia de Hercílio Maes

PARTE 5/8

PERGUNTA: — Quais são os meios mais indicados para modificarmos para melhor o nosso Carma?

RAMATIS: — O principal é o controle dos vossos pensamentos, palavras e obras, pois, à medida que reduzis ou modificais para melhor o vosso Carma do passado, é certo que também criais um novo Carma para o futuro, e este ser-vos-á tão amargo ou venturoso de conformidade com o Carma restante, das encarnações passadas e as causas que criardes no presente. O Carma, em seu sentido específico, registra as ações da alma desde o momento em que ela principia a sentir-se “algo” existente dentro do seio da Divindade e, embora sem poder desprender-se do Espírito criador da vida cósmica donde proveio, já se distingue como uma consciência individual existente à parte.
Conforme já vos explicamos anteriormente, na Consciência Total de Deus vão se constituindo ou se fragmentando novos grupos de consciências espirituais coletivas, que então abrangem e coordenam de modo instintivo todas as espécies de animais e demais seres, disciplinando-lhes o progresso em grupos ligados pela mesma afinidade. Assim é que permanece sempre ativa uma “consciência grupo” que dirige cada raça animal aí no mundo físico, seja a espécie bovina, a cavalar ou a do peixe no oceano. Entretanto, no seio dessas espécies ou raças, que são o prolongamento instintivo de urna consciência diretora, nos seus próprios componentes vão-se destacando certas características psíquicas isoladas, que pouco a pouco passa a construir novas consciências menores movendo-se na corrente da vida e assumindo os deveres e as responsabilidades compatíveis com o seu entendimento já desperto.
Assim é que a espécie de cães selvagens é um conjunto animal mais fácil de ser coordenado e dirigido pela sua consciência psíquica diretora porque, embora formando um agrupamento instintivo de vários milhares ou milhões de cães, ainda funciona e só reage corno uma só peça homogênea, sem apresentar quaisquer distinções isoladamente entre os seus componentes. No entanto, quando se trata da espécie “cão domesticado” e dispersa pelos lares humanos, verifica-se que os seus descendentes já reagem consciencialmente entre si, quer ainda estejam submetidos ao mesmo espírito-grupo e sejam oriundos da mesma prole. No seio do mesmo psiquismo coletivo da espécie a que pertencem os exemplares já prenunciam um entendimento racional à parte, e em alguns até se observam os primeiros bruxuleios do sentimento humano. Enquanto os cães selvagens manifestam uma só índole instintiva, feroz e idêntica em toda a sua espécie racial, os cães domésticos, sob a influência do homem, diferenciam-se de modo notável; há desde o cão heróico, o covarde, o valente, o fleumático e o jovial, assim como o animal ressentido que não olvida os maus tratos, até aquele que a dor inesquecível faz morrer junto à sepultura do dono a quem se afeiçoou incondicionalmente.
A medida que, na mesma espécie animal, os seus componentes vão-se distinguindo pela formação de uma consciência individual destacada do seu espírito-grupo diretor, também a lei cármica que dirige o conjunto passa a atuar com mais particularidade para acelerar-lhes o progresso psíquico. Ela os impulsiona para objetivos mais inteligentes e elevados sob a visão do homem e, quando preciso, providencia até a transferência do animal para outros orbes onde encontra condições mais favoráveis para apressar a sua formação consciencial.


Nenhum comentário:

Postar um comentário